Imbróglio
Hermínio Coelho se criou dentro do Partido dos Trabalhadores. Oriundo do movimento sindical encontrou no PT pessoas que pensavam como ele e tinham os mesmos ideais. Mas isso foi em outra época, quando a companheirada ia para as ruas em protesto às questões que acreditavam estarem erradas. Com as mudanças ocorridas no partido desde que Lula foi eleito presidente, Hermínio passou a ser cada vez mais uma voz pregando no deserto. Não que ele seja santo, longe disso, mas ao menos é o único que se manifesta contra algumas situações que julga serem erradas. Prova disso foi o projeto de lei 005/2011, que acabava com a segurança ao ex-governador Ivo Cassol. O PT tem três deputados na Assembleia e apenas Hermínio votou a favor de seu projeto. Ribamar Araújo votou a favor da manutenção e Epifânia se absteve.
Prefeitura
Hermínio também foi quem se movimentou para impedir o reajuste concedido pela prefeitura às empresas de ônibus no início deste ano, obtendo inclusive uma liminar, que foi derrubada depois. Também partiu de Hermínio a denúncia de que o prefeito Roberto Sobrinho e secretários haviam se hospedado em um hotel da empresa Marquise em Fortaleza. Também foi Hermínio quem denunciou diversas ilegalidades na atual administração municipal, cujo prefeito é companheiro de legenda. Mas isso vem rendendo dissabores.
Saldo
O resultado de tantas denúncias foi que Hermínio acabou se tornando útil apenas quando é preciso “detonar” o adversário. Não é novidade nenhuma o racha interno do PT e os grupos, ligados a Roberto Sobrinho ou a Fátima Cleide, se aproveitam do fato de Hermínio ser explosivo e às vezes não medir as palavras. Apenas usam o parlamentar como bucha de canhão. Hermínio nunca é requisitado para discutir questões políticas ou opinar sobre os rumos da legenda em Rondônia e ainda corre um grande risco de, nas próximas eleições, ficar fora do processo por não passar nas convenções da legenda.
Sem eco
Ao mesmo tempo, as denúncias feitas por Hermínio não encontram eco dentro do PT. Para se ter uma idéia, no caso do reajuste das passagens de ônibus, nem a executiva municipal nem a estadual se manifestaram sobre o tema, logo o PT, acostumado a promover grandes manifestações contra seus adversários. Em épocas não tão distantes, quando Carlinhos Camurça era prefeito, o próprio Roberto Sobrinho insinuava que o então chefe do executivo municipal estaria cometendo ilegalidades ao aprovar reajustes nas tarifas. No caso envolvendo a Marquise, prefeito e assessores de primeiro escalão, a única manifestação partiu do presidente municipal da legenda, Tácito Pereira que tentou negar que houvesse qualquer denúncia contra o prefeito. Declaração infeliz e desastrosa, melhor seria ter ficado em silêncio.
Por essas e outras
Que o futuro de Hermínio Coelho dentro do PT se torna cada vez mais nublado. Pelo andar da carruagem o PT não vai mudar absolutamente nada e Hermínio terá que se adaptar, no caso, deixar de denunciar a companheirada que pisa fora da linha. Se mantiver a mesma postura, Hermínio corre o risco de ficar isolado dentro do Legislativo e do próprio PT, uma vez que não consegue apoio sequer de seus companheiros de legenda.
Falando em denúncia
A comissão de ética do PT está analisando a denúncia da hospedagem do prefeito no hotel da empresa Marquise em Fortaleza, assim como os demais assessores que andaram por lá. O resultado dessa “análise” ainda é incerto, o que eles já descobriram, com certeza, é que a denúncia é verdadeira. Isso já é um avanço. Não é novidade nenhuma que petista adora reunião. E esse assunto ainda vai render muitas.
Absurdo
Há tempos PAINEL POLÍTICO vem questionando o tráfego de carretas enormes nas ruas da Capital. Nem a Câmara nem a prefeitura se mexem para resolver esse problema. Na manhã desta quarta-feira, na Rua Tenreiro Aranha, uma carreta imensa da loja Gazin estava saindo do estacionamento e bateu na lateral do carro do jornalista Alan Alex. O acidente gerou apenas danos materiais, mas poderia ter sido mais grave. O motorista da carreta disse que não conseguiu enxergar o carro porque o retrovisor tem “ponto cego”. A Gazin também não colocou ninguém para auxiliar o motorista com a manobra. Ou seja, se tivesse uma moto entre o carro e a carreta, certamente o condutor seria esmagado.
Pior
Foi esperar exatamente 59 minutos, com o carro atrapalhando o trânsito enquanto aguardava a chegada da polícia para registrar a ocorrência, que poderia ter sido feita na delegacia, mas o motorista da carreta se recusava. Nesse período, descobrimos que o batalhão de trânsito da Polícia Militar estava com apenas três viaturas nas ruas para atender toda a cidade. E não é nem por falta de veículos, é por falta de contingente.
140
Este é o número de policiais quem compõe o batalhão de trânsito da Polícia Militar em Porto Velho. Mas desse número é preciso tirar os que cumprem serviços administrativos, os que estão de férias e os que estão de licença. Efetivamente esse número cai para cerca de 80, divididos em plantões.
Inúteis
E para fechar esse cenário desastroso, temos os “abelhas” da prefeitura, aqueles que ficam amontoados em esquinas apenas multando motoristas. Nos 59 minutos que o carro ficou parado em mão dupla, não apareceu nenhum fiscal de trânsito ao menos para saber o que acontecia. Na mesma rua, pelo menos dez outros carros estacionavam em fila dupla. Os caminhões da Gazin, cujo depósito fica na Tenreiro Aranha, param em fila dupla e absolutamente nenhum fiscal aparece.
Prioridades
O que termina acontecendo é que a Polícia precisa optar por qual acidente vai atender primeiro. Os com vítimas em primeiro e só em último caso os de danos materiais. Pois bem, acidentes com vítimas são praticamente todos. Apenas uma viatura havia atendido nas primeiras horas desta quarta-feira, mais de dez ocorrências. Realmente, a situação da Polícia Militar está caótica. E o Ivo Cassol ainda leva parte desse efetivo para servir de babá. Tem alguma coisa muito errada nessa lógica.
Baixo Madeira
O administrador de São Carlos, conhecido como Ednardo, entrou em contato com PAINEL POLÍTICO nesta quarta-feira e informou que as denúncias que foram feitas pela coluna são improcedentes no que diz respeito ao uso de maquinários para aterros de quintais. Ele explicou que não sabe operar máquinas pesadas e confirmou que algumas calçadas foram quebradas em função das obras da estrada para o Cuniã. Ednardo afirmou que as obras são de responsabilidade do DER. Feitos os esclarecimentos, a coluna se coloca à disposição de moradores e comunidade em geral para denúncias. Endereços de contato no fim da coluna.
Empresas
Tem coisas no mundo empresarial que só acontecem em Rondônia e podemos citar dois fatos no mínimo inusitados. O primeiro, e mais bizarro, foi a apreensão de cervejas falsificadas no Mirante II. Os garçons serviam cerveja Colônia com rótulo da Skol e cobravam como se Skol fosse. A polícia esteve no local e acabou com a farra. Mais curioso é ver que o lucro do proprietário em cada garrafa era de apenas R$ 0,50, ou seja, R$ 12 por engradado. Já a loja da Claro Tecnocel Celulares, que funciona na Carlos Gomes disponibilizou um sistema de senhas para quem quiser comprar um telefone. Apenas dois vendedores atendem a clientela, enquanto uma outra atendente apenas vende chips. Se levarmos em conta que para comprar um aparelho é preciso tirar uma série de dúvidas, já viu, cada cliente leva em média de 20 a 30 minutos para ser atendido.
Interessante
Que esse tipo de comportamento se repete em diversas empresas de Porto Velho. Elas tratam os clientes como se eles estivessem pedindo um favor e não adquirindo um produto vendido e na maioria das vezes bem caro. Se a empresa não tem capacidade de contratar mais funcionários, que mude de ramo ou se atenha a seu tamanho. De nada adianta uma loja imensa com dois gatos pingados atendendo. A impressão que se tem quando a gente entra em alguns estabelecimentos é a mesma que sentimos quando precisamos resolver alguma coisa na secretaria municipal de Fazenda, muita demora e pouca eficiência.
Um adendo
No caso do Mirante II vale ressaltar que o local é uma concessão pública do município, explorado indevidamente, já que está sublocado para dois bares. Passou da hora da prefeitura rever essas concessões e repassar para quem realmente tem um projeto. O correto seria fazer uma concorrência entre empresas com algumas normais, tais como capital mínimo para investimentos e tempo de execução do projeto. A mesma situação se aplica aos mirantes I e III.
Mudou
Herbert Lins, presidente regional do PHS mudou seu domicílio eleitoral de Nova Mamoré para Porto Velho. Lins afirmou que a mudança ocorreu atendendo a pedidos de seus correligionários na Capital, mas que antes de definir pela troca, conversou com os filiados de Nova Mamoré.
Após o câncer é mais difícil
Estudo com mais de mil homens com câncer de próstata nos EUA concluiu que os tratamentos podem deixar uma alta porcentagem dos pacientes incapazes de ter vida sexual normal. A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association, observou que, em geral, menos da metade dos que disseram ter boa vida sexual antes do câncer recobraram a potência dois anos após a terapia. Mas, por fatores como idade, as chances de recuperação variaram: alguns tinham menos de 10% de chance de ter ereções, enquanto outros tinham 70% ou mais de chance, dois anos após a terapia. É a primeira vez que se oferece um modelo mais personalizado de previsão da recuperação sexual desses pacientes. Especialistas dizem que o estudo é importante para rebater esforços de marketing para convencer pacientes a adotar certos tipos de tratamento com falsas expectativas. "É importante ser transparente sobre os prós e os contras", afirmou o principal autor do estudo, Martin Sanda, do Centro de Câncer Dana-Farber/Harvard. "Para qualquer tratamento seria falso dizer que existe 100% ou mesmo 95% de chance de se recuperar a potência sexual." A pesquisa observou que 35% dos que tiveram a próstata removida recuperaram a potência sexual em dois anos; o mesmo índice para quem recebeu radioterapia e braquiterapia foi de 37% e 43%, respectivamente.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.com – painelpolitico@hotmail.com – www.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone9248-8911.


Imbróglio
Hermínio Coelho se criou dentro do Partido dos Trabalhadores. Oriundo do movimento sindical encontrou no PT pessoas que pensavam como ele e tinham os mesmos ideais. Mas isso foi em outra época, quando a companheirada ia para as ruas em protesto às questões que acreditavam estarem erradas. Com as mudanças ocorridas no partido desde que Lula foi eleito presidente, Hermínio passou a ser cada vez mais uma voz pregando no deserto. Não que ele seja santo, longe disso, mas ao menos é o único que se manifesta contra algumas situações que julga serem erradas. Prova disso foi o projeto de lei 005/2011, que acabava com a segurança ao ex-governador Ivo Cassol. O PT tem três deputados na Assembleia e apenas Hermínio votou a favor de seu projeto. Ribamar Araújo votou a favor da manutenção e Epifânia se absteve.
Prefeitura
Hermínio também foi quem se movimentou para impedir o reajuste concedido pela prefeitura às empresas de ônibus no início deste ano, obtendo inclusive uma liminar, que foi derrubada depois. Também partiu de Hermínio a denúncia de que o prefeito Roberto Sobrinho e secretários haviam se hospedado em um hotel da empresa Marquise em Fortaleza. Também foi Hermínio quem denunciou diversas ilegalidades na atual administração municipal, cujo prefeito é companheiro de legenda. Mas isso vem rendendo dissabores.
Saldo
O resultado de tantas denúncias foi que Hermínio acabou se tornando útil apenas quando é preciso “detonar” o adversário. Não é novidade nenhuma o racha interno do PT e os grupos, ligados a Roberto Sobrinho ou a Fátima Cleide, se aproveitam do fato de Hermínio ser explosivo e às vezes não medir as palavras. Apenas usam o parlamentar como bucha de canhão. Hermínio nunca é requisitado para discutir questões políticas ou opinar sobre os rumos da legenda em Rondônia e ainda corre um grande risco de, nas próximas eleições, ficar fora do processo por não passar nas convenções da legenda.
Sem eco
Ao mesmo tempo, as denúncias feitas por Hermínio não encontram eco dentro do PT. Para se ter uma idéia, no caso do reajuste das passagens de ônibus, nem a executiva municipal nem a estadual se manifestaram sobre o tema, logo o PT, acostumado a promover grandes manifestações contra seus adversários. Em épocas não tão distantes, quando Carlinhos Camurça era prefeito, o próprio Roberto Sobrinho insinuava que o então chefe do executivo municipal estaria cometendo ilegalidades ao aprovar reajustes nas tarifas. No caso envolvendo a Marquise, prefeito e assessores de primeiro escalão, a única manifestação partiu do presidente municipal da legenda, Tácito Pereira que tentou negar que houvesse qualquer denúncia contra o prefeito. Declaração infeliz e desastrosa, melhor seria ter ficado em silêncio.
Por essas e outras
Que o futuro de Hermínio Coelho dentro do PT se torna cada vez mais nublado. Pelo andar da carruagem o PT não vai mudar absolutamente nada e Hermínio terá que se adaptar, no caso, deixar de denunciar a companheirada que pisa fora da linha. Se mantiver a mesma postura, Hermínio corre o risco de ficar isolado dentro do Legislativo e do próprio PT, uma vez que não consegue apoio sequer de seus companheiros de legenda.
Falando em denúncia
A comissão de ética do PT está analisando a denúncia da hospedagem do prefeito no hotel da empresa Marquise em Fortaleza, assim como os demais assessores que andaram por lá. O resultado dessa “análise” ainda é incerto, o que eles já descobriram, com certeza, é que a denúncia é verdadeira. Isso já é um avanço. Não é novidade nenhuma que petista adora reunião. E esse assunto ainda vai render muitas.
Absurdo
Há tempos PAINEL POLÍTICO vem questionando o tráfego de carretas enormes nas ruas da Capital. Nem a Câmara nem a prefeitura se mexem para resolver esse problema. Na manhã desta quarta-feira, na Rua Tenreiro Aranha, uma carreta imensa da loja Gazin estava saindo do estacionamento e bateu na lateral do carro do jornalista Alan Alex. O acidente gerou apenas danos materiais, mas poderia ter sido mais grave. O motorista da carreta disse que não conseguiu enxergar o carro porque o retrovisor tem “ponto cego”. A Gazin também não colocou ninguém para auxiliar o motorista com a manobra. Ou seja, se tivesse uma moto entre o carro e a carreta, certamente o condutor seria esmagado.
Pior
Foi esperar exatamente 59 minutos, com o carro atrapalhando o trânsito enquanto aguardava a chegada da polícia para registrar a ocorrência, que poderia ter sido feita na delegacia, mas o motorista da carreta se recusava. Nesse período, descobrimos que o batalhão de trânsito da Polícia Militar estava com apenas três viaturas nas ruas para atender toda a cidade. E não é nem por falta de veículos, é por falta de contingente.
140
Este é o número de policiais quem compõe o batalhão de trânsito da Polícia Militar em Porto Velho. Mas desse número é preciso tirar os que cumprem serviços administrativos, os que estão de férias e os que estão de licença. Efetivamente esse número cai para cerca de 80, divididos em plantões.
Inúteis
E para fechar esse cenário desastroso, temos os “abelhas” da prefeitura, aqueles que ficam amontoados em esquinas apenas multando motoristas. Nos 59 minutos que o carro ficou parado em mão dupla, não apareceu nenhum fiscal de trânsito ao menos para saber o que acontecia. Na mesma rua, pelo menos dez outros carros estacionavam em fila dupla. Os caminhões da Gazin, cujo depósito fica na Tenreiro Aranha, param em fila dupla e absolutamente nenhum fiscal aparece.
Prioridades
O que termina acontecendo é que a Polícia precisa optar por qual acidente vai atender primeiro. Os com vítimas em primeiro e só em último caso os de danos materiais. Pois bem, acidentes com vítimas são praticamente todos. Apenas uma viatura havia atendido nas primeiras horas desta quarta-feira, mais de dez ocorrências. Realmente, a situação da Polícia Militar está caótica. E o Ivo Cassol ainda leva parte desse efetivo para servir de babá. Tem alguma coisa muito errada nessa lógica.
Baixo Madeira
O administrador de São Carlos, conhecido como Ednardo, entrou em contato com PAINEL POLÍTICO nesta quarta-feira e informou que as denúncias que foram feitas pela coluna são improcedentes no que diz respeito ao uso de maquinários para aterros de quintais. Ele explicou que não sabe operar máquinas pesadas e confirmou que algumas calçadas foram quebradas em função das obras da estrada para o Cuniã. Ednardo afirmou que as obras são de responsabilidade do DER. Feitos os esclarecimentos, a coluna se coloca à disposição de moradores e comunidade em geral para denúncias. Endereços de contato no fim da coluna.
Empresas
Tem coisas no mundo empresarial que só acontecem em Rondônia e podemos citar dois fatos no mínimo inusitados. O primeiro, e mais bizarro, foi a apreensão de cervejas falsificadas no Mirante II. Os garçons serviam cerveja Colônia com rótulo da Skol e cobravam como se Skol fosse. A polícia esteve no local e acabou com a farra. Mais curioso é ver que o lucro do proprietário em cada garrafa era de apenas R$ 0,50, ou seja, R$ 12 por engradado. Já a loja da Claro Tecnocel Celulares, que funciona na Carlos Gomes disponibilizou um sistema de senhas para quem quiser comprar um telefone. Apenas dois vendedores atendem a clientela, enquanto uma outra atendente apenas vende chips. Se levarmos em conta que para comprar um aparelho é preciso tirar uma série de dúvidas, já viu, cada cliente leva em média de 20 a 30 minutos para ser atendido.
Interessante
Que esse tipo de comportamento se repete em diversas empresas de Porto Velho. Elas tratam os clientes como se eles estivessem pedindo um favor e não adquirindo um produto vendido e na maioria das vezes bem caro. Se a empresa não tem capacidade de contratar mais funcionários, que mude de ramo ou se atenha a seu tamanho. De nada adianta uma loja imensa com dois gatos pingados atendendo. A impressão que se tem quando a gente entra em alguns estabelecimentos é a mesma que sentimos quando precisamos resolver alguma coisa na secretaria municipal de Fazenda, muita demora e pouca eficiência.
Um adendo
No caso do Mirante II vale ressaltar que o local é uma concessão pública do município, explorado indevidamente, já que está sublocado para dois bares. Passou da hora da prefeitura rever essas concessões e repassar para quem realmente tem um projeto. O correto seria fazer uma concorrência entre empresas com algumas normais, tais como capital mínimo para investimentos e tempo de execução do projeto. A mesma situação se aplica aos mirantes I e III.
Mudou
Herbert Lins, presidente regional do PHS mudou seu domicílio eleitoral de Nova Mamoré para Porto Velho. Lins afirmou que a mudança ocorreu atendendo a pedidos de seus correligionários na Capital, mas que antes de definir pela troca, conversou com os filiados de Nova Mamoré.
Após o câncer é mais difícil
Estudo com mais de mil homens com câncer de próstata nos EUA concluiu que os tratamentos podem deixar uma alta porcentagem dos pacientes incapazes de ter vida sexual normal. A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association, observou que, em geral, menos da metade dos que disseram ter boa vida sexual antes do câncer recobraram a potência dois anos após a terapia. Mas, por fatores como idade, as chances de recuperação variaram: alguns tinham menos de 10% de chance de ter ereções, enquanto outros tinham 70% ou mais de chance, dois anos após a terapia. É a primeira vez que se oferece um modelo mais personalizado de previsão da recuperação sexual desses pacientes. Especialistas dizem que o estudo é importante para rebater esforços de marketing para convencer pacientes a adotar certos tipos de tratamento com falsas expectativas. "É importante ser transparente sobre os prós e os contras", afirmou o principal autor do estudo, Martin Sanda, do Centro de Câncer Dana-Farber/Harvard. "Para qualquer tratamento seria falso dizer que existe 100% ou mesmo 95% de chance de se recuperar a potência sexual." A pesquisa observou que 35% dos que tiveram a próstata removida recuperaram a potência sexual em dois anos; o mesmo índice para quem recebeu radioterapia e braquiterapia foi de 37% e 43%, respectivamente.
Contatos
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