Política : COM CALMA
Enviado por alexandre em 24/06/2020 08:35:47

Bolsonaro vai escolher novo ministro da Educação com calma

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que conversou nesta terça-feira (23), com Jair Bolsonaro, continua liderando os cotados para ser ministro da Educação, mas o presidente ainda não bateu o martelo porque precisa fazer consultas e considerar opções como Sérgio Sant’Ana, ex-assessor especial do MEC, que produziu o “milagre” de não sair “queimado” da gestão de triste memória de Abraham Weintraub.

Bolsonaro saiu bem impressionado da reunião com o secretário do governo Ratinho Júnior, mas quer saber mais sobre Renato Feder.

Bolsonaro não quer repetir no MEC escolhas das quais se arrependeu, de pessoas que não conhecia, como Sérgio Moro e Nelson Teich.

O presidente orientou seus articuladores a manterem partidos e políticos longe das conversações para a escolha do novo ministro da Educação.

Se a qualificação de Renato Feder “enche os olhos” do presidente, Sérgio Sant’Ana preenche ‘requisitos ideológicos’ caros ao bolsonarismo. A informação é do Diário do Poder.



A Câmara aprovou nesta terça-feira (23), por 353 votos a 125, o texto principal do projeto de lei que muda o Código Brasileiro de Trânsito. Entre outras medidas, a proposta aumenta a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para dez anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da infração. Ainda falta a análise dos destaques ao texto principal. Acompanhe ao vivo no final do texto.

O relatório de Juscelino Filho (DEM-MA) fez mudanças para vencer resistências ao projeto. Uma delas foi no trecho que aumentava a pontuação necessária para que a CNH fosse suspensa. O deputado do DEM manteve a ampliação da pontuação, mas incluiu gradações e pesos diferentes para cada infração de trânsito.

A oposição tentou adiar a análise da proposta. Ainda falta de mais de 20 destaques, boa parte deles para suprimir os trechos que aumentam a validade da CNH e que ampliam o limite de pontos até o documento ser suspenso.

Além disso, partidos da oposição criticam o fato da matéria não ter relação com a crise do coronavírus e que isso quebra o acordo construído de votar no sistema remoto somente textos de combate à doença e seus efeitos.

A matéria é considerada prioridade para o presidente Jair Bolsonaro e o governo contou com o apoio do Centrão para aprová-la.

A deputada Christiane Yared (PL-PR), da frente parlamentar pelo trânsito seguro e que já coordenou o grupo, criticou o projeto. “Embora a sociedade acredite que o projeto 3267/2019 possa ser um avanço em modernidade para o trânsito brasileiro, estamos preocupados com a flexibilização das leis em um país onde o judiciário é permissivo, e raras às vezes pune infratores que cometem crimes de trânsito”, disse.

Eleita pela primeira vez em 2014 com a plataforma de segurança no trânsito, a deputada ficou conhecida por ter perdido um filho em uma tragédia automobilística em 2009. O ex-deputado paranaense Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi condenado, há um ano, por causar a morte do filho da parlamentar.

Também nesta terça-feira (23), ainda foram votados dois destaques. A emenda do deputado Cléber Verde (Republicanos-MA), que atribuía aos municípios o registro de bicicletas elétricas ou com motor, assim como a habilitação de seus condutores, mais foi rejeitada.

Assim como o destaque do Cidadania que pretendia retomar, no texto, a obrigatoriedade de uso de farol baixo em qualquer tipo de rodovia, e não somente naquelas de faixa simples.

O plenário volta a deliberar sobre as mudanças no Código de Trânsito nesta quarta-feira (24). Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia