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Enviado por alexandre em 20/09/2011 17:51:13

Tecnologia
O Departamento de Estradas e Rodagens – DER, órgão do governo responsável pela manutenção das rodovias estaduais e era sempre denunciado por uma série de problemas, achou o caminho da economicidade e do controle de seus equipamentos e respectivos operadores, a implantação da tecnologia. Nesta terça-feira, o diretor do órgão, Lúcio Mosquini apresentou o sistema de controle de equipamentos pesados, que vinha sendo testado há cerca de 60 dias e agora está oficialmente em uso. E o novo sistema também vai ajudar a “pegar no flagra” aquela turma que gosta de enrolar.
Explicando
O sistema é operado via satélite e dá a localização exata de onde está operando determinado trator, pá-carregadeira, escavadeiras, enfim, todos os mais de 200 equipamentos de grande porte pertencentes ao acervo do DER. Além disso, o sistema monitora, também em tempo real, o uso desse maquinário, da hora em que liga a hora em que desliga. Cada equipamento opera dentro de uma “cerca virtual”, ou seja, ao entrar em operação em determinada área, ele vai estar delimitado a um setor de funcionamento. Se operar fora desse perímetro, o sistema emite um alerta à central em Porto Velho, portanto, aquela história da máquina que está abrindo estrada ir “quebrar o galho” do amigo do operador, acabou.
Monitoramento
O sistema também monitora o funcionamento das máquinas, se determinada peça apresentar defeito, a central será alertada. Também é possível acompanhar o consumo de combustíveis e o principal, a produtividade dos operadores. Como é registrado o tempo de uso da máquina, sabe-se exatamente a que horas os trabalhos foram iniciados e encerrados. O sistema também prima pela economia, para se ter uma idéia, o DER paga apenas o uso do canal de satélite disponibilizado para cada máquina, a quantia de R$ 1.900 por ano, o que representa pouco mais de R$ 158 por mês.
Automação
Com a implantação dessa tecnologia, o DER também elimina as velhas discussões sobre produtividade, uma vez que não são mais os delegados regionais responsáveis pelo controle desse pagamento aos operadores. O próprio sistema identifica o tempo de trabalho e já envia um relatório à folha de pagamento. Para Mosquini, só esse fator já resolve um monte de problemas, “acabando com essa interferência humana, botamos fim à denúncias contra os delegados regionais nessa questão envolvendo os operadores de equipamentos pesados”, disse o diretor nesta terça.
Ampliação
O governo deveria pegar esse exemplo e aplicar nos demais equipamentos do Estado, como camionetes que ficam à disposição de secretários e outros veículos. Certamente isso representaria uma grande solução para inúmeras situações desgastantes. Que o diga o titular da Secel.
Ribeirinhos
Em São Carlos, distrito de Porto Velho situado na margem esquerda do Rio Madeira, a prefeitura começou a construir cerca de 700 metros de calçada, o que para lá equivalem como ruas. E elas nem foram inauguradas e a caçamba e a pá carregadeira que estão sendo utilizadas na abertura da estrada para o Cuniã, estão quebrando as calçadas. A estrada vai ser aberta em função de um frigorífico que vai abater jacarés. Outro ponto que chama a atenção é que as obras das calçadas não possuem as placas informativas aos valores gastos nas obras, assim como o prazo de execução.
Cobrando
E o administrador de São Carlos, conhecido como Ednardo, opera a pá carregadeira e anda vendendo caçamba de terra a R$ 100 para aterrar quintais. Aliás, falando em administradores, seria bom a prefeitura começar a explicar quais os critérios que são adotados para nomear os responsáveis pelos distritos. Sempre tem confusão nessa administração e a população desses distritos não tem a quem recorrer.
Janela para impunidade
A 1ª turma do STF concedeu Habeas Corpus a L.M.A., motorista que ao dirigir em estado de embriaguez, teria causado a morte de vítima em acidente de trânsito. A decisão da turma, do dia 6/9, desclassificou a conduta imputada ao acusado de homicídio doloso (com intenção de matar) para homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veiculo, por entender que a responsabilização a título "doloso" pressupõe que a pessoa tenha se embriagado com o intuito de praticar o crime. O julgamento do HC, de relatoria da ministra Cármen Lúcia, foi retomado hoje com o voto-vista do ministro Luiz Fux que, divergindo da relatora, foi acompanhado pelos demais ministros, no sentido de conceder a ordem.
Então
Esse entendimento do STF abre uma porta imensa para a impunidade no Brasil. É óbvio que ninguém se embriaga com a intenção de praticar um crime (acidente), mas o motorista tem ciência que, ao beber e dirigir, a possibilidade de causar um sinistro é bem maior. Assim como ninguém pode alegar desconhecimento de norma, não se poderia em tese desqualificar o dolo nesse tipo de situação. Esta decisão do STF é claramente política, uma vez que, ao aplicar a intenção dolosa em um acidente, ia faltar cadeia para tantos infratores.
Brincando
No Brasil só se discute a severidade de penas quando o caso tem grande repercussão. Dia desses divulgamos um vídeo onde um motorista, visivelmente embriagado, atropela e mata uma mulher no Maranhão. Ora, se o sujeito mal consegue andar com seu carro em linha reta, como em sã consciência alguém diz que ele não tem a intenção de cometer um crime? Como dissemos na última coluna, as leis no Brasil são brandas porque os políticos tem medo de serem vítimas das próprias punições. Só para fechar esse assunto, o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, que em 2009 causou a morte de dois jovens ao bater seu carro a mais de 160 km/h em uma via urbana, iria a júri popular pois estava respondendo por homicídio doloso, com essa decisão do Supremo, ele passa a responder por homicídio culposo (sem intenção). Interessante que várias testemunhas afirmaram que ele chegou a sentar no banco traseiro de seu carro, mas de última hora decidiu dirigir, mesmo sem condições. O que falar para as mães que perderam seus filhos precocemente?
Novo endereço
O PSDC está de endereço novo. A sede agora fica na rua Major Amarantes, 448, no bairro Arigolândia. A informação é do presidente da legenda, Edgar Nilo Tonial, ou “Edgar do Boi”.

Cigarros e o cinema
Adolescentes que assistem a filmes em que atores aparecem fumando têm mais chance de adquirir o hábito, segundo uma nova pesquisa britânica. Os especialistas da Universidade de Bristol defendem mudanças na classificação dos filmes, impedindo que jovens com menos de 18 anos possam ser expostos a cenas que contenham alguém fumando. O estudo, publicado na revista científica Thorax, entrevistou 5 mil jovens de 15 anos de idade e analisou sua exposição a 360 sucessos de bilheteria americanos lançados entre 2001 e 2005, como Homem-Aranha, Bridget Jones e Matrix, que mostram pessoas fumando. De acordo com os resultados, os adolescentes que veem mais filmes com cenas com fumantes têm 73% mais chance de experimentar um cigarro e 50% mais chance de se tornar fumantes que aqueles menos expostos. Sabendo que outros fatores influenciam a decisão de começar a fumar, como se os pais e amigos do jovem fumam, os pesquisadores também reuniram informações sobre a vida dos adolescentes. Mesmo controlando essas variáveis, eles concluíram que aqueles expostos a cenas deste tipo tinham uma chance 32% maior de experimentar um cigarro. Segundo a pesquisa, uma classificação de 18 anos para estes filmes diminuiria o número de fumantes jovens. A recomendação já foi feita pelo Centro Britânico de Estudos para o Controle do Tabaco ao órgão responsável pela classificação de filmes no país, alegando que crianças precisam ser protegidas de "imagens especialmente sugestivas". Mas grupos de defesa do fumo discordam. "Hoje, é difícil achar um personagem principal que fume em qualquer filme com as dez maiores bilheterias. O que virá depois disso? Será que o governo deve reclassificar filmes que mostram pessoas gordas também, caso eles possam vir a ser maus exemplos?", questiona Simon Clark, diretor do grupo de fumantes Forest.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone9248-8911.



Tecnologia
O Departamento de Estradas e Rodagens – DER, órgão do governo responsável pela manutenção das rodovias estaduais e era sempre denunciado por uma série de problemas, achou o caminho da economicidade e do controle de seus equipamentos e respectivos operadores, a implantação da tecnologia. Nesta terça-feira, o diretor do órgão, Lúcio Mosquini apresentou o sistema de controle de equipamentos pesados, que vinha sendo testado há cerca de 60 dias e agora está oficialmente em uso. E o novo sistema também vai ajudar a “pegar no flagra” aquela turma que gosta de enrolar.
Explicando
O sistema é operado via satélite e dá a localização exata de onde está operando determinado trator, pá-carregadeira, escavadeiras, enfim, todos os mais de 200 equipamentos de grande porte pertencentes ao acervo do DER. Além disso, o sistema monitora, também em tempo real, o uso desse maquinário, da hora em que liga a hora em que desliga. Cada equipamento opera dentro de uma “cerca virtual”, ou seja, ao entrar em operação em determinada área, ele vai estar delimitado a um setor de funcionamento. Se operar fora desse perímetro, o sistema emite um alerta à central em Porto Velho, portanto, aquela história da máquina que está abrindo estrada ir “quebrar o galho” do amigo do operador, acabou.
Monitoramento
O sistema também monitora o funcionamento das máquinas, se determinada peça apresentar defeito, a central será alertada. Também é possível acompanhar o consumo de combustíveis e o principal, a produtividade dos operadores. Como é registrado o tempo de uso da máquina, sabe-se exatamente a que horas os trabalhos foram iniciados e encerrados. O sistema também prima pela economia, para se ter uma idéia, o DER paga apenas o uso do canal de satélite disponibilizado para cada máquina, a quantia de R$ 1.900 por ano, o que representa pouco mais de R$ 158 por mês.
Automação
Com a implantação dessa tecnologia, o DER também elimina as velhas discussões sobre produtividade, uma vez que não são mais os delegados regionais responsáveis pelo controle desse pagamento aos operadores. O próprio sistema identifica o tempo de trabalho e já envia um relatório à folha de pagamento. Para Mosquini, só esse fator já resolve um monte de problemas, “acabando com essa interferência humana, botamos fim à denúncias contra os delegados regionais nessa questão envolvendo os operadores de equipamentos pesados”, disse o diretor nesta terça.
Ampliação
O governo deveria pegar esse exemplo e aplicar nos demais equipamentos do Estado, como camionetes que ficam à disposição de secretários e outros veículos. Certamente isso representaria uma grande solução para inúmeras situações desgastantes. Que o diga o titular da Secel.
Ribeirinhos
Em São Carlos, distrito de Porto Velho situado na margem esquerda do Rio Madeira, a prefeitura começou a construir cerca de 700 metros de calçada, o que para lá equivalem como ruas. E elas nem foram inauguradas e a caçamba e a pá carregadeira que estão sendo utilizadas na abertura da estrada para o Cuniã, estão quebrando as calçadas. A estrada vai ser aberta em função de um frigorífico que vai abater jacarés. Outro ponto que chama a atenção é que as obras das calçadas não possuem as placas informativas aos valores gastos nas obras, assim como o prazo de execução.
Cobrando
E o administrador de São Carlos, conhecido como Ednardo, opera a pá carregadeira e anda vendendo caçamba de terra a R$ 100 para aterrar quintais. Aliás, falando em administradores, seria bom a prefeitura começar a explicar quais os critérios que são adotados para nomear os responsáveis pelos distritos. Sempre tem confusão nessa administração e a população desses distritos não tem a quem recorrer.
Janela para impunidade
A 1ª turma do STF concedeu Habeas Corpus a L.M.A., motorista que ao dirigir em estado de embriaguez, teria causado a morte de vítima em acidente de trânsito. A decisão da turma, do dia 6/9, desclassificou a conduta imputada ao acusado de homicídio doloso (com intenção de matar) para homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veiculo, por entender que a responsabilização a título "doloso" pressupõe que a pessoa tenha se embriagado com o intuito de praticar o crime. O julgamento do HC, de relatoria da ministra Cármen Lúcia, foi retomado hoje com o voto-vista do ministro Luiz Fux que, divergindo da relatora, foi acompanhado pelos demais ministros, no sentido de conceder a ordem.
Então
Esse entendimento do STF abre uma porta imensa para a impunidade no Brasil. É óbvio que ninguém se embriaga com a intenção de praticar um crime (acidente), mas o motorista tem ciência que, ao beber e dirigir, a possibilidade de causar um sinistro é bem maior. Assim como ninguém pode alegar desconhecimento de norma, não se poderia em tese desqualificar o dolo nesse tipo de situação. Esta decisão do STF é claramente política, uma vez que, ao aplicar a intenção dolosa em um acidente, ia faltar cadeia para tantos infratores.
Brincando
No Brasil só se discute a severidade de penas quando o caso tem grande repercussão. Dia desses divulgamos um vídeo onde um motorista, visivelmente embriagado, atropela e mata uma mulher no Maranhão. Ora, se o sujeito mal consegue andar com seu carro em linha reta, como em sã consciência alguém diz que ele não tem a intenção de cometer um crime? Como dissemos na última coluna, as leis no Brasil são brandas porque os políticos tem medo de serem vítimas das próprias punições. Só para fechar esse assunto, o deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, que em 2009 causou a morte de dois jovens ao bater seu carro a mais de 160 km/h em uma via urbana, iria a júri popular pois estava respondendo por homicídio doloso, com essa decisão do Supremo, ele passa a responder por homicídio culposo (sem intenção). Interessante que várias testemunhas afirmaram que ele chegou a sentar no banco traseiro de seu carro, mas de última hora decidiu dirigir, mesmo sem condições. O que falar para as mães que perderam seus filhos precocemente?
Novo endereço
O PSDC está de endereço novo. A sede agora fica na rua Major Amarantes, 448, no bairro Arigolândia. A informação é do presidente da legenda, Edgar Nilo Tonial, ou “Edgar do Boi”.

Cigarros e o cinema
Adolescentes que assistem a filmes em que atores aparecem fumando têm mais chance de adquirir o hábito, segundo uma nova pesquisa britânica. Os especialistas da Universidade de Bristol defendem mudanças na classificação dos filmes, impedindo que jovens com menos de 18 anos possam ser expostos a cenas que contenham alguém fumando. O estudo, publicado na revista científica Thorax, entrevistou 5 mil jovens de 15 anos de idade e analisou sua exposição a 360 sucessos de bilheteria americanos lançados entre 2001 e 2005, como Homem-Aranha, Bridget Jones e Matrix, que mostram pessoas fumando. De acordo com os resultados, os adolescentes que veem mais filmes com cenas com fumantes têm 73% mais chance de experimentar um cigarro e 50% mais chance de se tornar fumantes que aqueles menos expostos. Sabendo que outros fatores influenciam a decisão de começar a fumar, como se os pais e amigos do jovem fumam, os pesquisadores também reuniram informações sobre a vida dos adolescentes. Mesmo controlando essas variáveis, eles concluíram que aqueles expostos a cenas deste tipo tinham uma chance 32% maior de experimentar um cigarro. Segundo a pesquisa, uma classificação de 18 anos para estes filmes diminuiria o número de fumantes jovens. A recomendação já foi feita pelo Centro Britânico de Estudos para o Controle do Tabaco ao órgão responsável pela classificação de filmes no país, alegando que crianças precisam ser protegidas de "imagens especialmente sugestivas". Mas grupos de defesa do fumo discordam. "Hoje, é difícil achar um personagem principal que fume em qualquer filme com as dez maiores bilheterias. O que virá depois disso? Será que o governo deve reclassificar filmes que mostram pessoas gordas também, caso eles possam vir a ser maus exemplos?", questiona Simon Clark, diretor do grupo de fumantes Forest.
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