Regionais : Noivo morre e quase 100 pessoas testam positivo para COVID-19 após casamento em Bihar, na Índia
Enviado por alexandre em 01/07/2020 22:57:13


Relatórios regionais afirmam que o noivo havia manifestado o desejo de adiar o casamento devido aos sintomas do vírus que sentia, mas foi convencido de seguir em frente para evitar prejuízos financeiros

Um noivo morreu e quase 100 pessoas foram diagnosticadas com COVID-19 após um casamento em Bihar, na Índia. Segundo informa a CBS News, o rapaz de 30 anos era um engenheiro de software que trabalhava no subúrbio de Delhi, e teria viajado para sua cidade natal, Paliganj, em Bihar, em meados de maio.

 

Logo após sua chegada, ele começou a mostrar sintomas de coronavírus antes da data do casamento, que aconteceria no dia 15 de junho.

 

De acordo com notícias de veículos regionais , o noivo havia manifestado o desejo de adiar o casamento devido aos sintomas do vírus, mas acabou sendo convencido de seguir em frente para evitar prejuízos financeiros. No final, ele acabou nunca sendo testado para o vírus.

 

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No dia do casamento, mais de 350 convidados compareceram ao evento. Um relatório do India Today confirma que até 15 pessoas que estiveram no casamento, que marcou uma quebra das orientações locais de quarentena, que limitam reuniões de no máximo 50 pessoas, deram positivo para o coronavírus. Já na última segunda-feira, um novo relatório apontou que pelo menos mais 80 pessoas haviam testado positivo para o vírus, e muitas agora consideram o acontecido como primeiro exemplo de "disseminação em massa" em Bihar. 

 

Globo/Vogue



Veja os avanços e desafios para conseguir a vacina contra a Covid-19

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Foto: Divulgação

9,6 milhões de infectados em todo o mundo

Com mais de 9,6 milhões de infectados em todo o mundo e quase meio milhão de mortos, a pandemia de covid-19, que teve início no fim do ano passado, não dá sinais de que esteja arrefecendo, e a esperança de que uma vacina possa parar o coronavírus cresce a cada dia.

 

De acordo com balanço da OMS, há 141 candidatas a vacinas sendo investigadas hoje no mundo, sendo 16 já na fase de testes clínicos em humanos. A que está mais avançada é a de Oxford, em fase 3, que inclusive vai ser testada no Brasil.

 

Para discutir o que significam esses avanços e quais ainda são os desafios para ter um produto pronto e para ele conseguir imunizar a maior parte da população, a TV Estadão promoveu um debate, por meio de uma live, com um imunologista, uma microbiologista e uma demógrafa que estão acompanhando a evolução das pesquisas e da doença pelo País.

 

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As pesquisas estão evoluindo a uma velocidade nunca antes vista – a vacina mais rápida a ser fabricada no mundo foi a da caxumba, e ainda assim ela levou quatro anos na década de 1960. Mas ainda há algumas incertezas sobre como funciona a doença e sua relação com o sistema imunológico que podem ter impacto na produção de uma vacina. E também há gargalos logísticos para conseguir vacinar todo mundo.

 

A primeira vacina a ser concluída não necessariamente será a melhor, ponderam os especialistas. Será apenas a primeira. A de Oxford, nos testes em macacos, mostrou uma limitação importante. Ela impediu que os animais ficassem doentes, mas o vírus ainda foi encontrado na mucosa nasal deles, o que pode indicar que eles ainda tinham a capacidade de transmitir a doença.

 

 

Ou seja, ela não esterilizou o vírus, só impediu que os animais ficassem doentes. Não se sabe se isso pode ocorrer em humanos ou não. Isso vai ser checado nos testes de fase 3.

 

O coronavírus, além de provocar uma doença sistêmica que dificulta a vida dos médicos, também tem dado um olé na ciência. Pesquisas recentes lançaram dúvidas sobre como se dá a resposta imunológica dos pacientes infectados.

 

Fotos: Reprodução

 

Tradicionalmente, entende-se que uma pessoa ficou imune se ela produziu anticorpos ao patógeno, mas notou-se que em pacientes assintomáticos houve uma queda nos níveis desses anticorpos, que ficaram praticamente indetectáveis.

 

 

As vacinas todas vêm levando em conta essas premissas tradicionais. Isso pode fazer com que seja necessário mudar os processos, adiando um pouco mais a chegada da tão esperada vacina.

 

Estadão

 

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