Política : REVOGAÇO
Enviado por alexandre em 07/02/2020 08:34:18

Bolsonaro vamos fazer um revogaço de normas na Receita Federal
Por Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje, que fará um “revogaço” de normas da Receita Federal. Bolsonaro não detalhou quantas normas devem ser revistas, mas afirmou que está “falando” sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o secretário da Receita Federal, José Tostes.

O anúncio de Bolsonaro foi feito durante “live” semanal nas redes sociais. “São Instruções Normativas (da Receita)”, disse ele. O presidente não afirmou quando as normas serão revogadas.

EUA

Ao citar o “revogaço”, Bolsonaro disse que Donald Trump já prometeu revogar dois atos a cada norma assinada nos Estados Unidos. “Pretendemos fazer a mesma coisa”, afirmou.

Bolsonaro voltou a afirmar que estava satisfeito com a rejeição no Senado dos EUA de processo de impeachment contra Trump. Mais cedo, Bolsonaro fez uma transmissão nas redes sociais enquanto acompanhava discurso de Trump sobre a decisão dos senadores americanos.

“O problema saindo do cangote (de Trump), ele tem como conduzir a América do Norte melhor. Tem relação de causa e efeito conosco”, disse Bolsonaro.

Combustível

Bolsonaro disse na “live” semanal que não está “duelando” com ninguém, mas voltou a afirmar que governadores têm culpa pelo alto preço do combustível.

O presidente  repetiu que enviará ao Congresso projeto de lei para que a cobrança de ICMS seja feita na refinaria, em vez de na bomba em postos de combustível. “Vai ser difícil passar (o projeto no Congresso). Não tem governador até o momento que se mostrou favorável. Vocês estão sabendo de quem é responsabilidade”, disse.

O presidente ainda provocou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmando que há quem prefira no Estado beber gasolina do que água, por causa de críticas a serviços da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio (Cedae).

Economia

O presidente  voltou a afirmar que lançará o programa “Minha Primeira Empresa”. Bolsonaro usa a suposta ideia do governo como crítica a opositores. Ele costuma dizer que a ideia é tornar “patrão” quem é crítico a seu governo para demonstrar como é difícil empreender no Brasil.


Indicado por Guedes, novo ministro anunciará "grande programa" habitacional

O ex-deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), embora seja um político com bom trânsito no Congresso, não foi indicado para ministro do Desenvolvimento Regional pela área política do governo.

Imagem: Renato Costa/Framephoto/Estadão Conteúdo

Por Tales Faria, do UOL

Segundo líderes governistas ouvidos pelo blog, Rogério Marinho chegou ao novo cargo por obra e graça do ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Sua nomeação, no entanto, foi bem recebida no Congresso.

Secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Marinho atuou como um para-raios na relação do governo com os parlamentares, especialmente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ.

Foi ele quem convenceu o governo a deixar que o Congresso determinasse a forma final da reforma da Previdência, desde que resultasse numa economia próxima aos valores estabelecidos pelo ministro Paulo Guedes.

Acabou se tornando uma espécie de coordenador político do Ministério da Economia —e até do Planalto para assuntos econômicos.

Em meio aos embates entre o Centrão e o governo em torno do atraso e do não cumprimento de promessas na liberação de emendas orçamentárias, Marinho acabou sofrendo desgaste junto aos líderes do PP, DEM, PL e Solidariedade, especialmente na Câmara.

Mas voltou-se para o Senado na fase final de tramitação da reforma previdenciária e da votação da Lei Orçamentária. Acabou conquistando a simpatia dos senadores governistas.

A estes, já confidenciou alguns projetos como ministro. O principal deles é reativar a construção civil, para a criação de novos empregos, especialmente no Nordeste.

Para isso, Rogério Marinho pretende anunciar o que chama de "um grande e novo programa" de habitação popular.

Na prática seria uma retomada do Minha Casa Minha Vida. Mas há dúvidas quanto à manutenção do nome. O governo Bolsonaro quer se livrar de marcos da administração petista que ainda tenham peso na opinião pública.

Se conseguir estabelecer um grande programa de geração de empregos, tentará refazer a imagem de vilão da classe trabalhadora. Um carimbo explorado por seus opositores desde quando ele atuou como relator do projeto de reforma trabalhista aprovado no governo de Michel Temer.

A autoria do texto final acabou impedindo que Rogério Marinho fosse reeleito deputado em 2018. Mas lhe valeu o convite para integrar o governo Bolsonaro.

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