Política : SÓ AUMENTA
Enviado por alexandre em 19/06/2020 09:00:43

Rodrigo Maia já recebeu 48 pedidos de impeachment de Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já recebeu 48 denúncias ou pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro até o último dia 8.  Esse é o número de um levantamento feito pela assessoria da Casa.

Vejam as denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro.  

Do total de pedidos, apenas quatro não constam em análise atualmente. O primeiro deles foi protocolado em fevereiro de 2019, ou seja, aos 36 dias de governo do chefe do capitão reformado. Mas a maioria das solicitações ocorreram desde fevereiro deste ano, principalmente, após o aumento de mortes devido à pandemia de covid-19 no país e das polêmicas participações do presidente em manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, foram seis pedidos de afastamento em 2019 e 42 em 2020. 

Entre os solicitantes, destacam-se os ex-apoiadores de Bolsonaro, os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP), e os líderes da oposição Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Molon (PSB-RJ) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS). 

Apesar do número crescente de denúncias de crimes de responsabilidade contra Bolsonaro se acumulando na gaveta nos últimos meses, Maia tem evitado comentar sobre o assunto. Continue lendo


Integrantes da Esplanada dos Ministérios estão se perguntando o que têm a dizer os militares que ocupam cargos estratégicos no governo, agora associados ao caso Fabrício Queiroz, que foi preso nesta quinta-feira (18). Ou os militares acreditam que nada têm a ver com a bomba que caiu no colo do presidente da República, Jair Bolsonaro? 

Desde que a prisão de Fabrício Queiroz ocorreu, ninguém do núcleo militar se deu ao trabalho de vir a público comentar o caso, nem sequer para defender Bolsonaro. Como se sabe, Queiroz, que conheceu o presidente em 1984, é acusado de comandar um esquema de “rachadinha” a mando de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 

Quando se referem a Bolsonaro, os militares fazem sempre questão de ressaltar o fato de o presidente da República não estar envolvido em nenhuma denúncia de corrupção. A descoberta de que Queiroz estava escondido há mais de um ano na casa do advogado da família Bolsonaro esfarelou tal discurso. 

Prontos para a guerra 

Pessoas com trânsito no Palácio do Planalto dizem que o desconforto dos militares com o caso Queiroz é grande, que isso ainda dará muito dor de cabeça, mas o momento é de ainda estar ao lado do presidente. Todos mantêm a confiança no discurso da ética. 

Resta saber até onde os militares estão dispostos a ir. Uma coisa é certa: eles estão inebriados com o poder. E acreditam que têm condições de conter qualquer turbulência que atingir o Planalto. Como diz um interlocutor dos militares, eles estão preparados para a guerra.  Continue lendo



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