Regionais : O uso correto da máscara é fundamental para evitar a proliferação da Covid-19
Enviado por alexandre em 04/07/2020 19:44:21


1f05b582 5e7b 4197 90ca a92a3431bed3 - PROTEÇÃO EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS: O uso correto da máscara é fundamental para evitar a proliferação da Covid-19

Em tempos de pandemia devido ao novo coronavírus, a utilização das máscaras é indicada para evitar a proliferação da doença. A recomendação tem como base a proteção coletiva, uma vez que muitas pessoas estão infectadas e ainda não apresentaram sintomas da doença. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reitera as orientações e instruções do Ministério da Saúde sobre confecção e lavagem de máscaras caseiras, por exemplo.

De acordo com os dados a Fiocruz recomenda que as pessoas façam o uso correto da máscara caseira, não a compartilhando com familiares, não tocando o rosto depois de colocá-la e fazendo a sua limpeza conforme orientação do MS, que reforça ainda a necessidade de manutenção do isolamento social e das medidas de higiene.

Segundo as informações do Ministério da Saúde, o uso de máscara de proteção é uma medida essencial para a proteção do sistema respiratório em diversas ocasiões, como é o caso de trabalhadores expostos a agentes físicos, químicos ou biológicos que podem desencadear doenças; de pessoas portadoras de doenças transmissíveis por meio de gotículas e aerossóis contaminados; e de pessoas que cuidam de indivíduos enfermos. Além disso, o uso de máscara é recomendado para pessoas que sejam portadoras de doenças que possam ser transmitidas via respiratória.

De acordo com novo estudo realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos, o uso de máscaras confere mais proteção do que apenas o distanciamento social ou a higienização das mãos. Mas isso não quer dizer que você deve apenas usar máscara e esquecer das outras medidas e sim adotar todas elas.

Vale ressaltar ainda que pesquisas recentes mostraram que a principal forma de contaminação pelo coronavírus é de pessoa para pessoa, através de gotículas expelidas quando uma pessoa infectada espirra, tosse ou fala – mesmo que essa pessoa não esteja apresentando sintomas. Daí a importância do uso generalizado das máscaras. A Organização Mundial da Saúde orienta que as máscaras devem ser usadas em público para ajudar a impedir a propagação do coronavírus. Por outro lado, a organização ressalta que é de suma importância que o uso de máscaras venha acompanhado de outras medidas, como distanciamento social, evitar tocar o rosto e higienização constante das mãos.

Outro estudo recente da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, oferece novas evidências de que as máscaras podem ser cruciais para evitar uma nova onda de infecções. A pesquisa afirma que os lockdowns sozinhos não serão suficientes para impedir futuras ondas de contágio, a não ser que isso seja combinado com o uso massivo de máscaras para retardar a propagação da doença.

Cuidados em relação às máscaras caseiras e à proteção contra a COVID-19

As máscaras caseiras podem ser produzidas com qualquer tipo de tecido, devendo apresentar uma camada dupla de tecido e elásticos ou tiras para que possa ser presa acima das orelhas e na nuca, protegendo o nariz e a boca; Tenha sempre duas máscaras quando sair, caso uma suje ou fique úmida, a troca deve ser efetuada; Chegando a sua casa, lave as máscaras com água e sabão, podendo também ser usada água sanitária, deixando-a de molho nela por cerca de 30 minutos; Mesmo que a máscara possa ser reutilizada, ela é de uso individual, ou seja, cada pessoa, mesmo que da mesma família, deve ter as suas.

Veja dicas de como agir caso o uso da máscara cause sensação de abafamento e irrite a pele.

Máscara de proteção x pele oleosa

O ideal é lavar bem o rosto com os produtos indicados antes de colocar a máscara, evitar o uso de maquiagem pesada e também lembrar de trocar a máscara a cada 2 horas para evitar que ela fique molhada, diminuindo a proliferação de bactérias que possam contribuir para o aparecimento da acne.

Máscara de proteção x pele seca

Do outro lado, as mulheres de pele seca devem investir em produtos que mantenham o rosto bem hidratado. E para que se tenha uma sensação melhor com a máscara, a indicação da é optar por produtos mais fluidos como loções ou gel-creme. Eles vão manter a pele hidratada sem correr o risco de deixá-la oleosa.

Máscara de proteção x pele sensível

Caso seja algo leve, causado apenas pelo próprio atrito, use antes de colocar a máscara passe um hidratante específico para peles sensíveis que contenha agentes calmantes e tente trocar o tipo de tecido utilizado. As mais recomendadas são as feitas de algodão e o ideal é que a utilize apenas o tempo em que estiver em contato com outras pessoas para evitar o atrito e abafamento causados por ela.

Máscara de proteção x pele normal ou mista

Se as mulheres com pele normal ou mista não tomarem os cuidados de higiene e limpeza da cútis e das máscaras podem sofrer todos os problemas listados acima. Portanto, para manter a pele saudável, nada de maquiagens pesadas ou de pular passos na rotina de beleza diária.


Anvisa libera testes de vacina chinesa contra o novo coronavírus


A vacina CoronaVac, produzida a partir de cepas inativadas do novo coronavírus, está na terceira fase de testes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem, sexta-feira (3), a realização de testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac. O pedido de liberação, feito pelo Instituto Butantan, foi anunciado pelo governador de São Paulo, João Doria, no dia 11 de junho. Em nota, a Anvisa diz que os testes devem ser desenvolvidos em diferentes locais do Brasil.

 

A vacina CoronaVac, produzida a partir de cepas inativadas do novo coronavírus, está na terceira fase de testes, quando a vacina já pode ser administrada a um número maior de pessoas. O estudo clínico envolverá 9 mil voluntários distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal.

 

Parte delas receberá a vacina e outro grupo deve receber um placebo, sem efeito. O objetivo é verificar se há o estímulo à produção de anticorpos para proteção contra o vírus.

 

Veja também

 

Pesquisas buscam hipóteses para entender maior sensibilidade dos homens à Covid-19

 

Brasil tem 1.264 mortes por coronavírus em 24 horas, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 63.254 no total

A Anvisa afirma que os estudos da primeira e segunda fases, realizados em humanos saudáveis e em animais, mostraram segurança e capacidade de provocar resposta imune "favoráveis". Na segunda-feira, 29, o Instituto Butantan disse que, após o aval da Anvisa, o programa de testagem ainda terá de passar por um conselho ético que vai validar a metodologia da testagem em humanos.

 

Segundo a assessoria do instituto, a validação poderá ser feita pelo Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Ministério da Saúde, ou pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa (CAPPesq), que é vinculada à Secretaria Estadual da Saúde.

 


O custo da testagem é estimado em R$ 85 milhões e prevê a transferência de tecnologia para que a vacina chinesa possa ser produzida no Brasil. Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no País. Em junho, a Anvisa liberou a realização de ensaios clínicos de uma vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra. 

 

Globo/Negócios

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia