Política : SEM CHANCE
Enviado por alexandre em 19/06/2020 14:37:41

Mandatos de prefeitos e vereadores não devem ser prorrogados, diz Maia

Da Agência Brasil

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta quinta-feira (18) que não há possibilidade de colocar em votação projeto de lei que prorrogue mandatos dos atuais prefeitos e vereadores em virtude da pandemia provocada pela covid-19. Atualmente, deputados e senadores discutem a possibilidade de mudança da data das eleições municipais.

“Não há nem condição de se discutir isso”, ressaltou. “Os prefeitos pressionam muito pelo não adiamento, e o que eu tenho dito é que se não tivermos condições de ter eleição em outubro, vamos ter que usar a lei orgânica de cada município. De forma nenhuma vai ser autorizado que se prorrogue mandato de ninguém por um dia. Isso seria construir uma fissura democrática no futuro”, argumentou Maia.

As eleições estão marcadas para o dia 4 de outubro, mas a epidemia de covid-19, e o consequente isolamento social implantado em todo país para evitar a propagação da doença, motivou a discussão por uma mudança de data. De acordo com Maia, caso a eleição não seja viável em razão da pandemia, deve-se avaliar quem seria o substituto legal dos atuais prefeitos. No entanto, ainda não há consenso entre os deputados sobre o adiamento das eleições, prefeitos têm pressionado para que a data seja mantida.

Na quarta-feira (17), senadores começaram a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que discute o adiamento das eleições. Maia informou ainda que o Senado vai votar primeiramente a proposta de adiamento do pleito antes de passar pela Câmara. Continue lendo


Ex-ministro Abraham Weintraub Foto: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O Banco Mundial recebeu, na noite desta quinta-feira, a comunicação oficial que indica o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o cargo de diretor executivo no conselho administrativo da entidade. Para que assuma o posto, a nomeação precisa ser aceita pelos demais países do grupo do qual o Brasil faz parte — porém, como nunca uma candidatura brasileira foi contestada, a expectativa é que o ex-ministro seja eleito. Ele deverá cumprir o restante do mandato atual que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição.

A ida de Weintraub para o Banco Mundial deverá representar uma reviravolta em tudo o que ele prega na cartilha antiglobalista e conservadora do bolsonarismo. Segundo lembrou uma fonte ligada à instituição, na função de diretor-executivo do Bird, Weintraub passará a defender uma agenda progressista, formada por políticas de equalização de oportunidades entre gêneros e o apoio a projetos que lidam com a mudança climática, entre outros exemplos. Ele passará a trabalhar em uma das principais instituições multilaterais do mundo, fundada em 1944, tem 189 países membros e funcionários de aproximadamente 170 nações.

Weintraub também terá de dominar seu gênio explosivo. O Bird tem regras que preveem punições a desvios de conduta. Além disso, precisará conquistar credibilidade junto a outros países do banco, tendo em vista que está deixando um governo cujo presidente da República é completamente alinhado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O termo diretor-executivo pode ser enganador, pois a função do cargo é mais do que executiva. Tem em sua essência a política e a diplomacia.

Eleição

Abraham Weintraub assumirá a vaga de Fábio Kanczuk, que deixou a função de diretor-executivo antes de encerrar o mandato — que termina em outubro deste ano — para ser diretor de Política Econômica do Banco Central. Atualmente, quem assume o cargo de forma interina é a economista filipina Elisa Augustin. Nunca uma candidatura do Brasil foi contestada e, por isso, a expectativa é que o ex-ministro seja eleito sem dificuldade. Continue lendo

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