Política : O ALVO
Enviado por alexandre em 20/12/2019 09:14:16

Revelado que a família Bolsonaro foi o primeiro alvo dos hackers

Polícia Federal revela que a família Bolsonaro foi o primeiro dos 126 alvos de hackers.

Da Veja -Por Thiago Bronzatto 

 

Às 3h36 de 2 de março de 2019, o aplicativo de mensagens Telegram do deputado federal Eduardo Bolsonaro sofreu um ataque. O aparelho recebeu oito ligações do mesmo número do parlamentar. Às 4h19, foi a vez de Carlos Bolsonaro. Às 5h04, a vítima foi o próprio presidente Jair Bolsonaro. A partir daí, as ofensivas se concentraram no deputado Kim Kataguiri, às 5h42, e no ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, às 7h. Essas foram as primeiras vítimas de interceptações ilegais realizadas pelos hackers de Araraquara – que também tiveram acesso a mensagens de integrantes da Operação Lava-Jato e do ministro da Justiça Sergio Moro. De acordo com um relatório sigiloso da Polícia Federal, ao qual VEJA teve acesso, ao menos 126 pessoas tiveram suas conversas privadas roubadas.

A lista de figuras públicas que tiveram a sua privacidade hackeada é extensa. A exata dimensão dela está num trecho do documento da Polícia Federal: “Dentre as vítimas dos alaques se encontram autoridades públicas dos três poderes da República e de diferentes esferas da administração, como ministros de Estado, senadores, deputados federais, ministros da Suprema Corte, ministros do Superior Tribunal de Justiça, desembargadores, juízes federais e estaduais, procuradores da República dentre as quais dois ex-procuradores-gerais da República, delegados da Polícia Federal, delegados e investigadores da Polícia Civil do Estado de São Paulo e membros do Ministério do Público do Estado de São Paulo”.

De acordo com os investigadores, há ao menos três grupos de vítimas. O primeiro é formado por aquelas que tiveram as suas conversas particulares roubadas. O segundo foi alvo de uma interceptação ao vivo, sem que o material fosse salvo. E o terceiro foi hackeado, mas não tinha conta no Telegram ou já havia desinstalado o aplicativo de mensagens há certo tempo.  Após periciar todo o material apreendido, os investigadores descobriram que 99 pessoas eram vigiadas no que os criminosos chamavam de “central de escuta em tempo real”. Na prática, isso significa que os criminosos podiam acompanhar todas as conversas instantâneas.

Confira a íntegra da reportagem aqui: EXCLUSIVO: As vítimas dos hackers | VEJA


Bolsonaro: recomendação jurídica é sancionar fundo eleitoral

Foto: Isac Nogueira/PR

Da Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (19), que um parecer jurídico preliminar do governo recomenda sancionar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões. Mais cedo, o presidente havia dito que sua tendência era vetar o fundo. Na terça-feira (17), O Congresso Nacional aprovou o Orçamento para 2020, com os R$ 2 bilhões propostos pelo próprio governo. O texto segue agora para sanção presidencial.

“Estou aguardando um parecer final da minha assessoria jurídica, mas o preliminar é que eu tenho que sancionar”, disse o presidente durante sua live semanal no Facebook. Segundo ele, caso optasse por vetar a medida, poderia sofrer um processo de impeachment no Congresso Nacional. “São crimes de responsabilidade, os atos do presidente da República que atentem contra a Constituição Federal, em especial contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. O Congresso pode entender que eu, ao vetar, atentei contra esse dispositivo constitucional e instaurar um processo de impeachment contra mim”, argumentou.

O presidente ressaltou que discorda do uso de recursos públicos para financiar campanhas e que só incluiu no projeto de lei orçamentária o valor de R$ 2 bilhões porque a legislação exige que o Poder Executivo aponte esta previsão.

Criado em 2017, em decorrência da proibição de empresas fazerem doações para campanhas políticas, o fundo prevê o uso de dinheiro público para esse fim. Inicialmente, o relator do orçamento no Congresso, deputado Domingos Neto (PSD-CE), chegou a defender um valor de R$ 3,8 bilhões, mas voltou atrás e manteve o valor original previsto na peça orçamentária.


Caged

Durante a live, o presidente também comemorou o resultado da geração de empregos em novembro, divulgado hoje pelo Ministério da Economia. Ao todo, foram criados 99.232 postos formais de trabalho, o oitavo mês seguido de crescimento. Com isso, a criação de empregos totaliza 948.344 de janeiro a novembro, 10,5% a mais que no mesmo período do ano passado.

“Com toda certeza, como falta o mês de dezembro aí, nós devemos bater um milhão de novos empregos o Brasil. (…) Ainda vamos continuar com quase 12 milhões de desempregados, mas recuperamos quase 10% das vagas no Brasil”, disse Bolsonaro. 

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