Política : IMPACTO
Enviado por alexandre em 01/06/2020 08:34:05

Estudo analisa impacto da pandemia nas eleições municipais de 2020

O possível adiamento das eleições municipais deste ano ainda é tema de discussão entre os especialistas. Gabriela Rollemberg, secretária-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), falou neste domingo (31) sobre um estudo feito pela instituição que antecipa os impactos da alteração do calendário eleitoral por causa da pandemia do novo coronavírus.

Segundo Gabriela, a proposta de mudança enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dá como alternativa a realização das eleições para novembro ou dezembro de 2020. Inicialmente, as eleições municipais estão previstas para 4 de outubro (1º turno) e 25 de outubro (2º turno).

“Nos manifestamos pela manutenção do calendário desde que seja possível, de acordo com os sanitaristas orientam, assim como defende o ministro Barroso. Mas propomos também datas de adiamento: 15 de novembro ou 6 de dezembro, caso exista a necessidade de fato de fazer esse adiamento”, explicou.

A secretária-geral da Abradep também informou que junho deve ser o mês de definição sobre possíveis alterações no calendário eleitoral de 2020. “Temos que definir logo porque há uma série de adaptações a serem feitas, não só sobre datas, mas logística, a questão das urnas eletrônicas, verificação da segurança, treinamento de mesários. Tudo isso tem que ser programado com antecedência”.

Uma possibilidade que deve ser descartada destacou Gabriela, é a unificação das eleições municipais com as eleições gerais em 2022. Segundo ela, “a prorrogação de mandato, via de regra, é inconstitucional”.

“Bem, a gente é, primeiro, terminantemente contra a unificação das eleições, assim como defende o ministro Barroso. A gente entende que a unificação é inconstitucional. O Brasil precisa de mais participação e não menos participação, como alguns prefeitos tem defendido”, afirmou. “Então defendemos, de fato, a manutenção da eleição para este ano. Nós defendemos uma eleição possível, somos contra a prorrogação de mandatos, por óbvio, a não ser que seja impossível de realizar a eleição neste ano”.


Reprodução

Blogueiro de estimação da família Bolsonaro e um dos alvos da operação da PF da semana passada no inquérito que investiga a propagação de fake news, Allan dos Santos resolveu partir para cima de um dos ministros mais próximos do presidente da República — o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo.

Em dois tuítes disparados na madrugada de domingo, escreveu:

— Se o @MinLuizRamos não repudiar isso veementemente, saibam que temos um traidor comunista dentro do Palácio do Planalto.

(junto ao post, exibiu o link de uma live com uma conversa entre Ciro Gomes e Aldo Rebelo sobre “Defesa, Forças Armadas e proteção da democracia”).

— Ramos não tem malícia (na melhor das hipóteses) para lidar com inimigos. Pensa que existe ‘boa intenção’ em quem quer destruir o país: Maia, Alcolumbre, TSE e STF.

É uma espécie de samba do governo doido: um blogueiro aliado do governo classificando um dos ministros mais fiéis a Bolsonaro de “traidor comunista”.

Horas depois, também via Twitter, o general Ramos respondeu ao ataque, mas de modo comedido: “Tenho orgulho de estar trabalhando no governo Bolsonaro. Sou seu amigo pessoal há mais de 40 anos e sei dos ataques injustos que ele sofre de todos os espectros políticos. Assim como ele, respeito às instituições e os valores democráticos. Estamos juntos, presidente!”.

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