Política : GRIPE ESPANHOLA
Enviado por alexandre em 30/03/2020 10:09:25

Bolsonaro devia aprender com a história
Bozonaro deveria aprender um pouco de História e ver que enfrentamos aquela que é certamente uma das maiores ameaças à humanidade dos últimos cem anos. 

Exatamente em dezembro de 1920, o mundo conseguiu superar a chamada “gripe espanhola”, iniciada em 1918, que se alastrou por todo o mundo e ceifou entre 50 milhões a 100 milhões de vidas, dentre as 500 milhões de pessoas infectadas. 

A gripe, sozinha, matou, em prazo curtíssimo, número equivalente de vítimas das duas Grandes Guerras Mundiais. A História nos ensina que a gripe espanhola ocorreu em três ondas. 

A primeira foi considerada branda, iniciada nos Estados Unidos em março de 1918. A segunda voltou novamente aos Estados Unidos em agosto do mesmo ano, depois de rodar todos os continentes, matando dezenas de milhões, com letalidade altíssima. A terceira foi branda, iniciando-se em fevereiro de 1919, mas só acabando definitivamente em dezembro de 1920.

Nunca na história humana tantas pessoas morreram em tempo tão curto.

No Brasil, na época 38 mil pessoas morreram, o que, proporcionalmente, m equivale hoje a mais de 2,8 milhões de nossos patrícios. As autoridades brasileiras de então receberam a gripe espanhola com descaso, o que se revelou um trágico engano. 

Logo veio o desespero, inclusive com as recomendações irresponsáveis, como o uso do sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, que passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe. Talvez como castigo de Deus, o vírus levou ao falecimento o presidente do Brasil daquele momento, Rodrigues Alves.

Um dos maiores memorialistas brasileiros, o médico Pedro Nava, testemunhou esse período e nos deixou, entre outros, esse relato: “Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades – mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”. 

Estima-se que o vírus infectou 65% da população. Será que 100 anos depois vamos repetir os mesmos idênticos erros irracionais no Brasil? Acima de tudo, vamos deixar as populações pobres, já tão atingidas por sofrimentos e humilhações, perecer de forma tão desesperadora? Como imaginar que nossas elites, nos seus carrões de luxo e mansões, vão apoiar e seguir a insanidade de um louco destrambelhado que, por desgraça, foi eleito com apoio entusiástico e especial dos banqueiros de São Paulo? 

Pode existir algo mais degradante do que o comportamento dessas falsas elites, na verdade, meliantes? Será que o que estamos presenciando não é nenhuma loucura, mas sim um método macabro de deixar morrer as camadas pobres, dominantemente negras, que fazem parte essencial do corpo e da alma do Brasil? 

Será que essa ânsia de Bozonaro em incitar seus seguidores ensandecidos a transgredir as regras básicas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, adotadas por autoridades sanitárias em mais de 100 países do mundo, inclusive pelo Ministério da Saúde do Brasil, é algo pensado, calculado e proposital?

Muita gente está crescentemente chegando a esta conclusão. Ou seja, em vários círculos importantes se começa a pensar que a insanidade assassina de Bozonaro é parte de um plano funesto para o “saneamento” étnico para limpar a “pobreza” do mapa brasileiro. 

Da mesma forma como fizeram os espanhóis assim que chegaram à América, matando cerca de 80% dos nativos mexicanos com o vírus da varíola, o que também aconteceu no Brasil com nossos índios ao longo de séculos. 

É algo simples de responder: quem é mesmo que vai morrer mais, as classes ricas e médias ou o povão que não tem nem como fazer o distanciamento, dado que os becos das favelas, com menos de 2 metros, amontoam pessoas em cada casebre? 

Os brancos, que compõem parte majoritária dos grupos dominantes do Brasil, na grande maioria tem seguro saúde, enquanto os pobres negros tem que ir para o SUS com toda a precariedade que conhecemos, pois mesmo sem pandemia e epidemia ficam jogados nos corredores, como sabemos o que acontece, por exemplo, no Hospital da “Restauração”. 

Não, o que o Bozonaro está fazendo já passou de todo e qualquer limite. A ponto de jornais nos Estados Unidos, como ontem fez o Washington Post, publicarem artigo pedindo o impeachment no Brasil. Vejam que vergonha: nós brasileiros continuamos parados, assistindo os horrores do Bozonaro, enquanto quem pede providências emergenciais para afastar esse louco do mal são as consciências humanitárias mundo afora!

Onde estão as lideranças brasileiras capazes de promover um movimento final de impedimento desse embuste que nos desgoverna? 

Qualquer que seja a origem: militares patriotas com dignidade e coragem, juízes e procuradores defensores da lei e da cidadania, políticos com o mínimo de responsabilidade e humanidade, artistas sensíveis e criativos, cientistas críticos e desbravadores, jornalistas fies à verdade e aos fatos, atletas em busca de vitalidade e vitórias, advogados defensores da lei e da justiça, trabalhadores que constroem onde moramos e o que usamos, agricultores que plantam e colhem o que comemos, empresários que tenham o mínimo de humanidade e racionalidade, todos que prezam pela vida.

Precisamos nos unir e agir. Temos a obrigação Moral e Cívica de agir urgentemente em conjunto para corrigir o curso da História. Temos o dever de deixar de lado as diferenças para minimizar o desastre inominável que esse maníaco mórbido está orquestrando como um maestro demoníaco obcecado em cometer seus crimes de lesa-humanidade contra todos nós! Estamos seguindo um caminho de horror ainda pior do que a gripe espanhola. Queremos outros relatos como os de Pedro Nava?

Fazemos aqui um apelo desesperado ao General Mourão e aos líderes das NOSSAS Forças Armadas: nos protejam dos seguidos atentados à Segurança Nacional diariamente praticado por esse lunático que foi condenado pelo Exército Nacional por terrorismo e agora quer praticar seus crimes contra a Pátria. 

Vamos retirar logo esse doente mental da Presidência e construir uma União Nacional, tendo o General Mourão como líder nessa verdadeira guerra contra o inimigo invisível. 

Mas primeiro temos que deter o inimigo visível que nos ameaça a todos.


Mourão critica individualismo de autoridades

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, criticou o individualismo de autoridades no combate à propagação da covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus. Para ele, há uma falta de coordenação entre o governo federal, Estados e municípios. Defendeu o estabelecimento de 1 “consenso” frente à pandemia.

“Nessa questão do coronavírus, todo mundo quer ter seu protagonismo e apresentar-se como ‘bom, eu fui o cara que contribuí para a solução’. Aí, tem de deixar 1 pouco o individualismo de lado e buscar mais uma vez construir o consenso”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo.

Segundo vice-presidente, quando se trata do isolamento das pessoas, o debate fica mal colocado porque não se tem buscado 1 equilíbrio e deixar as “paixões políticas” de lado.

“A questão está mal colocada porque está muito no 8 ou 80. Não é oito ou oitenta. Uma coisa é certa: temos de proteger a população. Em nenhum momento o governo deixou de destacar isso. Mas é óbvio que as características do Brasil são diferentes das de outros países. E isso não pode ser discutido com paixão política. Esse é o problema. O fulano está pensando só nisso porque é de direita e o outro só aquilo porque é de esquerda. Nós temos de buscar um meio-termo e a igualdade”, disse.

Para Mourão, os “governadores têm de entender os limites e buscar uma coordenação com o governo federal”. O vice-presidente defendeu a criação de 1 planejamento centralizado e a definição de objetivos.

“Tem de ter planejamento centralizado e determinar objetivos. E, a partir daí, na execução, ter clareza para todo mundo entender o que está sendo feito. Um trabalho de coordenação é paciente. Numa estrutura militar, dou ordem e a turma obedece. Em uma estrutura política, isso não funciona desse jeito. A coordenação é muito mais no sistema do consenso, na busca do entendimento e na busca dos melhores propósitos”, afirma.


Darth Vader e o vírus das trevas

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Está decretada a Primeira Guerra Cibernética Planetária, revela o bicho-grilo Adalbertovsky do alto das montanhas da Jaqueira. “Um vírus bateu asas nas cavernas da cidade de Wuhan na China e abala as placas tectônicas do planeta. Com sua máscara de aço e respiração mecânica, o herói Darth Vader combate o vírus Cavaleiro das Trevas em Ameaça Fantasma. Os micróbios navegam na velocidade da bubônica e na velocidade de Dom Flash, o velocista escarlate”.

“O Efeito Borboleta é uma realidade. O bater de asas de uma borboleta no Japão repercute como um terremoto do outro lado do planeta. Na versão da bem-aventurança o beijo de beija-flor no luar do sertão os cientistas na descoberta de vacinas e irradia esperanças nos corações humanos. Esta metáfora do Efeito Borboleta me veio à lembrança ao ler artigo do guru tributário Everardo Maciel, em torno de uma preconizada moratória tributária por conta da tragédia do vírus. “Jamais foi tão dolorosa a expressão real de uma alegoria do Efeito Borboleta: uma borboleta bate as asas em Pequim e produz um terremoto em San Francisco”.

“Criatura de boa fé, Everardo coração de leão propõe um refrigério nos litígios e cobranças tributárias do governo. Abril é o mês de arrastão do Imposto de Renda. Assim feito os vírus e as bactérias, os vilões da Receita Federal despejam bombinhas atômicas nas cabeças das pessoas físicas, pessoas bioquímicas e pessoas jurídicas. O previsível é que os donos do Fisco irão aproveitar a crise para esfolar ainda mais os pagadores de impostos. Faz parte da natureza do escorpião”.    

“Figura inoxidável, Everardo sabe tudo sobre o sistema tributário, sabe tudo e mais um delta Y. Mas, ninguém é prefeito. Ele comete erros terríveis de digitação ao escrever a palavra “contribuinte”, uma miragem, quando o nome certo é “pagador de imposto”, ou “paciente”. Um agente do Fisco bate asas a bordo do sistema tributário e estremece as estruturas nacionais. Eis a teoria do Efeito Terremoto da descarga tributária”. A crônica inoxidável do bicho-grilo Adalbertovsky está postada no Menu Opinião.

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