Política : O ESPERADO
Enviado por alexandre em 07/08/2020 09:01:36

Governo Bolsonaro é aprovado por 45% e desaprovado por 45%

Poder360

Pesquisa PoderData confirma a tendência de melhora na aprovação do governo de Jair Bolsonaro e também de avanço da avaliação positiva do trabalho do presidente.

O levantamento mostra que a atual administração federal tem 45% de aprovação e 45% de desaprovação. A avaliação positiva do governo ficou 2 pontos percentuais acima da verificada na última pesquisa, realizada há 15 dias, de 20 a 22 de julho, quando era de 43%. A variação está no limite da margem de erro (2 pontos percentuais).

Há 2 meses, a administração federal era rejeitada por 50% e aprovada por 41%. A diferença era de 9 pontos. Agora há empate, com 45% de cada lado.

O aumento coincide com o período em que Bolsonaro passou a evitar falar com a imprensa ou fazer ataques a adversários.

Estratificação

Considerando a avaliação estratificada da avaliação do governo Bolsonaro, o levantamento mostra que os homens passaram a aprovar mais o Executivo. Há duas semanas, 49% avaliavam bem. Agora, são 58%. Na região Sul, a percepção positiva passou de 46% para 55% no período.

Os dados apontam ainda que caiu o percentual de jovens (pessoas de 16 a 24 anos) que rejeitam a administração federal. Há 15 dias, eram 46%. Agora são 39%. O mesmo ocorreu com quem mora no Sudeste. No período, a desaprovação na região caiu de 51% para 43%. Já no Centro-Oeste, subiu de 30% para 45%.

Trabalho de Bolsonaro

O PoderData também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. A avaliação positiva do desempenho pessoal de Bolsonaro teve variação positiva dentro da margem de erro. Há duas semanas, era de 30%. Passou para 32%.

A atuação do chefe do Executivo é rejeitada por 41%. Há 15 dias, o grupo totalizava 43%. Há 45 dias, esse grupo abrigava 48% dos entrevistados. Os dados mostram que há trajetória de queda no indicador.

A proporção dos que consideram o desempenho do presidente regular foi de 23% para 25%. Continue lendo


Em resposta ao presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Jayme Campos (DEM-MT), a advocacia da Casa recomendou arquivamento da representação contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Conselho de Ética. A advocacia entendeu que o lapso temporal dos fatos narrados na petição impede o prosseguimento da representação.

O órgão de assessoramento afirma que é necessário que os atos praticados sejam contemporâneos à legislatura e entende que esse requisito não foi encontrado, o que impede a responsabilização política do filho do presidente Jair Bolsonaro no âmbito do Senado.

Em fevereiro de 2020, Rede, Psol e PT pediram a cassação do mandato do senador Flávio por sua ligação “forte e longeva” com as milícias no Rio de Janeiro. Em maio, os partidos complementaram a  representação elencando uma série de desvios de condutas que consideraram configurar quebra de decoro parlamentar. Na ocasião, o suplente do senador, o empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ), relatou à Folha de S.Paulo que Flávio Bolsonaro teria sido informado com antecedência sobre o deflagramento da Operação Furna da Onça, da Polícia Federal, que investiga denúncias de “rachadinha” na Alerj.

O senador Jayme Campos solicitou parecer da Advocacia do Senado em fevereiro, pouco antes da decretação do estado de calamidade. A entrevista de Paulo Marinho suscitou aditamento à representação e levou a Rede a pedir urgência na análise da representação.

A advocacia afirma que o aditamento feito em maio não pode ser considerada como fato novo porque continua fazendo referência a eventos ocorridos no ano de 2018 e, portanto, anteriores à legislatura atual. Continue lendo

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