Política : RETORNANDO
Enviado por alexandre em 25/06/2020 08:44:47

Bolsonaro retoma viagens pelo Brasil

Desgastado pela pandemia do novo coronavírus e pelas investigações envolvendo a família, o presidente Jair Bolsonaro tentará conter a deterioração da sua imagem, com a entrega de obras públicas. A primeira agenda com essa meta será em viagem a Penaforte (CE), para participar da inauguração de um trecho de obra da transposição do Rio São Francisco.

A chegada das águas do manancial ao estado deve garantir segurança hídrica à região e, principalmente, diminuir drasticamente os problemas relacionados ao abastecimento de água potável no Ceará e em outros estados, como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Dessa forma, ao promover a entrega do empreendimento, Bolsonaro passará a imagem de que concluiu aquilo que os governos do PT não conseguiram terminar em quase 10 anos de obras, o que pode aumentar a popularidade no Nordeste, região em que ele menos recebeu votos em 2018.

O compromisso político torna-se ainda mais emblemático por se tratar da primeira viagem oficial de Bolsonaro ao Ceará desde que ele assumiu o Palácio do Planalto. Sendo assim, o presidente também poderá saber se a renda emergencial do auxílio de R$ 600 contribuiu, de alguma forma, para melhorar a avaliação do governo. Políticos da base já disseram ao mandatário que o coronavoucher é tratado como o “dinheiro do Bolsonaro” pelos moradores do Nordeste.

Na avaliação de parlamentares do estado, a cerimônia será um marco tanto para os cearenses quanto para Bolsonaro. “A importância é imensa. Sempre tivemos dificuldades com recursos hídricos e sabemos que, a qualquer momento, pode faltar água de novo”, comentou o deputado federal Vaidon Oliveira (Pros). “Acredito que é um momento de felicidade para todos e será muito importante para o presidente, mesmo porque, todo governo gosta de fazer inauguração e, no fim, isso é o que fica”. Continue lendo


CNN Brasil

A carta apresentada ao comitê de ética do Banco Mundial que pede a suspensão da nomeação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub ao cargo de diretor-executivo serve apenas como uma nota desagravo e expõe a opinião da maioria dos colaboradores do órgão, informou à CNN uma fonte ligada à liderança da Associação de Funcionários. O pedido, assinado pela associação, não tem força para barrar a nomeação.

O texto ressalta ao comitê de ética falas de teor preconceituoso e racista ditas por Weintraub ao longo de sua passagem pela pasta da Educação, com destaque a uma publicação nas redes sociais em que o ex-ministro ironizou os chineses, os acusando de “dominação mundial” e os responsabilizando pelo surgimento da Covid-19.

O argumento apresentado pela Associação dos Funcionário é de que o Banco Mundial não pode admitir um diretor-executivo que desrespeite o compromisso de diminuição da desigualdade, proposto pela organização na data da fundação em 1944.

Por sua vez, a nomeação de Abraham Weintraub só pode ser suspensa por Paulo Guedes, o ministro da Economia que tem poder para indicar o representante do Brasil no órgão. Outra possibilidade seria um eventual desrespeito às regras de conduta do banco, depois da posse no cargo.

Houve um episódio parecido, em 2012, quando César Guido Forcieri foi indicado a um cargo de diretor, pela Argentina. Na época da nomeação, ele era suspeito de fazer parte de um esquema de corrupção, no seu país de origem, que passou a ser investigado em 2014.

Weintraub deixou o Ministério da Educação na quinta-feira (18) e chegou aos Estados Unidos dois dias depois – quando teve a exoneração publicada no Diário Oficial da União (DOU). Continue lendo

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