Política : NAS TETAS
Enviado por alexandre em 14/07/2020 09:07:01

Plano de saúde do Senado tem viúvas, filhos e até político condenado na lista

A população que vive na capital da República tem três senadores eleitos pelo Distrito Federal que representam, em tese, seus interesses. Mas os cidadãos pagam plano de saúde a 21 usuários vinculados a políticos que ocupam ou ocuparam, no passado, esses mandatos pelo DF. Entre os beneficiários, estão viúvas de ex-senadores, político condenado e até quem já morreu.

Todos podem usufruir de uma rede ampla de atendimento e também têm limite anual de R$ 32,9 mil para reembolso de despesas médicas, hospitalares, psicológicas e odontológicas. Cada um contribui com uma cota mensal simbólica para ter acesso ao benefício.

Condenado por cobrar propinas durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, no âmbito da Operação Lava Jato, Gim Argello está entre os beneficiários do plano de saúde do Senado, assim como a mulher dele, Márcia Cristina Lanzilote Varandas Argello. Gim ficou preso por três anos e acabou solto em junho de 2019, após cumprir um quinto da pena.

Segundo dados informados a partir da Lei de Acesso à Informação (LAI), a relação das pessoas vinculadas ao plano de saúde apresentada pelo Senado contém o nome da mãe do senador Izalci Lucas (PSDB), Maria Ferreira de Melo, que morreu em agosto do ano passado após sofrer infecção generalizada. À coluna, Izalci disse que comunicou o órgão sobre o falecimento na semana seguinte e deu baixa no cadastro da mãe no plano de saúde à época.

Na lista dos beneficiários do plano de saúde também estão Vera Lúcia Teodoro dos Santos, Alda Maria Gontijo Corrêa, Marli Gonçalves de Faria e Marta Bittar Cury. Elas são, respectivamente, viúvas dos ex-senadores João Assis Meira, Maurício Corrêa, Pedro Henrique Teixeira e Lindberg Aziz Cury (suplente de José Roberto Arruda). Continue lendo


O professor e pastor presbiteriano Milton Ribeiro, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o novo ministro da Educação, chegou a Brasília nesta segunda-feira (13), mas disse que ainda não tem data para tomar posse no cargo.

“Depende da Presidência”, disse Ribeiro, questionado se tomará posse ainda nesta semana. O novo ministro também disse não saber se Bolsonaro participará do evento.

O presidente da República afirmou que se submeterá a um novo teste para a Covid-19, para saber se continua portador do vírus.

Caso o novo teste dê negativo, Bolsonaro poderá retomar a rotina de agendas externas. O exame será realizado nesta terça-feira (14) e, diz o presidente, deverá ficar pronto em poucas horas.

Na chegada a Brasília, Milton Ribeiro também não quis se manifestar a respeito de um dos principais temas de educação em debate no Congresso, a proposta de prorrogação do Fundo de Financiamento da Educação Básica (Fundeb). 

A expectativa era de que o projeto do novo Fundeb fosse votado na Câmara ainda nesta semana. No entanto, a deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), relatora da proposta de emenda à Constituição (PEC), afirmou que o Planalto pediu que os deputados esperassem que Ribeiro tome conhecimento da proposta e possa se posicionar.

MEC

O Ministério da Educação está sem um titular empossado há quase um mês, quando Abraham Weintraub deixou a função em 18 de junho. Desde então, a gestão temporária está a cargo do secretário-executivo, Antonio Paulo Vogel. Continue lendo

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