Política : A POSSE
Enviado por alexandre em 17/07/2020 08:42:45

Ministro da Educação toma posse

Em discurso de posse como ministro da Educação, o professor e pastor Milton Ribeiro fala de “diálogo com acadêmicos e educadores”, de “incentivo a cursos profissionalizantes” e desmente que tenha incitado a “violência física na educação escolar”. Com Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro participou virtualmente da cerimônia e assinou a nomeação do Palácio da Alvorada. 

“Jamais falei em violência física na educação escolar e nunca defenderei tal prática, que faz parte de um passado que não queremos de volta”, disse, Milton Ribeiro, no discurso. A fala do novo ministro é a primeira declaração que ele faz menção ao conteúdo de vídeo de 2016, em que ele, na condição de pastor durante um culto, defende que a dor deve ser usada para educar crianças. A gravação circula na internet desde que o presidente da República o anunciou como novo ministro da Educação, na sexta-feira passada. 

“A correção é necessária pela cura. Não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves. Talvez uma porcentagem muito pequena de criança precoce, superdotada, é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: deve sentir dor”, disse Ribeiro, na gravação, mesmo após a sanção da Lei da Palmada, que, desde 2014, estabelece que crianças sejam educadas e cuidadas sem o uso de castigo físico ou de “tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação”. 

No discurso de posse, após negar ter defendido violência física, Milton Ribeiro mudou o foco para a importância de proteger a integridade dos professores: “Vale lembrar que, devido à implementação de políticas e filosofias educacionais equivocadas, em meu entendimento, que desconstruíram a autoridade do professor em sala de aula, o que existe agora, por muitas vezes, é episódios de violência física de alguns alunos contra o professor”. Continue lendo


O presidente Jair Bolsonaro durante transmissão ao vivo nas redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu nesta quinta-feira (16) a permanência dos ministros Ricardo Salles e Eduardo Pazuello nas pastas do Meio Ambiente e Saúde, respectivamente. 

“Salles fica e Pazuello fica. A gente lamenta aquela reunião reservada em que não se mede palavras em que Salles disse que ia passar a boiada. Ele dizia que ia desregulamentar muita coisa, não permitir cometer crimes”, defendeu. 

Ele se referia à reunião ministerial de 22 de abril, em que Salles diz que governo deveria aproveitar a pandemia do novo coronavírus para “passar a boiada” no meio ambiente.

“Ricardo Salles, para mim, está fazendo um trabalho excepcional”, defendeu o presidente, que chamou de “xiitas” os ministros de governos anteriores, como Marina Silva e Carlos Minc. 

Em defesa da permanência de Pazuello no Ministério da Saúde, Bolsonaro criticou os que dizem que houve “militarização” no governo. Ele citou que nove dos 23 ministros são militares, mais o vice-presidente Hamilton Mourão. “É a infantaria tomando conta dos ministérios do Brasil”, afirmou.

‘Seita ambiental’

O meio ambiente foi um dos temas principais da live semanal do presidente nas redes sociais, em que chamou a Europa de “seita ambiental”. 

“A Europa é seita ambiental, eles não preservaram nada do seu meio ambiente e querem vir em cima de nós, de forma injusta, porque é uma briga comercial também”, disse.  Continue lendo

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