Política : RACHADINHAS
Enviado por alexandre em 05/11/2020 09:17:48

Bolsonaro se estressa após Flávio ser denunciado no caso das rachadinhas

Por Bela Megale/O Globo

Em 20 de outubro, um dia depois do Ministério Público do Rio protocolar a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso do pagamento de “rachadinhas”, Jair Bolsonaro teve um rompante em seu gabinete, no Palácio do Planalto. 

A irritação do presidente naquela terça-feira foi tamanha que funcionários ouviram suas reclamações, em alto e bom som, sobre o MP do Rio, do lado de fora do gabinete. Bolsonaro criticou os investigadores e, mais uma vez, disse que Flávio é perseguido por ser seu filho.

Segundo auxiliares do presidente, o episódio aconteceu após o MP ajuizar a denúncia contra o seu filho “01” no Órgão Especial do Tribunal de Justiça fluminense, pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro junto a Fabrício Queiroz.

Apesar de a denúncia ter sido oferecida há mais de 25 dias, a informação só foi tornada pública pelo MP do Rio no início da madrugada de ontem, em meio à apuração da eleição presidencial dos Estados Unidos.

Manifestação de trabalhadores de setores como transporte urbano e de cargas, telecomunicações, call centers, indústria têxtil e outros em favor da desoneração da folha, na véspera da votação no Congresso. Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob

A prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, aprovada na terça-feira pelo Congresso, evitará um aumento de custos para as empresas e cortes de postos de trabalho, segundo entidades. Em alguns segmentos, como o têxtil e o de máquinas, contratações foram retomadas e podem ganhar tração.

Vivien Suruagy, à frente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contiq) e da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Redes de Telecom e Informática (Feninfra), destaca que a pandemia ampliou a demanda por serviços no setor, que reúne 137 mil empresas e emprega 2,2 milhões de trabalhadores.

— Sem a desoneração da folha, o setor precisaria demitir 500 mil trabalhadores em 2021. Com a desoneração mantida, além de preservar esses postos, pode abrir outras 520 mil vagas, diz.

John Anthony von Christian, presidente da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), faz leitura similar.

— Com a desoneração preservada, não haverá demissão para compensar a alta de custos. O setor poderá crescer 10% em geração de emprego em 2021.

Indecisão afetava preços

Sindicatos também destacaram a derrubada do veto.

— A medida estimula a economia, diminui os custos de produção e abre caminho para manutenção e até para geração de empregos, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Para Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a indecisão sobre o tema dificultava a formação de preços. Continue lendo

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