Política : HAJA MP"S
Enviado por alexandre em 16/06/2020 08:41:06

Bolsonaro é o presidente que mais editou Medidas Provisórias

Em 17 meses de governo, Jair Bolsonaro (sem partido) é o presidente que mais editou medidas provisórias desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003.

Considerando os primeiros 17 meses de todos os mandatos presidenciais desde o governo Lula, já que antes, a edição de MPs seguia outras regras como, por exemplo, a possibilidade de ser reeditada várias vezes. Por isso, o período anterior a 2003 não foi considerado.

Segundo o levantamento, desde que tomou posse, em 1º de janeiro de 2019, até 31 de maio deste ano, o presidente Jair Bolsonaro editou 104 medidas provisórias. Mais da metade (57) foi assinada em 2020, durante a pandemia do coronavírus – o que faz com que o atual mandatário do país lidere o ranking.

Bolsonaro é seguido pelos dois mandatos de Lula à frente da Presidência. Nos primeiros 17 meses do segundo governo do petista, foram assinadas 90 MPs. No mesmo período, ainda no primeiro mandato, foram 87 medidas no total.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) aparece em seguida com um total de 82 medidas provisórias editadas nos primeiros 17 meses de governo. O segundo e o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT) tiveram 57 e 49 medidas provisórias editadas, respectivamente.

O que são medidas provisórias Continue lendo

Dois filhos do presidente Jair Bolsonaro, Carlos e Eduardo, são contra a demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação. Os dois já disseram ao pai que ele não deveria entregar a cabeça de Weintraub para os “inimigos”. 

Tanto Carlos quanto Eduardo consideram Weintraub “fiel” e “fundamental” para movimentar as massas neste momento. Para os irmãos Bolsonaro, não se deve desprezar um “aliado” como o ministro, que, como poucos, veste a camisa do governo e vai para o ataque. 

Bolsonaro, porém, está sendo pressionado por todos os lados para que demita Weintraub com o intuito de pavimentar uma ponte com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso. Até o Centrão, grupo de partidos com o qual o presidente da República está contando para evitar um processo de impeachment no Congresso, cobra a demissão do ministro. 

Prisão 

Segundo integrantes do Planalto, militares e políticos que têm trânsito no governo alertaram o presidente que pegará muito mal para o governo se o Supremo pedir a prisão de Weintraub. Neste fim de semana, o ministro voltou a classificar os ministros do Supremo como “vagabundos que deveriam está preso”. Ele tinha dado essa declaração na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, que serve de base para uma investigação do Supremo sobre possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.  Continue lendo


Ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante encontro de bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios

A reunião entre Abraham Weintraub e Jair Bolsonaro no fim da tarde de ontem (15), selou a saída do ministro da Educação do governo, segundo aliados do presidente. Weintraub reconheceu que, depois da ida dele à manifestação do domingo, não havia mais clima político para permanecer no MEC.

Salvo uma alteração de roteiro de última hora, algo em que Bolsonaro é craque, o que ficou definido no encontro foi que o presidente arranjará um novo posto para Weintraub.

O ainda ministro é tido como alguém que não pode ser deixado de lado pela fidelidade diariamente demonstrada ao ideário bolsonarista. Para onde ele vai, porém, não está definido.

FRASE

Em plena Esplanada dos Ministérios, sem máscara (obrigatória por lei no Distrito Federal), Weintraub voltou a abrir o verbo, quase nos mesmos termos usados na reunião ministerial de 22 de abril. Disse Weintraub:

  — Já falei minha opinião, o que faria com esses vagabundos.

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