TSE descarta 83,4 mil urnas eletrônica após fim da vida útil
Em meio a questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou o descarte de 83,4 mil urnas. Recentemente o órgão lançou edital para a contratação de uma empresa para reciclar os equipamentos. Segundo o TSE, as urnas foram usadas nas eleições de 2006 e 2008 e ficaram ultrapassadas. Elas não possuem o mecanismo de chip que garante a segurança digital. O Tribunal disse ainda que não há espaço nos depósitos para manter os equipamentos. Leia também1 Bolsonaro dispara: 'Eleição não auditável não é eleição, é fraude' 2 Voto auditável voltará a ser discutido na Câmara em agosto 3 Análise do voto auditável é adiada após tumulto e ataque ao sistema 4 MPF quer investigar Bolsonaro por questionar fraudes eleitorais 5 Bolsonaro não irá tolerar fraude: 'Não sou Jairzinho paz e amor' – A vida útil das urnas eletrônicas é de dez anos. Após esse período, elas são descartadas e recicladas. Essa medida reflete uma preocupação da Justiça Eleitoral com a preservação ambiental e, por isso, o descarte desse lixo eletrônico é realizado com grande cuidado – diz o site do TSE. O edital prevê lance inicial de 79 centavos por quilo, que rendem no mínimo R$ 965 mil à empresa vencedora. A soma do peso das baterias, bobinas, mídias é de cerca de 1200 quilos. É proibido o reuso dos componentes do equipamento. – A empresa vencedora do certame deve dar às urnas e aos suprimentos inservíveis uma destinação ecologicamente correta, de acordo com a legislação ambiental, e deve entregar um relatório final ao TSE ao término do processo – diz o órgão. |