Regionais : Filha de Rodrigo Maia é funcionária da CNN
Enviado por alexandre em 11/06/2020 09:14:04

Filha de Rodrigo Maia é funcionária da CNN

Ana Luiza Maia, filha do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é estagiária de Jornalismo da sucursal carioca da CNN Brasil. A assessoria de Comunicação da empresa confirmou a contratação para a coluna de Leo Dias.

Segue abaixo a nota da CNN Brasil:

“Ana Luiza Maia não é produtora. É estudante de jornalismo (IBMR) e está fazendo estágio na CNN no Rio de Janeiro. Fez parte do processo seletivo para estagiar com a equipe de redação local. Inúmeros jornalistas têm parentesco com pessoas públicas, e isso não é critério para fazer ou não parte de nosso quadro de funcionários”.







Barroso nega ação que pedia poder moderador das FAs

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, hoje, dar andamento a uma ação que pedia a regulamentação do artigo 142 da Constituição Federal para explicar como as Forças Armadas poderiam atuar em caso de risco à democracia.

A ideia foi defendida por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em protestos que vêm ocorrendo aos domingos em Brasília. Eles argumentam que esse trecho da Carta poderia justificar uma intervenção militar contra outros poderes, atuando como uma espécie de poder moderador.

“Em nenhuma hipótese, a Constituição submete o poder civil ao poder militar. É simplesmente absurda a crença de que a Constituição legitima o descumprimento de decisões judiciais por determinação das Forças Armadas. Significa ignorar valores e princípios básicos da teoria constitucional. Algo assim como um terraplanismo constitucional”, afirmou Barroso na decisão.

O pedido foi feito por um cidadão. Na resposta, o ministro ainda argumentou que não há que se falar em poder moderador das Forças Armadas “a menos que se pretenda postular uma interpretação retrospectiva da Constituição de 1988 à luz da Constituição do Império, retroceder mais de 200 anos na história nacional e rejeitar a transição democrática”.

Para Barroso, “nenhum elemento de interpretação – literal, histórico, sistemático ou teleológico – autoriza dar ao art. 142 da Constituição o sentido de que as Forças Armadas teriam uma posição moderadora hegemônica”.


Turista alemão vaga no Aeroporto do Recife há três meses

A história de um turista alemão visto sempre a vagar em situação de vulnerabilidade no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, espalhou-se entre os trabalhadores do lugar assim como o vazio provocado pela pandemia do novo coronavírus. A cena se repete há pelo menos três meses, quando se deu o início das primeiras medidas de isolamento social no estado. Taxistas costumam oferecer alimentação ao homem. Segundo contam, o estrangeiro emagreceu muito desde a chegada ao aeroporto. Quando quer dormir, E.H., 35 anos, procura o estacionamento.

Quase sempre sozinho, o alemão também costuma ser visto com os pés descalços, uma calça preta social arregaçada na altura da canela – a mesma de três meses atrás – e uma blusa social azul, presenteada há alguns dias para substituir uma vermelha, já bastante usada. “Ele está assustado e parece não estar bem. Tenho muita pena dele. Do que pode acontecer”, diz uma funcionária do aeroporto, que pediu para não ser identificada.

Um motorista de táxi contou que E.H. tinha bens de valor, como celular, e dinheiro, assim que chegou ao aeroporto. Mas teria perdido tudo. “Ele veio fazer turismo. A gente ajuda como pode, com cigarros e quentinhas. Demos máscaras também para ele se proteger, mas ele não usa”.

Um outro funcionário, que também pediu para não ser identificado, afirmou que o alemão teria entrado em crise no momento do embarque e, desde então, permaneceu no aeroporto. O Diário de Pernambuco tentou falar com o estrangeiro, mas não avançou na conversa. Ele chegou a mostrar à equipe o passaporte.

Segundo uma funcionária do aeroporto que conseguiu entrar em contato com pessoas próximas da família de E.H., na Alemanha, ele tem um avô e uma avó já idosos e preocupados com a situação do neto. O turista, disseram, está doente, precisa de medicação e recebe acompanhamento médico no país dele. Os familiares somente souberam do paradeiro de E. há poucos dias. Para voltar à Alemanha, ele teria que ir antes a São Paulo para depois desembarcar em Frankfurt. A situação da pandemia também complica o processo por conta das condições dos aeroportos.

A Aena, que administra o Aeroporto do Recife, informou, em nota, que “cidadãos estrangeiros devem recorrer ao consulado ou embaixada de seus respectivos países em caso de necessidade. Os administradores aeroportuários não têm poder de atuação consular ou policial para interferir na situação de qualquer cidadão”.

O Consulado Geral da Alemanha no Recife informou, através da assessoria de imprensa, que acompanha o caso de E.H. Também afirmou ter entrado em contato com o alemão, com outras pessoas envolvidas no caso e com órgãos na Alemanha. O problema, de acordo com a assessoria, é que E.H. diz não desejar voltar para casa. A respeito de um suposto problema mental, o consulado disse que não pode se pronunciar sobre o assunto. Se o alemão deseja permanecer, o órgão consular informou que não pode interferir, ou seja, não pode obrigá-lo a voltar ao país de origem.

A delegada da Polícia Federal, Luciana Martorelli, chefe da Imigração, disse que, se o alemão está no país legalmente, seja na condição de turista ou porque a permanência dele foi deferida por ter filho ou companheira na região, por exemplo, ele tem o direito de permanecer. “Se ele está legalizado, vagar não é crime. Se ele tem algum desequilíbrio mental, trata-se de um caso de atendimento de saúde e não de polícia.”

A delegada disse, ainda, que se o alemão está irregular no país, ele deve ser notificado para deixar o Brasil. Nesse caso, depois de notificado, tem 60 dias para se defender. Após o prazo, ele pode ser deportado compulsoriamente. A delegada disse que não pode informar se E.H. foi notificado pela PF.

A assessoria da Secretaria de Saúde do Recife informou que as equipes do Consultório na Rua acompanham o alemão, “mas não foi identificada nenhuma necessidade específica de assistência à saúde dele".

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