Política : NÃO TEMAS
Enviado por alexandre em 05/03/2021 09:09:11

Bolsonaro cita a Bíblia ao falar sobre a pandemia e diz "não temas"
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (4) que é preciso “enfrentar o problema de peito aberto” e parar de “frescura”. Bolsonaro voltou a apelar para que governadores e prefeitos não adotem medidas restritivas para conter a crise sanitária.

O chefe do Executivo também disse que gostaria de ter o poder para definir a política de enfrentamento ao vírus. Contrário a medidas de fechamento, Bolsonaro voltou a elogiar o “homem do campo” por ter continuado a produzir durante a pandemia da Covid-19.

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– Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram. Nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos? A própria Bíblia diz, em 365 citações, ela diz: “não temas” – disse o presidente da República, em evento de inauguração de trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão (GO).

VACINAS
Sobre a compra de vacinas, Bolsonaro disse que o governo é responsável e está “fazendo o que é certo”. Ele citou a chegada de 20 milhões de imunizantes este mês e outras 40 milhões de doses em abril.

– Nunca nos afastamos de buscar vacinas, mas eu sempre disse uma coisa: elas têm que passar pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – comentou.

INAUGURAÇÃO
O presidente participou nesta quinta-feira (4) do evento de inauguração de trecho de 172 quilômetros da ferrovia Norte-Sul entre os municípios de São Simão (GO) e Estrela D’Oeste (SP). Na cerimônia, o governo também entregou um ponto do programa Wi-fi na Praça, iniciativa do Ministério das Comunicações. Acompanharam a inauguração os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Fábio Faria (Comunicações), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

*Estadão

Governo negocia valor do auxílio entre R$ 162 e R$ 367

Quem disse que o Congresso não faz mágica? Em vez de definir o valor do auxílio na Proposta de Emenda Constitucional, chamada de PEC Emergencial, foi votado um valor total a ser gasto. Ficou em R$ 44 bilhões. As informações são do blog do Tales Faria.

Agora o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Bolsonaro (sem partido) e os congressistas pegarão suas maquininhas de calcular e negociarão o valor do auxílio durante mais um período da pandemia, e quantas pessoas receberão.

São várias hipóteses. Variam desde R$ 162 para cada um, se forem os mesmos 67,8 milhões de beneficiados do ano passado, até R$ 367, se ficar só para 30 milhões de pessoas, como sugeriu o ministro da Economia.

Basta dividir os R$ 44 bilhões aprovados pelos parlamentares pelo número de pessoas a ser beneficiadas.

Se forem R$ 300 - como líderes da base governista e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, têm defendido – o auxílio emergencial chegará a quase 37 milhões de beneficiados. Se forem R$ 250, como já aceita a área econômica, o auxílio atingirá 44 milhões de pessoas. Clique aqui e confira a matéria completa.

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