Painel Político : Painel Político
Enviado por alexandre em 19/09/2011 23:04:21

Tristeza
No sábado se confirmou o que muita gente já previa, que a micro-empresária Maria Lucineide Barros Leonel, 32, foi encontrada morta em um local ermo e seu assassino, frio e calculista, a matou por nada, tirou a vida de uma mulher que era batalhadora, trabalhadora e principalmente, um ser humano, alguém que não merecia ter o tipo de fim causado por um jovem de 19 anos, um fato brutal, covarde e lamentável.
Impunidade
Mas o mais lamentável é sabermos que esse elemento poderá estar solto em 6 a 8 anos, graças ao sistema penal que temos no Brasil, e que não é revisto porque os legisladores, em sua maioria, tem medo de serem presos e estarem sujeitos à leis severas, que eles mesmos criariam. O jovem deverá ser enquadrado por crime de latrocínio (roubo seguido de morte) e se arrumar um advogado, pode aguardar em liberdade, já que não foi preso em flagrante. Claro que existem fatores que agravam a situação do assassino confesso, mas qualquer estudante de direito sabe que, no máximo ele ficará oito anos preso.
Revisão
O código penal brasileiro precisa passar por uma revisão urgentemente. A sociedade está cansada de tanta impunidade, violência e descaso com a vida humana. Por aqui já tivemos diversos crimes bárbaros, cometidos por pessoas sem nenhum tipo de escrúpulo. A frieza desse tipo de homicídio nos deixa atordoados e o mais preocupante é que sabemos que esse tipo de crueldade deverá se repetir, porque quem planeja tal crime, não pensa no sofrimento que vai causar nos familiares e conhecidos das vítimas. Quer simplesmente resolver um problema imediato, seja a falta de dinheiro ou o simples desejo de ter algo que não esteja ao alcance. No caso desse jovem, ele alegou ambas necessidades, já que se declarava ‘apaixonado’ pela vítima.
Alto custo
O que deixa a sociedade extremamente indignada é saber que o tempo em que esse assassino estiver atrás das grades, vai estar comendo, bebendo e sendo protegido pelo Estado, a um custo elevado, tendo atendimento médico, odontológico, nutricionistas e quaisquer outras necessidades, que muitos cidadãos, para terem acesso, precisam se esforçar e derramar litros de suor. Não vamos aqui defender a pena de morte, mas sim uma retribuição social. Preso tem que trabalhar, quebrar pedra no sol e com corrente no tornozelo. Trabalhar nunca foi indigno, pior é ficar o dia inteiro sem fazer nada dentro de uma cela planejando qual crime vai cometer quando sair da cadeia seja pela via legal ou pela fuga.
Pistolagem
E nesta segunda-feira fomos pegos com a notícia do assassinato do jovem proprietário de um site em Ji-Paraná, que foi executado na frente da filha de 7 anos, de seu pai e de sua esposa, quando voltava para casa na noite de domingo. Crime típico de pistolagem, semelhante ao da morte da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro. É preciso que a polícia esclareça o quanto antes esse crime e prenda os responsáveis.
Brincadeira
No sábado pela manhã um caminhão arrebentou a fiação de telefonia no bairro Tucumanzal em Porto Velho. Desde então, os moradores estão sem internet e telefone na área. A OI/Brt alega que só pode mexer na fiação após a Eletrobrás Distribuição Rondônia (CERON) resolver o problema dos fios de energia. E nesse jogo de empurra, os consumidores levam a pior.
Reclamações
E já que o assunto são os consumidores, a Viacabo, empresa que vende serviços de TV por assinatura e internet em Porto Velho é campeã de reclamações por aqui. Eles não cancelam o serviço quando lhes é solicitado e a coisa vai gerando débitos. Além de tudo, ainda negativam os consumidores no SPC, sem nenhum tipo de aviso. Mas também o que se pode esperar de uma empresa que não cuida sequer de sua fachada. Desde o temporal da semana passada que a lona da placa rasgou e fica dependurada no meio da rua e nenhum funcionário se dá ao trabalho sequer de arrancar a lona.
Enquanto isso
Outros milhares de consumidores aguardam a Viacabo ampliar sua rede de distribuição, o que deveria ter sido feito por força de contrato, e nunca foi. A rede é exatamente a mesma de quando a empresa chegou por aqui, há cerca de 20 anos.
Cortes
Em Alta Floresta, a prefeitura decidiu cortar gastos depois que vários cheques foram devolvidos. A municipalidade está com um débito de R$ 100 mil por mês até o fim do ano e a maneira que o prefeito achou para pagar a conta foi descontar dos funcionários 50 por cento da produtividade dos comissionados e 25 por cento dos efetivos até que o débito seja quitado. Se a moda pega, vai ter muito servidor municipal com dinheirinho a menos no fim do mês.
Instabilidade
A empresa Locaweb, responsável pela hospedagem do site Painel Político vem apresentando instabilidade em seus servidores durante toda esta segunda-feira. Em função disso, o site estará migrando nas próximas horas para outro servidor de hospedagem e por isso continuaremos instáveis. Pedimos desculpas pelos incômodos, mas a “nova casa” garantiu que a navegabilidade será bem mais eficiente. Vamos aguardar.
Virou chacota
A situação da Universidade Federal de Rondônia – UNIR está beirando o absurdo. As federais estão em greve há quase quatro meses e a situação, pelo visto, está longe de ser resolvida. Os professores reclamam das perdas salariais, com toda a razão, e os alunos da falta de estrutura, falta de professores, denunciam desvios de recursos, acusam o reitor Januário Amaral de maracutaias e fica o dito pelo não dito. O reflexo disso é o sucateamento das universidades públicas e o crescimento das fracas instituições privadas. Nesta terça-feira pela manhã, professores e alunos vão lavar as escadarias da Unir Centro, em protesto às denúncias contra o reitor.
Político
Claro que em todo movimento estudantil existem os interesses políticos que nunca são explicitados. Um dos principais articuladores do movimento é o professor Adílson Siqueira, militante de esquerda histórico. Também por lá dá para ver as bandeirinhas vermelhas do PT, PC do B e outras legendas. Mas também é importante frisar que denúncias contra Januário Amaral não são nenhuma novidade, e não apenas dele à frente da Unir, mas também da combalida Riomar, fundação ligada à Unir e que por anos foi comandada por Januário e continua sendo.
Ligações estreitas
Januário Amaral é apadrinhado da deputada federal Marinha Raupp, assim como o secretário municipal de Saúde Willimens Pimentel.
Fechando
Confirmaram participação no ANUÁRIO ADVOGADOS DE RONDÔNIA na semana passada os escritórios de José de Almeida Júnior, Flora Castelo Branco e Amadeu Machado. Também estão confirmados Andrey Cavalcante, Nelson Canedo, Roberto Franco, Orestes Muniz, Pedro Origa, Nogueira e Vasconcelos, Juacy Loura e Manoel Veríssimo. Outros escritórios já entraram em contato e estão reservando espaço no primeiro registro do gênero em Rondônia. Contatos pelo telefone 9984-8906/3229-8673.
Álcool e o crack
O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram. O trabalho, que será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria, segue uma linha de pesquisa de Laranjeira sobre morte entre dependentes de drogas. O estudo feito entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. Entre dependentes de álcool, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas. A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas. A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone9248-8911.


Tristeza
No sábado se confirmou o que muita gente já previa, que a micro-empresária Maria Lucineide Barros Leonel, 32, foi encontrada morta em um local ermo e seu assassino, frio e calculista, a matou por nada, tirou a vida de uma mulher que era batalhadora, trabalhadora e principalmente, um ser humano, alguém que não merecia ter o tipo de fim causado por um jovem de 19 anos, um fato brutal, covarde e lamentável.
Impunidade
Mas o mais lamentável é sabermos que esse elemento poderá estar solto em 6 a 8 anos, graças ao sistema penal que temos no Brasil, e que não é revisto porque os legisladores, em sua maioria, tem medo de serem presos e estarem sujeitos à leis severas, que eles mesmos criariam. O jovem deverá ser enquadrado por crime de latrocínio (roubo seguido de morte) e se arrumar um advogado, pode aguardar em liberdade, já que não foi preso em flagrante. Claro que existem fatores que agravam a situação do assassino confesso, mas qualquer estudante de direito sabe que, no máximo ele ficará oito anos preso.
Revisão
O código penal brasileiro precisa passar por uma revisão urgentemente. A sociedade está cansada de tanta impunidade, violência e descaso com a vida humana. Por aqui já tivemos diversos crimes bárbaros, cometidos por pessoas sem nenhum tipo de escrúpulo. A frieza desse tipo de homicídio nos deixa atordoados e o mais preocupante é que sabemos que esse tipo de crueldade deverá se repetir, porque quem planeja tal crime, não pensa no sofrimento que vai causar nos familiares e conhecidos das vítimas. Quer simplesmente resolver um problema imediato, seja a falta de dinheiro ou o simples desejo de ter algo que não esteja ao alcance. No caso desse jovem, ele alegou ambas necessidades, já que se declarava ‘apaixonado’ pela vítima.
Alto custo
O que deixa a sociedade extremamente indignada é saber que o tempo em que esse assassino estiver atrás das grades, vai estar comendo, bebendo e sendo protegido pelo Estado, a um custo elevado, tendo atendimento médico, odontológico, nutricionistas e quaisquer outras necessidades, que muitos cidadãos, para terem acesso, precisam se esforçar e derramar litros de suor. Não vamos aqui defender a pena de morte, mas sim uma retribuição social. Preso tem que trabalhar, quebrar pedra no sol e com corrente no tornozelo. Trabalhar nunca foi indigno, pior é ficar o dia inteiro sem fazer nada dentro de uma cela planejando qual crime vai cometer quando sair da cadeia seja pela via legal ou pela fuga.
Pistolagem
E nesta segunda-feira fomos pegos com a notícia do assassinato do jovem proprietário de um site em Ji-Paraná, que foi executado na frente da filha de 7 anos, de seu pai e de sua esposa, quando voltava para casa na noite de domingo. Crime típico de pistolagem, semelhante ao da morte da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro. É preciso que a polícia esclareça o quanto antes esse crime e prenda os responsáveis.
Brincadeira
No sábado pela manhã um caminhão arrebentou a fiação de telefonia no bairro Tucumanzal em Porto Velho. Desde então, os moradores estão sem internet e telefone na área. A OI/Brt alega que só pode mexer na fiação após a Eletrobrás Distribuição Rondônia (CERON) resolver o problema dos fios de energia. E nesse jogo de empurra, os consumidores levam a pior.
Reclamações
E já que o assunto são os consumidores, a Viacabo, empresa que vende serviços de TV por assinatura e internet em Porto Velho é campeã de reclamações por aqui. Eles não cancelam o serviço quando lhes é solicitado e a coisa vai gerando débitos. Além de tudo, ainda negativam os consumidores no SPC, sem nenhum tipo de aviso. Mas também o que se pode esperar de uma empresa que não cuida sequer de sua fachada. Desde o temporal da semana passada que a lona da placa rasgou e fica dependurada no meio da rua e nenhum funcionário se dá ao trabalho sequer de arrancar a lona.
Enquanto isso
Outros milhares de consumidores aguardam a Viacabo ampliar sua rede de distribuição, o que deveria ter sido feito por força de contrato, e nunca foi. A rede é exatamente a mesma de quando a empresa chegou por aqui, há cerca de 20 anos.
Cortes
Em Alta Floresta, a prefeitura decidiu cortar gastos depois que vários cheques foram devolvidos. A municipalidade está com um débito de R$ 100 mil por mês até o fim do ano e a maneira que o prefeito achou para pagar a conta foi descontar dos funcionários 50 por cento da produtividade dos comissionados e 25 por cento dos efetivos até que o débito seja quitado. Se a moda pega, vai ter muito servidor municipal com dinheirinho a menos no fim do mês.
Instabilidade
A empresa Locaweb, responsável pela hospedagem do site Painel Político vem apresentando instabilidade em seus servidores durante toda esta segunda-feira. Em função disso, o site estará migrando nas próximas horas para outro servidor de hospedagem e por isso continuaremos instáveis. Pedimos desculpas pelos incômodos, mas a “nova casa” garantiu que a navegabilidade será bem mais eficiente. Vamos aguardar.
Virou chacota
A situação da Universidade Federal de Rondônia – UNIR está beirando o absurdo. As federais estão em greve há quase quatro meses e a situação, pelo visto, está longe de ser resolvida. Os professores reclamam das perdas salariais, com toda a razão, e os alunos da falta de estrutura, falta de professores, denunciam desvios de recursos, acusam o reitor Januário Amaral de maracutaias e fica o dito pelo não dito. O reflexo disso é o sucateamento das universidades públicas e o crescimento das fracas instituições privadas. Nesta terça-feira pela manhã, professores e alunos vão lavar as escadarias da Unir Centro, em protesto às denúncias contra o reitor.
Político
Claro que em todo movimento estudantil existem os interesses políticos que nunca são explicitados. Um dos principais articuladores do movimento é o professor Adílson Siqueira, militante de esquerda histórico. Também por lá dá para ver as bandeirinhas vermelhas do PT, PC do B e outras legendas. Mas também é importante frisar que denúncias contra Januário Amaral não são nenhuma novidade, e não apenas dele à frente da Unir, mas também da combalida Riomar, fundação ligada à Unir e que por anos foi comandada por Januário e continua sendo.
Ligações estreitas
Januário Amaral é apadrinhado da deputada federal Marinha Raupp, assim como o secretário municipal de Saúde Willimens Pimentel.
Fechando
Confirmaram participação no ANUÁRIO ADVOGADOS DE RONDÔNIA na semana passada os escritórios de José de Almeida Júnior, Flora Castelo Branco e Amadeu Machado. Também estão confirmados Andrey Cavalcante, Nelson Canedo, Roberto Franco, Orestes Muniz, Pedro Origa, Nogueira e Vasconcelos, Juacy Loura e Manoel Veríssimo. Outros escritórios já entraram em contato e estão reservando espaço no primeiro registro do gênero em Rondônia. Contatos pelo telefone 9984-8906/3229-8673.
Álcool e o crack
O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram. O trabalho, que será publicado na próxima edição da Revista Brasileira de Psiquiatria, segue uma linha de pesquisa de Laranjeira sobre morte entre dependentes de drogas. O estudo feito entre usuários de crack demonstrou que 30% morreram num período de 12 anos. O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. Entre dependentes de álcool, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas. A velocidade desse processo é maior entre pessoas de classes menos privilegiadas. A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone9248-8911.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia