Política : BOLSONARO X LULA
Enviado por alexandre em 30/12/2019 09:08:33

Lula possui mais desafetos do que Bolsonaro aponta pesquisa

A Quaest Consultoria e Pesquisa divulgou neste domingo (29) um estudo sobre o vínculo emocional da sociedade com as suas lideranças políticas. A pesquisa leva em conta os dois nomes mais influentes do poder político na atualidade: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

Eis a íntegra da pesquisa.

O estudo revela que o ex-presidente Lula possui mais haters (ou desafetos ideológicos) do que o atual mandatário, Bolsonaro. Haters são perseguidores ou ‘odiadores’ online que buscam diminuir a imagem de alguém, geralmente, pessoas públicas.

O indicador do estudo é baseado em uma escala de 0 a 100, sendo que quanto mais perto de 0, mais emoções negativas o político desperta e, quanto mais próxima de 100, mais emoções positivas.

Os resultados para cada variável são divididos e segmentados em 5 grupos:

  • De 0 a 39 (haters);
  • De 40 a 59 (potenciais haters) De 60 a 74 (indiferentes);
  • De 75 a 87 (potenciais admiradores) De 88 a 100 (admiradores).

Foram consultados brasileiros de 110 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Bolsonaro é mais admirado entre mulheres

A pesquisa também leva em conta a percepção dos brasileiros por gênero. O atual chefe do Executivo é mais respeitado entre as mulheres (24%). Enquanto 19% delas preferem Lula.

Entre as haters, 50% são contra o petista. Já 42% rechaçam a atuação de Jair Bolsonaro.

Brasileiros no centro

O estudo revela que os brasileiros estão mais alinhados a uma posição política mais conservadora, de maneira que 43% se consideram de direita. Outros 44% disseram ter uma posição mais conciliadora, ao centro.

Ainda de acordo com o escrutínio, se as eleições fossem realizadas hoje, 46% dos entrevistados disseram que votariam em Jair Bolsonaro; já 32% indicaram preferência por Lula. O grupo dos que não souberam ou não responderam responde por 22% dos entrevistados.



O Aliança Pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, anunciou no último sábado (29) ter atingido 100.000 assinaturas de apoiadores. O anúncio foi feito nas contas da legenda em redes sociais.

A coleta de assinaturas começou no dia 20 de dezembro. Para tirar um partido do papel, são necessárias cerca de 500 mil assinaturas válidas. Quem confere a validade do processo é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Muitas rubricas acabam descartadas. Advogados de Bolsonaro falaram em angariar 1,5 milhão de apoios para ter uma margem segura.

Para o novo partido e estar apto a participar das eleições municipais de 2020, é necessário que as assinaturas sejam validadas até abril. Bolsonaro diz haver 1% de chance de o prazo ser cumprido.

O presidente decidiu criar a legenda depois de um racha com o PSL. A ebulição no antigo partido do presidente – ele saiu em novembro – tornou-se pública em outubro. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), estava “queimado para caramba”.


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A proposta do governo de criar o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo sofrerá alterações no Congresso Nacional. Uma delas será a mudança na taxação do seguro-desemprego que, definida na medida provisória (MP) como obrigatória, deverá passar a opcional, segundo o relator da MP, deputado federal Christino Áureo (PP-RJ).

“Nós temos a possibilidade de transformar essa contribuição em opcional. Isso deve ser o que constará no relatório. É um ponto que deve ser aprovado, acredito que tenha mais chances”, disse o deputado à Rádio Nacional.

Para ele, outras fontes devem ser buscadas para financiar os incentivos que motivarão o empregador a aderir ao programa, que estimula a contratação de jovens de 18 a 29 anos.

“Nós acreditamos que esse é um ponto que tem muita dificuldade de ser aceito. Estamos trabalhando para buscar outras fontes orçamentárias para cobrir o incentivo ao primeiro emprego que não seja taxando o desempregado”, afirmou.

A questão também já foi tida como de difícil aceitação pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em declaração recente.

A MP traz outras polêmicas, como o fim do registro profissional de várias categorias, como jornalista, publicitário e radialista. Essas questões levaram a medida a receber o maior número de emendas da história do Parlamento, segundo o relator. Foram quase 2.000 emendas. Continue reading

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