Regionais : 53% dos militares que fraudaram auxílio emergencial ainda não devolveram dinheiro
Enviado por alexandre em 27/06/2020 20:59:44


militares

Segundo novos dados do Ministério da Defesa, 53% dos  militares que fraudaram as regras do auxílio emergencial e receberam o benefício ainda não devolveram o valor aos cofres públicos.

O Ministério da Defesa diz que 53.459 militares receberam o auxílio indevidamente e, desses, 28.160 ainda não haviam feito a devolução até o dia 12 de junho, 52,7% do total.

No entanto, um cruzamento de dados feito no mês passado entre o Ministério da Cidadania e da Defesa apontava que mais de  73 mil militares fraudaram o auxílio emergencial. A Defesa diz que fez uma revisão nesse número, que agora caiu e diz respeito a militares ativos, inativos, pensionistas e anistiados que receberam o auxílio indevidamente.

Segundo a Defesa, a diferença aconteceu porque 19.783 militares deixaram de fazer parte das tropas brasileiras de março para abril. A maioria é composta por jovens que cumpriam o serviço militar, ocupando cargos temporários. E, com a saída dos exércitos, passaram a ter direito ao auxílio emergencial.

O Ministério da Defesa disse que quem fraudou e não devolveu os valores sofrerá desconto na remuneração mensal, sem detalhar quando isso vai acontecer.

“Eventuais questões disciplinares que possam ter ocorrido estão sendo apuradas no âmbito de cada Força Armada, de acordo com a legislação vigente”, afirmou o ministério.

Em 18 de maio as  devoluções do auxílio emergencial começaram, totalizando R$ 16,3 milhões. 



Formatura de militares no Rio, no Centro de Instrução Almirante Alexandrino Foto: Marcelo Regua/Agência O Globo

Militares com salário de R$ 20 mil estão na mira de uma investigação do Ministério da Defesa sobre pagamentos indevidos do auxílio emergencial na pandemia.

O Comando da Marinha incluiu pelo menos 30 oficiais, patentes mais altas da Força, nas apurações internas determinadas pelo Tribunal de Contas da União.

Os documentos foram obtidos pela Lei de Acesso à Informação.

Há registros de capitães de Mar e Guerra, Fragata e de Corveta, que compõem a classe “superior” do oficialato da Marinha e cujos salários por vezes ultrapassam R$ 20 mil.

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