Política : ARQUIVADO
Enviado por alexandre em 02/06/2020 08:52:38

Celso de Mello arquiva pedido de apreensão de celular de Bolsonaro

O decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, decidiu arquivar o pedido de apreensão do celular do presidente da República, Jair Bolsonaro, por entender que não há fundamentos para adotar essa medida agora. No entanto, ele aproveitou a decisão para repreender o presidente de que ele está sujeito a crime de responsabilidade se não entregar o celular, caso a Justiça decida assim em algum momento.

Isso poderia ensejar um processo de impeachment. “Configuraria gravíssimo comportamento transgressor”, afirma o decano da Corte.

A decisão foi divulgada na madrugada desta terça-feira. Mello afirma que soube pela imprensa da disposição de Bolsonaro de não entregar o celular. “Notícias divulgadas pelos meios de comunicação social revelaram que o Presidente da República ter-se-ia manifestado no sentido de não cumprir e de não se submeter a eventual ordem desta Corte Suprema que determinasse a apreensão cautelar do seu aparelho celular, muito embora sequer houvesse, naquele momento, qualquer decisão nesse sentido”, afirma no documento. 

Carlos Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli, o ex-diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro também não terão os celulares recolhidos.

Com essa decisão, Mello seguiu o entendimento da Procuradoria Geral da República e também considerou que não cabe a partidos políticos fazerem o pedido de apreensão de celular dentro de inquérito. PDT, PSB, PV haviam movido uma notícia crime, após o ex-ministro Moro denunciar uma suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal. Continue lendo

O presidente da Câmara Rodrigo Maia em sessão legislativa

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (02), o projeto que suspende pagamentos de dívidas dos clubes de futebol durante o período de calamidade pública, até 31 de dezembro, por causa do novo coronavírus.

O texto do deputado Hélio Leite (DEM-PA) prevê a suspensão de parcelas de dívidas com a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Banco Central, no Programa de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

A justificativa é que as medidas de isolamento social, que também interromperam os campeonatos ou, em alguns casos, permitem jogos sem torcida, reduziram drasticamente uma das principais fontes de receita dos clubes.

Ajuda a microempresas

Também está na pauta a medida provisória 944, que abre uma linha de crédito de R$ 34 bilhões da União para a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas, por dois meses, também durante a pandemia da Covid-19.

Em abril, a Câmara aprovou um projeto que veio do Senado, aproveitando trechos das regras da mesma MP e criando o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe).

A proposta, da deputada Joice Hasselmann, líder do PSL, permite empréstimos equivalentes a 30% da receita bruta das empresas ao longo de 2019, garantia R$ 15,9 bilhões do Fundo Garantidor de Operações e gestão dos recursos pelo Banco do Brasil. 

O objetivo final é a manutenção de empregos, o mesmo da medida provisória que entrou na pauta desta terça.

Auxílio emergencial

Há também um requerimento de urgência, para tentar incluir na pauta, o projeto do deputado José Guimarães (PT-CE), líder da minoria, que dá preferência às mulheres no recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, com duas cotas por família uniparental.  Continue lendo

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