Política : REPROVADOS
Enviado por alexandre em 13/07/2021 09:40:00

Datafolha: 38% reprovam o desempenho do Congresso
Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada hoje, pelo jornal "Folha de S.Paulo", revela que 38% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do Congresso Nacional. Na pesquisa anterior, eram 37%.

Veja o resultado:

  • Ruim/péssimo: 38%
  • Regular: 43%
  • Bom/ótimo: 14%
  • Não sabe: 5%

No levantamento anterior, divulgado em agosto de 2020, 37% classificavam o Congresso como ruim ou péssimo, 43% o avaliavam como regular e 17% apontavam o desempenho dos deputados e senadores como ótimo ou bom. Outros 4% não sabiam opinar.

A pesquisa divulgada agora ouviu 2.074 pessoas nos dias 7 e 8 de julho em 146 cidades brasileiras. Foram entrevistadas pessoas acima de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Desempenho do STF

A pesquisa também quis saber dos entrevistados a avaliação do desempenho dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Veja o resultado:

  • Ótimo/bom: 24%
  • Ruim/péssimo: 33%
  • Regular: 36%
  • Não sabe: 7%

Reprovação aos ministros do STF cresce e vai a 33%, diz Datafolha

Uma das explicações é a anulação das condenações do ex-presidente Lula


Ministros do Supremo Tribunal Federal são reprovados por 33% dos brasileiros Foto: STF/Nelson Jr

Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha, publicada nesta segunda-feira (12), indicou que a reprovação aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) cresceu. Segundo o levantamento, 33% dos entrevistados consideram a atuação dos magistrado “ruim ou péssima”. Já 24% afirmam que os 11 ministros têm “boa ou ótima” atuação. Para 36%, é regular. E 7% não souberam responder.

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Em pesquisa semelhante, em agosto de 2020, o índice de reprovação era de 29%. E 27% dos entrevistados avaliavam positivamente o trabalho do STF.

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Apesar do crescimento, os quatro pontos percentuais de diferença estão no limite da margem de erro. No entanto, é improvável que, na prática, a avaliação tenha se mantido estável.

A pesquisa demonstra que o índice de reprovação é ainda maior entre os eleitores do presidente Jair Bolsonaro, com 49% deles afirmando que os ministros exercem sua função de maneira “ruim ou péssima”.

Os ministros também são mais rejeitados pelos entrevistados homens (37%), com nível superior completo (41%) e que não têm a intenção de se vacinar contra a Covid-19 (46%).

O recorte por região do país aponta que o Sul é o que tem o maior índice de reprovação (37%), enquanto no Nordeste o índice cai para 30%.

Entre os fatores que podem ter contribuído para o aumento da rejeição aos ministros está a decisão de tornar o ex-juiz Sergio Moro suspeito nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março deste ano, a Corte anulou as condenações do petista na Lava Jato, tornando-o elegível para se candidatar nas próximas eleições.

Na contramão dos críticos, os ministros gozam de boa reputação entre os entrevistados com escolaridade de nível fundamental (27%), assalariados sem carteira assinada (28%) ou eleitores do PT (31%).

A pesquisa do Datafolha foi realizada presencialmente nos dias 7 e 8 deste mês e ouviu 2.074 pessoas de 146 municípios. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Renan fala que Bolsonaro faz apologia ao golpe

Poder 360

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid do Senado, fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro, hoje. Segundo o congressista, “tudo é possível vindo de Bolsonaro”, inclusive “apologia ao golpe”.

“Palavrão? Xingamento a autoridades? Apologia ao golpe? Cloroquina? Crise de soluços? Tudo é possível vindo de Bolsonaro. Espírito público e decoro, não. Mais uma semana”, escreveu em publicação no Twitter.

Na última semana, Bolsonaro fez declarações contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Roberto Barroso. Na ocasião, o presidente também sugeriu que as eleições de 2022 podem não acontecer.

Além disso, o mandatário disse que não vai responder a carta enviada à Presidência da República pelo secretário da CPI da Covid, Leandro Bueno, na quinta-feira. No documento, senadores cobram explicações do presidente sobre o caso Covaxin.


Após ameaças, Mourão diz que eleições serão realizadas

Na contramão das declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse, na manhã de hoje, que haverá, sim, eleições no ano que vem. A afirmação foi feita em entrevista à CNN.

Na última quinta-feira, durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que as “eleições do ano que vem serão limpas”, em referência ao voto impresso, “ou não teremos eleições”.

O titular do Palácio do Planalto tem colocado o voto impresso como condição para legitimar o sistema eleitoral. O de hoje – pelo qual o atual chefe do Executivo nacional foi eleito para consecutivos mandatos como deputado federal e para presidente da República, em 2018, – tem urnas eletrônicas sem impressão dos votos e, segundo Bolsonaro, permite fraudes.

Os ataques de Bolsonaro não se limitam às urnas e se estendem a autoridades da Suprema Corte, como o ministro Luís Roberto Barroso, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro já afirmou que o magistrado tem “interesse pessoal” em barrar a impressão do voto.

“Por que o Barroso não quer mais transparência nas eleições? Porque tem interesse pessoal nisso. Ele está se envolvendo numa causa como essa e interferindo no Legislativo. Isso é concreto, porque, depois da ida dele ao Parlamento, várias lideranças trocaram os integrantes por parlamentares que vão votar contra o voto impresso”, acusou Bolsonaro.

O Supremo Tribunal Federal respondeu às provocações de Bolsonaro, que, segundo Barroso, foram “lamentáveis quanto à forma e ao conteúdo”. “A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, salientou o ministro.

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