Regionais : Auxílio Emergencial: Jovens de classe média e servidores engrossam fraudes
Enviado por alexandre em 21/05/2020 08:59:48


Auxílio Emergencial do governo federal

Filhos de famílias de classe média, esposas de empresários e servidores públicos aposentados e dependentes estão na lista de fraudadores do auxílio emergencial de R$ 600 — destinado a trabalhadores informais e autônomos de baixa renda. O grupo se soma a militares das Forças Armadas que já haviam sido identificados entre fraudadores.

Segundo integrantes do governo, esses fraudadores omitiram a renda familiar no cadastro feito na Caixa Econômica Federal. Além disso, a Dataprev não cruzou os dados com a base de dependentes na declaração do Imposto de Renda (IR) e só verificou se o requerente havia declarado mais que R$ 28,5 mil em 2018, outro critério para a concessão.

Assim, o critério de renda familiar de até R$ 3.135 ficou prejudicado. Jovens sem renda ou cônjuges que não trabalham, por exemplo, acabaram beneficiados pela falta de cruzamento de dados.

De um total de 101,2 milhões de CPFs cadastrados, 59 milhões foram aprovados por Dataprev e Cidadania. Desse total, 51,6 milhões já receberam o dinheiro, totalizando R$ 44,3 bilhões.

Técnicos da área econômica já identificaram as suspeitas de fraudes, mas, com exceção dos militares das Forças Armadas, ainda não é possível estimar quantidade e valores envolvidos porque isso dependerá de um pente no universo de beneficiados.

Técnicos do TCU querem ampliar a auditoria nos benefícios pagos indevidamente para os militares para os demais casos suspeitos. Segundo uma fonte, é importante que a Receita Federal repasse para a Dataprev a relação de dependentes a fim de que a lei seja cumprida, para que o dinheiro “não vá para as mãos de quem não precisa”. Continue lendo



São Paulo teve 23.757 mortes no trânsito em 2019

Os acidentes de trânsito mataram, em 2019, mais do que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte em 10 Estados brasileiros. A avaliação, divulgada pela Seguradora Líder, leva em conta as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e os dados do Ministério da Justiça.

De acordo com o levantamento, somente em 2019 os São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Maranhão, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso, Piauí e Paraná somaram 23.757 indenizações por acidentes de trânsito e registraram 16.666 óbitos por crimes violentos, diferença superior a 42%.

Os Estados de São Paulo e Minas Gerais lideram a lista com 6.026 e 4.161 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito, contra 3.200 e 2.833 óbitos por crimes violentos, respectivamente.

Os outros oito Estados somaram 13.570 indenizações do Seguro DPVAT destinadas a acidentes que resultaram em mortes. Em 2019, os crimes violentos somaram 10.633 óbitos nas localidades.

O diretor de operações e TI da Líder, Iran Porto, alerta que, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus acidentes e mortes no trânsito continuam acontecendo.

“Devemos aproveitar a representatividade do mês de maio, por conta do movimento Maio Amarelo, para reforçar a importância do constante investimento em prevenção, educação e medidas cada vez mais rigorosas de fiscalização no trânsito”, afirma Porto.

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