Política : ESCOLA, VOLVER!
Enviado por alexandre em 05/02/2020 08:31:25

Bolsonaro e a nova Escola militar
Por Coluna de Carlos Brickmann

A nova escola militar, promessa de Bolsonaro, já existe – mais como sonho, já que sala de aula, que é bom, ainda não há nenhuma. Mas a pedra fundamental foi lançada por Bolsonaro nesta semana, ao lado de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, entidade que deu de presente o projeto. Presente com nosso dinheiro, claro: os impostos que sustentam o sistema S, maior fonte de renda dos sindicatos patronais.  São como o Imposto Sindical, em boa hora eliminado para os sindicatos de trabalhadores - e mantido para os patronais.

Já se sabe algo a respeito do novo tipo de escola: corte de cabelo de rapazes e moças, tipo de calçado. Só falta construir a escola e dar ensino de boa qualidade. Estará de volta o “vovô viu a uva”, da ótima cartilha Caminho Suave, que ajudou na minha alfabetização, ou haverá sistemas diferentes?

O detalhe curioso é o patrocínio do projeto pela Fiesp, que busca ficar próxima de Bolsonaro. Há pouco mais de um ano, Paulo Guedes prometia “enfiar a faca” no sistema S, como fez com o imposto sindical. São quase R$ 20 bilhões por ano. Boa parte é muito bem aplicada: ótimas escolas técnicas, ótimos clubes, ótimos cursos, ótimo trabalho de difusão cultural a baixo custo para os funcionários. Seria lamentável deixar de contar com esse dinheiro.

Mas outra parte dos recursos serve para fazer com que um presidente de sindicato ou associação tenha elevador privativo, viaje de helicóptero de um bairro a outro, faça sua campanha eleitoral. Nós pagamos.


PSL debate nova suspensão a deputados bolsonaristas

Executiva recomenda punição e diretório vai debater o tema na próxima semana.

Eduardo Bolsonaro Foto: Adriano Machado/Reuters

O Globo 


A Executiva Nacional do PSL recomendou ontem a suspensão das atividades parlamentares por 12 meses de 17 deputados federais, entre eles o líder do partido na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. A decisão ainda precisa ser homologada pelo Diretório Nacional da sigla, que tem reunião prevista para a segunda-feira da semana que vem. No ano passado, uma sansão aplicada pelo diretório foi revista pela Justiça do Distrito Federal e, com isso, Eduardo Bolsonaro segue como líder do PSL na Câmara.

No encontro de ontem, a Executiva apenas acatou a recomendação do Conselho de Ética do partido. O diretório vai debater o tema na próxima semana e caso uma nova suspensão seja aplicada o grupo ligado ao presidente do PSL, Luciano Bivar, deve retomar o comando da legenda. No ano passado, Joice Hasselmann (SP), chegou a ser indicada como líder enquanto a suspensão vigorou.

Eduardo Bolsonaro diz agora não fazer mais questão de comandar o partido. Ele participa do processo de criação da nova legenda do presidente Bolsonaro, o Aliança.

— Eu quero mais tempo para retomar as pautas mais domésticas do que internacionais — disse Eduardo, quando questionado se seguiria na liderança do PSL.

A recomendação da Executiva pede a suspensão de: Aline Sleutjes (PR), Bibo Nunes (RS), Sanderson (RS), Márcio Labre (RJ), Daniel Silveira (RJ), Major Vitor Hugo (GO), Caroline de Toni (SC), Bia Kicis (DF), Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ), Helio Lopes (RJ), Chris Tonietto (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Júnio Amaral (MG), Carla Zambelli (SP), Alê da Silva (MG) e general Girão (RN). Além dos parlamentares federais, a nova sanção envolveria os deputados estaduais paulistas Gil Diniz e Douglas Garcia.

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