Policial : PILANTRAS
Enviado por alexandre em 27/05/2020 10:02:50

Fraudes vão de empresários a pessoas que residem no exterior

Em meio a pagamentos que já passam de 53 milhões de pessoas, o governo federal intensifica investigações para identificar fraudes no recebimento do auxílio emergencial, benefício de R$ 600 pago pelo governo a informais e desempregados de baixa renda.

Segundo o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário (foto), as apurações em andamento estão cruzando a base de dados do benefício com outras à disposição do governo federal.

Entre alguns exemplos dados por Rosário em fala à imprensa nesta terça-feira (26), estão sócios de empresas com funcionários registrados (74 mil pessoas), proprietários de veículos com valor de mercado acima de R$ 60 mil e de embarcações. Também estão no radar cerca de 86 mil pessoas que doaram mais de R$ 10 mil para campanhas eleitorais em 2018 e pessoas com domicílio fiscal no exterior.

Não necessariamente os CPFs cadastrados significam que estas pessoas cometeram fraude. Segundo Rosário, a investigação agora passa a analisar a origem dos cadastros, a partir dos IPs (código de acesso à internet) e de informações dos telefones celulares.

Há a preocupação de que fraudadores possam utilizar documentos de terceiros para inscrições fraudulentas. Outra linha de trabalho é a de presos, cadastrados para receber o benefício apesar de terem o sustento assegurado no sistema prisional.



A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal vai tomar medidas judiciais contra a entidade que representa os policiais federais devido à acusação de que teria fornecido informações privilegiadas à deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

A cada dia, desde a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, o clima fica mais tenso dentro da Polícia Federal.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) rebateu no início da noite nota da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) que aponta suposta estreita relação da deputada Carla Zambelli com os delegados.

“Irresponsável”

Segundo a Fenapef, a deputada poderia ter tido informações privilegiadas sobre operações.

A entidade destaca ainda que “no momento em que a Polícia Federal é colocada involuntariamente no centro do debate político, nada mais danoso para o órgão do que a utilização desse ambiente para se criar instabilidades por rixas classistas que nada colaboram com a defesa da instituição”.

Veja a íntegra da nota da ADPF:

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), que há 43 anos representa os delegados da Polícia Federal e tem um histórico de defesa ética e séria da instituição, repudia veementemente a irresponsável nota da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), em razão das graves e infundadas ilações sobre possível vazamento de informações de investigações por parte desta Associação.

No momento em que a Polícia Federal é colocada involuntariamente no centro do debate político, nada mais danoso para o órgão do que a utilização desse ambiente para se criar instabilidades por rixas classistas que nada colaboram com a defesa da instituição. Continue lendo

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