Política : HERMANOS
Enviado por alexandre em 30/11/2020 08:42:25

Bolsonaro se encontra com o presidente da Argentina nesta segunda-feira (30)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reunirá na manhã desta segunda-feira (30) com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. O encontro, marcado para 11h30, ocorrerá por videoconferência.

Durante as últimas eleições presidenciais na Argentina, no ano passado, Bolsonaro declarou apoio publicamente à reeleição do então presidente do país, Maurício Macri, e se negou a cumprimentar Fernández pela vitória.

Fernández é peronista, de centro-esquerda, e tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner. Ambos mantêm boa relação com o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT), arquirrival de Bolsonaro.

“Acho que a Argentina escolheu mal. O primeiro ato do Fernández foi já Lula Livre, dizendo que ele está preso injustamente. Já disse a que veio”, disse Bolsonaro, em outubro de 2019, durante viagem a Abu Dhabi.

Bolsonaro também disse que a Argentina poderá virar, com a eleição de Fernández, uma “nova Venezuela” – país comandado pelo ditador Nicolás Maduro e que passa por uma grave crise social.

A data do encontro entre Bolsonaro e Fernández marca o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Argentina, comemorado desde 2018. Foi em 30 de novembro também que foi assinado a Declaração do Iguaçu, considerado o precursor do Mercosul.

O tratado foi assinado em 1985 pelos presidentes da Argentina, Raúl Alfonsín, e do Brasil, José Sarney – em uma fase de redemocratização. A ideia era que os dois países se integrassem econômica e politicamente.


https://img.r7.com/images/ae-bruno-reis-2000-29112020233132105?dimensions=660x360&&&&&resize=660x360&crop=1500x818+0+116&&&&resize=660x360&crop=1500x818+0+116

Os partidos MDB, DEM e PSDB dominaram o comando das capitais brasileiras depois de definidos todos os prefeitos com os resultados do 2º turno das eleições municipais 2020 do último domingo (29).

Agora, as 25 capitais têm os chefes do executivo municipal escolhidos, com exceção de Brasília, onde não há eleição para prefeito, e Macapá (AP), que teve o pleito adiado por causa de problemas no fornecimento de energia elétrica – a votação será nos dias 6 e 20 de dezembro.

O MBD foi o partido que mais elegeu prefeitos nas capitais, vencendo em cinco delas. Em segundo lugar, aparecem o DEM e o PSDB, com quatro capitais cada um.

Na sequência, o PDT, o PP, o PSB e o PSD venceram em duas capitais cada. Já Avante, Podemos, PSOL e Republicanos ficaram com uma capital cada.

Pela primeira vez, o PT terminou as eleições sem comandar uma capital, após derrota de Marília Arraes no Recife (PE) e de João Coser em Vitória (ES). A primeira vitória, em Fortaleza (CE), com Maria Luiza Fontenele, havia sido em 1985.

Veja os candidatos e partidos eleitos nas capitais: Continue lendo

Eleitor com chapeu de "Zé Pilintra", entidade da umbanda, vota no Ciep Ayrton Senna, na Rocinha, Zona Sul do Rio Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

A abstenção foi maior no segundo turno das eleições municipais deste domingo na comparação com pleitos anteriores. Ao todo, 29,5% do eleitorado brasileiro não foram às urnas, mantendo a tendência de alta do não comparecimento registrada no primeiro turno. A taxa é a maior desde ao menos 2000, quando a abstenção ficou em 16,2%.

São pouco mais de 11,3 milhões de eleitores que não optaram por um candidato a prefeito nas 57 cidades com segundo turno. Em 2016, 21,6% não compareceram no segundo turno, o equivalente a 7,1 milhões de eleitores.

Se comparado ao primeiro turno, há aumento no número de brasileiros que não compareceram. No último dia 15, 23,14% dos eleitores não foram às urnas.

O crescimento da abstenção, como no primeiro turno, já era aguardado por cientistas políticos e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em virtude das limitações de mobilidade causadas pela pandemia de Covid-19.

— É um número maior do que nós desejaríamos, mas é preciso ter em linha de conta que nós realizamos eleições no meio de uma pandemia e que muitas pessoas deixaram de votar, muitas por estarem com a doença, muitas por estarem com sintomas e muitas por estarem com medo. O ideal era que a abstenção fosse menor. As consequências do não comparecimento na verdade são pequenas. Realizar eleições no meio da pandemia com mais de 70% de comparecimento não deixa de ser um dado a ser celebrado, disse o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso. Continue lendo

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia