Política : VAI COMPRAR!
Enviado por alexandre em 04/11/2020 09:36:44

Bolsonaro não opção e vai comprar a vacina chinesa, avalia militares

Militares do alto escalão das Forças Armadas avaliam que o presidente Jair Bolsonaro não tem outra opção a não ser a de comprar a vacina produzida em parceria entre a China e o Instituto Butantan, caso ela seja a primeira a ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As declarações do chefe do Executivo de que não compraria a vacina chinesa repercutiram mal nas Forças Armadas.

Os generais do Exército e oficiais da Força Aérea e da Marinha compactuam com a visão do vice-presidente, Hamilton Mourão, de que o governo federal deve adquirir as doses. “O presidente foi muito infeliz nas declarações. Se a vacina chinesa for aprovada pela Anvisa, tem que comprar. Não tem outra opção”, disse um general ouvido pelo Blog do Vicente.

Auxiliares da presidência já avaliam que Bolsonaro pode mudar de ideia em breve e autorizar a compra da CoronaVac, embora continue sendo contra a vacinação obrigatória. São Paulo se prepara para adquirir 46 milhões de doses. Mas o Instituto Butantan já declarou que pode realizar uma produção em larga escala, se necessário.

As declarações sobre a vacina e em relação à Amazônia têm gerado indisposição entre o presidente e seu vice, que se articula para apagar a imagem de que o governo é conivente com o desmatamento. Mourão viaja nesta semana para o Amazonas, acompanhado de vários embaixadores estrangeiros. Quer mostrar as ações feitas pelo governo para o combate às queimadas.

O senador Flávio Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou nesta quarta-feira (04) que denunciou ao Tribunal de Justiça do Estado o senador Flávio Bolsonaro, o assessor Fabrício Queiroz e mais 15 pessoas pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita, ocorridos entre os anos de 2007 e 2018.

De acordo com o MP, a denúncia foi ajuizada no dia 19 de outubro, e redistribuída na terça-feira (03) ao desembargador responsável pelo processo. Ao assumir o caso, o magistrado decretou sigilo no processo. Por isso, a promotoria não divulgou mais detalhes sobre o caso.

Segundo os promotores, o congressista, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, cometeu os crimes quando era deputado estadual, no Rio de Janeiro. Investigações apontaram indícios de que ele praticava a chamada “rachadinha”, no gabinete que mantinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Eles dizem que o senador obrigava os funcionários comissionados a repassarem a ele parte dos salários que recebiam. Os supostos crimes aconteceram de 2007 a 2018.

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