Brasil : RESPIRADOR R$ 3.500
Enviado por alexandre em 15/04/2020 15:00:00

Sargento do Exército coordena projeto que pode mudar os rumos do atendimento ao paciente na pandemia

Os preços dos respiradores hoje chegam a valores que se comparam ao custo de uma residência de pequeno porte. O Estado do Rio, por exemplo, chegou a pagar R$ 198.000 por cada unidade. O desenvolvimento de um equipamento como esse, a baixíssimo custo, rápida produção e grande eficácia, de fato pode alterar os rumos do atendimento ao paciente em estado grave nessa pandemia.

SARGENTO DO EXÉRCITO BRASILEIRO COORDENA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE RESPIRADOR MECÂNICO DE BAIXO CUSTO

Essencial para manter a vida de pacientes graves com a COVID-19, um respirador mecânico de baixo custo está sendo produzido por um grupo de pesquisadores em Maceió. O projeto, que voluntariamente é coordenado pelo 1º Sargento Rodrigo Costa dos Santos, do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BI Mtz), tem por objetivo suprir a demanda dos hospitais por respiradores mecânicos.


A iniciativa de produzir o respirador mecânico partiu do Sargento Rodrigo, que também é matemático e possui projetos nas áreas de engenharia química e mecânica. A linha de pesquisa foi arquitetada a partir de uma engenharia inovadora, utilizando o ambu (reanimador manual) como princípio de funcionamento, pois o militar já teve contato com este equipamento no curso de resgate em áreas de difícil acesso.

Aliou-se aos conhecimentos do militar, a expertise do professor Edson Camilo, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), mestre em engenharia de produção e doutorando em engenharia industrial. Ainda fazem parte da equipe três membros da engenharia mecatrônica, um programador, um médico, e um engenheiro eletricista, especialista em respirador mecânico.

O protótipo funciona utilizando o ambu, que faz o aparelho gerar ventilação por meio de um artefato mecânico. O equipamento também possui sensores de fluxo de ar, de pressão e de volume. Permite, ainda, ser configurado por um profissional de saúde em parâmetros como frequência, volume epeep, entre outros, tudo por meio de um display touch.

O ventilador mecânico, batizado de “Respiral”, levou 15 dias para ser produzido (pesquisa e produção) e, segundo a equipe de pesquisadores, tem seu valor estimado em R$ 3.500,00. Os testes do “Respiral” só poderão ser realizados após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de também passar por certificação.


Militares estão literalmente “dando o sangue” – No Rio de Janeiro os bancos de sangue – já no limite – iniciam coletas em quartéis

Militares, como sempre, estão dispostos a fazer o que for possível. Não é incomum que durante grandes crises e até em situações de normalidade sejam “convidados” para doar um pouco de seu sangue. MILITARES das forças armadas, policiais e bombeiros do Rio de Janeiro estarão participando do abastecimento dos bancos de sangue do estado, que estão em níveis baixíssimos. O Hemorio inicia hoje a coleta externa em quartéis, mas todos os cidadãos estão convidados para colaborar.

Hemorio inicia coleta externa em quartéis

O Hemorio, hemocentro coordenador da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, elaborou medidas compostas no Plano de Contingência para atuação durante o período de Pandemia e na prevenção ao avanço da Covid-19, alinhado com as políticas de controle da SES. Os principais objetivos são evitar o baixo estoque, que registrou queda de 50% na segunda-feira (16), e a proteção do doador.

Entre as principais estratégias estão coletas externas em quartéis e batalhões, restrições de caravanas ou grandes grupos no Salão de Doadores da unidade, além da identificação de visitantes sintomáticos que possam ter potencial de transmissão. É importante lembrar que não há risco de contrair o Coronavírus pelo ato de doar sangue, que é um procedimento absolutamente seguro. As coletas externas iniciam nesta quinta-feira (19).

 Além disso, por se tratar de um período indispensável para coleta de bolsas de sangue, e com objetivo de garantir a segurança da população que necessita de transfusão, o  Hemorio traçou novas opções para a captação de doadores em todo território fluminense. Entre as estratégias está o contato com as Forças Armadas, incluindo Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal, com objetivo de promover a doação de sangue nesses grupos que já estão prioritariamente a serviço da população e não interrompem suas atividades, mesmo durante o período de epidemia.

 A extensão do serviço de Coleta Externa para cidades que não possuem hemocentros também está como meta prioritária do Hemorio. Cidades como Petrópolis, Belford Roxo, Valença e Nilópolis são só algumas das opções de destinos para garantir que os estoques permaneçam em níveis adequados.

 Com a diminuição dos serviços, o fechamento das empresas e a redução no número de pessoas nas ruas, o Hemorio conta mais do que nunca com o apoio da população fluminense. Só nesta segunda (16), o Hemorio teve queda de 50% em seu número total de doadores. Em todo Estado a queda foi de aproximadamente 80% no total de bolsas coletadas.

 Em média, o Hemorio tem disponibilidade para receber até 500 doadores por dia, quantidade suficiente para atender toda a rede pública do RJ. Para uma situação regular, é necessário que o Hemorio disponha de pelo menos 300 bolsas de sangue diariamente. A importância da divulgação e conscientização sobre a doação de sangue, sobretudo dos veículos de imprensa, é fundamental para a manutenção de estoques adequados.

 Além do Hemorio, o Estado conta com postos de coleta em diversos outros municípios e em vários bairros da capital. Os endereços podem ser acessados no site do Hemorio www.hemorio.rj.gov.br.

Serviço: Quem pode doar durante o período de Pandemia:

* é preciso ter entre 16 e 69 anos
* o doador deve pesar no mínimo 50 kg
* é necessário estar bem de saúde
* portar um documento de identidade oficial com foto
* não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes.

Revista Sociedade Militar


Exército: Pausa nos paraquedas. É a hora das MÁSCARAS, muitas máscaras

Batalhão DOMPSA produz máscaras descartáveis no combate à Covid-19

Rio de Janeiro (RJ) – O Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pará-quedas e Suprimentos pelo Ar (B DOMPSA) reorientou seus esforços operacionais com objetivo de produzir máscaras descartáveis, pertencentes ao Equipamento de Proteção Individual (EPI). Em mais uma medida realizada pelo Comando Conjunto Leste (Cmdo Cj L), no combate ao novo coronavírus, cerca de 3 mil itens serão entregues na segunda semana de abril, ao comando da Operação Covid-19.

Feito de material Tecido Não Tecido (TNT), rolos do produto são inicialmente esterilizados e cortados nas mesas do Pelotão de Manutenção de Material Aeroterrestre. Dando continuidade ao processo, a equipe liderada pelo 1º Tenente Gabriel Medeiros, reforça a máscara, dobrando-a e aplicando os elásticos de sustentação. Por fim, o produto passa por uma verificação de qualidade e, aqueles que estiverem aptos ao uso são embalados.

Para o Comandante do Batalhão DOMPSA, Tenente-Coronel Gerson Bastos de Oliveira, “o processo iniciou-se com períodos de ajustes em uma produção pequena. Em poucos dias, aprimoramos esse procedimento e hoje produzimos cerca de 400 máscaras por dia”, completou o Comandante da unidade.

Revista Sociedade Militar – Recebido de: http://www.cml.eb.mil.br/ultimas-noticias/2077-dompsa.html

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