Amor e Sexo : Nordeste concentra o maior número de indenizações pagas por acidentes de trânsito
Enviado por alexandre em 08/02/2020 23:22:46


Em 2019, o número de indenizações pagas por acidentes de trânsito no Brasil cresceu 8% em relação ao ano anterior, chegando a marca de 353.232 pagamentos. Do total de pagamentos do ano passado, 67% foram para pessoas que ficaram com algum tipo de sequela permanente: foram mais de 235 mil indenizações pagas nesta cobertura. A região Nordeste teve a maior concentração (32%) das indenizações pagas ano passado e registrou a segunda maior incidência do país de acidentes com vítimas fatais (32%), sendo que as motocicletas representam 65% destes registros. Quando olhado apenas o recorte de motocicletas, o Nordeste concentrou 37% das indenizações por Morte e Invalidez Permanente envolvendo esse tipo de veículo em 2019.

As informações fazem parte do Relatório Anual 2019 da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT. Quando observados os números por tipo de cobertura, foram 40.721 indenizações por Morte, 235.456 por Invalidez Permanente e 77.055 por reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS). Do total de pagamentos em 2019, a cobertura de invalidez permanente continua responsável pela maioria das indenizações, representando 67% dos casos e com crescimento de 3% no número de pagamentos em relação ao ano anterior. Na cobertura de Morte, o número de indenizações pagas cresceu 6% na comparação com o mesmo período. A cobertura de DAMS foi a que apresentou o maior crescimento, com 25% mais reembolsos.

O documento também traz um recorte específico para os acidentes envolvendo motocicletas. Apesar de representar apenas 29,3% da frota nacional, esta categoria de veículos concentrou 77% dos pagamentos, ou seja, mais de 273 mil indenizações. Mais de 80% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Os motociclistas foram as principais vítimas nas indenizações pagas por Morte e Invalidez Permanente por acidentes nesse tipo de veículo em 2019 (62%).

Perfil das vítimas

A maior incidência (75%) de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. Os motoristas representam 57% das indenizações (22.276) para acidentes fatais. Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (29%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (35%).

A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, idade economicamente ativa, representando 46% do total das indenizações (163 mil). A maior incidência de acidentes cobertos ocorreu no período do anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela tarde, que representou 20% das indenizações no período.

Destaques por Região

Sul: foi à única região em que todos os estados apresentaram reduções nos números totais de indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos (2018 e 2019). Considerando todas as coberturas, o Rio Grande do Sul teve queda de 5,57%; o Paraná de 5,39% e Santa Catarina de 1,23%. A Região Sul concentrou 15% das indenizações por morte em 2019, sendo 49% dos acidentes fatais envolvendo automóveis.

Sudeste: concentrou a maior incidência no país dos acidentes com vítimas fatais (34%), especialmente com predomínio de motocicletas (42%). Sua frota representa 48% do total nacional de veículos do país.

Centro-Oeste: registrou o segundo maior crescimento regional do país (8,43%) em indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos. Nesta mesma avaliação de período, teve o maior índice de indenizações pagas por morte (8,02%) no país e se posicionou em segundo lugar nas indenizações pagas por invalidez (4,48%).

Norte: registrou o segundo maior crescimento no país (37,41%) em indenizações pagas por reembolso de despesas médicas no comparativo entre os últimos dois anos. Ainda concentrou o segundo maior índice nacional (64%) de indenizações pagas por mortes originadas em acidentes proporcionados por motocicleta em 2019.



Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Na tentativa de reconquistar espaço perdido nas últimas eleições, o PT deve permitir alianças em 2020 até com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como PSDB e DEM. Embora essas parcerias não sejam recomendadas pela direção do partido, elas podem ser autorizadas pontualmente. Reunida no Rio, a Executiva Nacional da legenda aprovou ontem regras que devem ser seguidas na costura de apoio para as eleições municipais.

O objetivo, segundo dirigentes da sigla, é tirar o PT do isolamento em que o partido se encontra desde o impeachment de Dilma, em 2016. Há quatro anos, a legenda viu sua participação em prefeituras cair quase 60%. De 2012 para 2016, o número de administrações municipais comandadas por petistas caiu de 630 para 256. Nas capitais, o partido não tem mais nenhum representante – o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre, deixou o cargo para tentar o governo do Estado, em 2018, e o cargo foi ocupado pela vice dele, Socorro Neri (PSB).

O plano aprovado ontem pelo PT prevê dar prioridade a parcerias com os demais partidos de esquerda (PSB, PDT, PCdoB, PSOL e PCO), mas libera coligações “táticas” com siglas de oposição ao governo Jair Bolsonaro e ao “lavajatismo”, incluindo o chamado Centrão, bloco formado por PL, PP, DEM, PRB e Solidariedade. Os únicos vetos previstos pelos petistas são a alianças com PSL, Novo, Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende criar, e setores que tenham sido hostis a Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No texto aprovado ontem, o PT separa os adversários históricos DEM e PSDB das siglas bolsonaristas. Democratas e tucanos são tratados como “ultraneoliberais”, enquanto Aliança pelo Brasil, Novo e PSL são chamados de “extrema direita”. Na prática, segundo a assessoria de imprensa do PT, isso significa que os candidatos a prefeito petistas poderão receber apoio do Centrão, PSDB e DEM. Nas cidades onde o partido não for cabeça de chapa, alianças com tucanos e democratas vão depender de autorização dos diretórios estaduais do PT. Continue reading

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