Política : 1º DE JANEIRO DE 2027
Enviado por alexandre em 11/05/2020 09:08:12

Bolsonaro afirma que sairá da presidência em 1º de Janeiro de 2027

Confrontado por um popular em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro, afirmou neste domingo (10) que fica no comando do Brasil até 2027. “Vou sair em 1º de janeiro de 27”, disse Bolsonaro ao popular.

Ao contrário da larga maioria das pessoas que aguardam diariamente o presidente em frente ao Alvorada, o homem não era um apoiador de Bolsonaro. Ao falar sobre renúncia e impeachment do presidente, ele foi vaiado por defensores de Bolsonaro.

Para permanecer no cargo até a data citada, o presidente precisa vencer as eleições de 2022 e cumprir um segundo mandato. Até o momento, há mais de 30 pedidos de impeachment apresentados contra Bolsonaro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou que não é o momento de colocar o tema em pauta.

Gastos corporativos

O presidente também minimizou os gastos com cartões corporativos da Presidência. Para apoiadores, mesmo sem ser questionado, ele disse que as despesas subiram porque teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan, em razão do surto da covid-19. “Teve quatro aviões para China para buscar gente lá. Daí gastou mesmo” disse.

Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.

A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto.


Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que vai incluir novas categorias nos serviços essenciais que podem continuar funcionando em meio à pandemia do novo coronavírus. Ele também voltou a criticar estados e municípios por medidas ligadas ao isolamento social.

“Amanhã (hoje), devo botar mais algumas profissões como essenciais aí. Eu abri. Já que eles [governadores e prefeitos] não querem abrir, a gente vai abrindo aí”, disse Bolsonaro, ao falar com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

Ele não deu detalhes de que setores serão abertos. Na semana passada, o presidente já editou um decretado ampliando o rol de serviços essenciais, para incluir atividades e construção civil e industriais.

Bolsonaro tem criticado o que considera excessos de autoridades estaduais e municipais e defende a reabertura de um maior número de estabelecimentos comerciais.

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