O Governo do Distrito Federal entrou nesta quarta-feira (12) com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a permanência do líder da facção criminosa PCC Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no Presídio Federal de Brasília. O ministro Luís Roberto Barroso foi sorteado relator do caso. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
“Não quero ninguém vinculado à organização criminosa circulando aqui. Brasília não é local para abrigar presos dessa natureza, temos autoridades e 180 organizações internacionais na capital”, disse o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB).
O governador, que já havia criticado a transferência do preso para Brasília, disse que buscou uma solução sobre o tema com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), mas não obteve sucesso. “Como não conseguimos pela diplomacia, tentamos agora pela Justiça”, disse Ibaneis.
A OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil no DF) acompanha a questão e, segundo apurou o Estadão, deve pedir a Barroso para acompanhar a ação como “amigo da Corte”, uma espécie de assistente que pode enviar pareceres e ser ouvida no processo.
Segurança reforçada
O governo federal autorizou em 7 de fevereiro a utilização das Forças Armadas em operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) na Penitenciária Federal de Brasília. Na ocasião, o ministro Sergio Moro afirmou que as medidas eram apenas preventivas.
Eis a íntegra do decreto.
“O governo está sempre adiante dos criminosos. A ideia é prevenir qualquer tentativa de um eventual resgate. Claro, colocando ali uma GLO, isso vai ser prevenido totalmente”, declarou Moro. Continue reading →