Regionais : Na Índia, Bolsonaro participa do Dia da República e vê poderio militar e símbolos nacionais
Enviado por alexandre em 26/01/2020 23:06:50


Bolsonaro participa do Dia da República na Índia

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste domingo (26), da cerimônia do Dia da República da Índia, a principal data nacional do país. Com forte esquema de segurança e realizada na principal avenida da cidade, é uma celebração para destacar os valores, a cultura e as conquistas do povo indiano. Bolsonaro foi o convidado de honra do primeiro-ministro Narendra Modi – todo ano um líder internacional é escolhido.

O Exército, a Marinha e as Forças Armadas da Índia também foram exaltadas na larga esplanada Rajpath, onde ficam importantes edifícios públicos de Nova Délhi. A segurança do evento foi feita com drones, dez mil guardas, bloqueios de avenidas, ruas e alamedas.Em alguns momentos, o desfile lembrou os das escolas de samba do Carnaval brasileiro.

Carros alegóricos exaltavam elementos dos diferentes Estados que integram Índia, um país continental multicultural de 1,3 bilhão de habitantes. A transmissão do evento foi realizada por vários canais locais e foi o assunto mais comentado no Twitter indiano. O rosto do presidente, que sentou ao lado de Modi, foi mostrado diversas vezes. Devido ao fuso de oito horas e meia e à agenda intensa, ele aparentava cansaço.

Símbolos da arquitetura milenar, camelos com ornamentos, elementos da gastronomia, músicas típicas, malabaristas, acrobacias e apresentações com roupas características foram os pontos altos do desfile. Helicópteros e caças fizeram acrobacias sobre a esplanada e animaram a população local com voos rasantes.

Avaliação

Questionado ao final do evento sobre o que achou do poderio militar indiano, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “os de ponta não estavam ali”. “Todo mundo sempre esconde essa questão. Mas é um país nuclear, graças obviamente ao seu poderio, é um país que ajuda a decidir o futuro da humanidade”. Continue reading


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Por Eliane Cantanhêde/O Estado de S.Paulo

Pode espantar os bolsonaristas e preocupar o núcleo militar do governo, mas não há surpresa nos ataques e ameaças do presidente Jair Bolsonaro ao ministro Sérgio Moro, como não há certezas sobre o que vai acontecer com a pasta da Justiça. O Ministério da Segurança Pública será recriado? E o futuro da Polícia Federal e da sua direção-geral? No primeiro escalão e no próprio gabinete de Moro, a resposta é direta: “Tudo é imprevisível”.

É assim porque o presidente da República é imprevisível. Pode até momentaneamente voltar atrás, mas no Alvorada, no Planalto, no avião presidencial, ele certamente fica ruminando sobre como baixar a crista desse tal de Moro e como botar alguém “de confiança” no lugar do delegado Maurício Valeixo na poderosa (e, para alguns, ameaçadora) PF. Afinal, “quem manda sou eu”.

Assim como tem fixação em enfraquecer Moro, Bolsonaro já partiu para cima dos governadores do Rio, Wilson Witzel, e de São Paulo, João Doria, do apresentador Luciano Huck e até do vice-presidente Hamilton Mourão, general de quatro estrelas. O que há em comum entre eles? São os nomes que se colocam, ou são colocados, como opções do centro à direita para a Presidência. Ou seja: adversários potenciais de Bolsonaro. No mundo dele, inimigos.

Moro já levou para casa a desfeita com Ilona Szabó, a cara de tacho enquanto Bolsonaro espanava para o lado o pacote anticrime, o não veto ao juiz de garantias. Só não voltou para casa em 2019 porque, finalmente, ganhou uma: manter Valeixo na PF. E ganhou porque os generais do governo entendem e tentam convencer Bolsonaro da importância política, simbólica e objetiva de Moro. Mexer com ele é rachar drasticamente a base bolsonarista. Continue reading

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