Brasil : LOBO-GUARÁ
Enviado por alexandre em 31/08/2020 23:05:23

Nota de R$ 200 começa a circula quarta-feira (02), diz Banco Central

O Banco Central informou que lançará, às 13h30 da próxima quarta-feira (02), a nova nota de R$ 200. A cédula, com a imagem do lobo-guará, começa a circular no mesmo dia.

A imagem da foto, no entanto, permanece sob sigilo. O desenho, a cor e as informações de segurança só serão revelados na quarta-feira, quando a cédula entrará em circulação.

Essa será a sétima cédula da família de notas do Real. O Banco Central encomendou à Casa da Moeda a produção, até dezembro, de 450 milhões de cédulas do novo valor.

Essa será a primeira cédula de um novo valor da família do real em 18 anos. A última cédula, a de R$ 20, tinha sido lançada em 2002.

Um ano antes, em 2001, surgiu a nota de R$ 2. No meio tempo, houve a aposentadoria da nota de R$ 1, em 2005.

Em comum, os lançamentos de cédulas têm um mesmo objetivo: diminuir as transações feitas com dinheiro vivo, economizando com impressão de papel moeda.

Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas.

Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie. Apenas segundo números da Caixa Econômica Federal, mais de 20 milhões de saques foram feitos até essa quarta-feira.

Lobo-guará

O animal escolhido para a nova nota, o lobo-guará, foi o terceiro colocado em uma pesquisa feita pelo Banco Central em 2000. A instituição perguntou à população quais espécimes da fauna gostariam de ver representados no dinheiro brasileiro.

O primeiro lugar foi a tartaruga marinha, usada na cédula de R$ 2. O segundo, o mico leão dourado, incorporado na cédula de R$ 20.


Imagem do avião KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira Foto: TENENTE HEITOR/FAB

ÉPOCA

Capitão reformado do Exército, o presidente Jair Bolsonaro encaminhará ao Congresso nesta segunda-feira (31) sua proposta de Orçamento para 2021 destinando uma fatia considerável do aumento das despesas às Forças Armadas. Segundo apuração da BBC News Brasil, a proposta incluirá uma previsão de R$ 110,7 bilhões para as despesas primárias do Ministério da Defesa, alta de 4,7% em relação ao aprovado para a pasta em 2020 (R$ 105,7 bilhões).

Caso o valor se confirme, esse aumento de R$ 5 bilhões representará praticamente um sexto de todo o crescimento de gastos que a União poderá realizar. Devido à regra do Teto de Gastos, o limite de despesas primárias (gastos não financeiros) do governo federal só pode crescer no próximo ano 2,13%, o equivalente à inflação acumulada nos 12 meses encerrados em junho. Isso significa um aumento de apenas R$ 31 bilhões, para R$ 1,485 trilhão.

Por causa da pandemia de coronavírus, o governo foi autorizado neste ano pelo Congresso a romper o Teto de Gastos. Mas a regra deve voltar a valer em 2021. Dessa forma, para que o governo garanta em sua proposta de Orçamento um percentual de crescimento maior que a inflação para as Forças Armadas, ele terá que prever cortes em outras áreas.

No caso do Ministério da Educação, a própria pasta reconheceu por meio de nota que a previsão é de corte de R$ 4,2 bilhões em suas despesas discricionárias (gastos primários não obrigatórios) na proposta do governo para 2021, o que resultaria em repasse R$ 1 bilhão menor às universidades federais. Continue lendo

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