Política : ESPERANDO
Enviado por alexandre em 27/01/2020 08:27:33

Bolsa Família volta a ter fila de espera e salta de zero para 500 mil inscritos

Em apenas um ano, o programa Bolsa Família voltou a enfrentar um antigo problema. Desde junho, a fila de pessoas aguardando pelo benefício saltou de zero, patamar que se encontrava desde 2018, para 494.229 famílias. A espera é a maior desde 2015, quando mais de 1,2 milhão de famílias aguardavam o auxílio. São famílias cujo perfil de renda é compatível com programa e já estão cadastradas — mas continuam na miséria e sem a ajuda de R$ 89 por pessoa.

Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, após quatro meses de demanda junto ao Ministério da Cidadania, que só liberou a informação depois de determinação da Controladoria-Geral da União (CGU).

Entre janeiro de 2018 e maio de 2019, a média mensal de novos benefícios concedidos era de 261.429. Desde junho, esse número caiu drasticamente, e hoje esse número está em 5.667. Em nota, o Ministério da Cidadania afirma que a redução de benefícios se deu por questões orçamentárias e combate a fraudes, e cita ainda uma reformulação do programa, em curso na Esplanada.

Essa redução fez com que a entrada de famílias, que deveria ocorrer em até 45 dias após a inclusão e análise dos dados inseridos, passasse a até mais de seis meses, segundo técnicos que trabalham nesse setor. Continue reading


Jair Bolsonaro e Paulo Guedes

A proposta de reforma administrativa que será enviada pelo governo ao Congresso vai atacar a concessão dos chamados “penduricalhos” e deve acabar com o reajuste de salários retroativos, uma prática ainda comum no serviço público brasileiro.

A proposta atingirá as regras dos servidores da União, dos Estados e dos municípios. Na lista dos penduricalhos que serão proibidos estão as promoções e progressões exclusivamente por tempo de serviço.

O governo vai propor ainda a vedação das aposentadorias como forma de punição. Hoje, quando algum servidor público comete uma infração disciplinar, recebe uma “aposentadoria compulsória”, com vencimentos proporcionais. Com a reforma, o servidor será desligado sem remuneração. A medida é considerada moralizante pela equipe econômica. 

Penduricalhos são auxílios ou vantagens que acabam turbinando os salários dos servidores. Alguns desses penduricalhos já não existem mais no serviço público federal, mas muitos permanecem, sobretudo nos Estados e nas grandes capitais, pressionando gastos não só com servidores ativos, mas também com aposentados. Há locais no Brasil em que servidores fazem uma espécie de “rodízio” nos cargos de comissão para poderem ter um valor maior a incorporar na aposentadoria.

Pelos dados do Ministério da Economia, 11 Estados já gastam com pessoal mais que o limite de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Continue reading

O presidente Jair Bolsonaro retorna esta semana ao Brasil depois da viagem à Índia, com passagem pela África, ofuscada em parte pelo mais novo embate com Sérgio Moro. Disputa esta que monopolizou a atenção dos brasileiros e, ao que tudo indica, permanecerá como grande incógnita governista.

Nas buscas relacionadas ao ex-juiz feitas ao Google nos últimos sete dias, a que aparece em destaque é “Moro pode deixar o governo”. A procura teve um super aumento repentino quando Bolsonaro afirmou que poderia reduzir os poderes do ministro. A busca ao termo “Bolsonaro frita Moro” aumentou 2.800% no período.

No entorno do presidente e do ministro, ninguém põe a mão no fogo para afirmar que a guerra acabou. De acordo com a Coluna do Estadão desta segunda-feira, a dúvida sobre se o “superministro” continua ou não na gestão Bolsonaro vem desde março de 2019, como mostra o Google, quando Bolsonaro negou a Moro a indicação de Ilona Szabó para cargo na pasta.

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