Regionais : Guia do Mundial de Clubes: Flamengo pede o mundo de novo após título da Libertadores
Enviado por alexandre em 11/12/2019 23:51:05


Gabigol é a principal esperança de gols do Flamengo no Mundial

 Trinta e oito anos depois, o Flamengo volta a disputar o Mundial de Clubes, pela primeira vez no atual formato, iniciado no ano 2000.

 

O desafio é ir além do que a maioria dos outros times brasileiros fez em 18 anos de torneio. O último campeão brasileiro foi Corinthians, em 2012, sobre o Chelsea, da Inglaterra. Desde então, a única equipe nacional a chegar a uma final foi o Grêmio, em 2017, quando perdeu por 1 a 0 para o Real Madrid. Nas duas ocasiões, os jogos foram decididos pela diferença mínima.

 

Além do Corinthians, campeão também no ano 2000, sobre o Vasco, só ergueram a taça do Mundial o São Paulo, em 2005, e Internacional, em 2006. Em uma competição que tem o Liverpool como favorito, o Flamengo chega como o brasileiro com mais chances de fazer frente ao campeão europeu nos últimos anos. Mas para se enfrentarem, ambos precisam passar da semifinal da competição.

 

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O otimismo se dá principalmente pela campanha do Rubro-Negro em 2019. Deixando os demais times do Brasileiro muito para trás. Em campo, o alto nível ficou marcado através de dois nomes. Gabigol e Jorge Jesus. O camisa 9 simboliza um Flamengo sedento pelo ataque e por um jogo ofensivo inspirados no modelo europeu, que foi aplicado pelo técnico português com precisão em poucos meses.

 

Somado a este trabalho, pesou a chegada de jogadores com experiência na Europa. E campeões mundiais, inclusive. Como Rafinha, ex-Bayern de Munique. Também já levantaram a taça Diego, pelo Porto, e Willan Arão, reserva do Corinthians em 2012. A delegação viaja para Doha na sexta-feira.

 

Foto: Reprodução


A façanha de ser o primeiro técnico estrangeiro a comandar uma equipe brasileira campeã da Libertadores vai se repetir com Jorge Jesus no Mundial de Clubes. O português chega para o torneio com o status internacional revigorado, sobretudo por não ter obtido sucesso nas disputas europeias com times de seu país.

 

Sob o comando do Benfica, Jorge Jesus chegou às decisões da Liga Europa de 2013 e 2014, e perdeu para Chelsea e Sevilla, respectivamente. A última nos pênaltis e a outra nos acréscimos do segundo tempo. Da mesma forma que conquistou a Libertadores sobre o River Plate.

 

Após faturar também o Campeonato Brasileiro com quatro rodadas de antecedência, o Flamengo iniciou a preparação para o Mundial. E também começou a planejar 2020. O ano que vem depende da permanência de Jorge Jesus, cujo contrato vai até junho.

 

Ficou alinhado que a conversa definitiva acontecerá depois do Mundial no Qatar. A diretoria do Flamengo conversou com o técnico algumas vezes, mas ele até agora indicou apenas que pode cumprir o contrato. A ideia é pelo menos ampliar até o fim do ano que vem.

 

Extra


Guia do Mundial de Clubes: Al-Hilal é espécie de Flamengo do Oriente Médio


Foto: Agência O Globo

Italiano Giovinco é o nome mais famoso do Al-Hilal

 O clube de maior torcida da Ásia. É assim que o Al-Hilal Saudi Football Club se intitula e vende a sua imagem para o Mundial. O vencedor da Liga dos Campeões é quem representará o continente no torneio no sábado, contra o Espérance, da Tunísia, pela fase de quartas de final.

 

Sediado em Riad, capital da Arábia Saudita, o Al-Hilal também tem outro lema bastante parecido com o do Flamengo: é uma das quatro equipes que nunca foram rebaixadas no país. Seu poderio financeiro vem dos cheques gordos recebidos da família real saudita, já que o clube é um dos muitos que lhe pertence.

 

A classificação ao Mundial veio após faturar a Liga dos Campeões da Ásia sobre o Urawa Red Diamonds, do Japão. Na partida de ida, triunfo saudita por 1 a 0 dentro de seus domínios. Na volta, nova vitória — desta vez por 2 a 0 — com direito a gol decisivo do destaque francês Bafétimbi Gomis. Foi a terceira conquista do clube, mas o primeiro com acesso garantido para o torneio que começa hoje em Doha, no Qatar.

 

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Foto: Reprodução


Por falar em Gomis, ele foi o artilheiro da Liga dos Campeões (11 gols) e eleito o melhor jogador da competição. O jogador forma um poderoso trio de ataque com o italiano Giovinco (ex-Juventus), o principal jogador da equipe, e o peruano Andres Carillo (ex-Sporting), que chegou a ser sondado pelo Flamengo. Além, claro, conta com o ex-rubro-negro Cuéllar.

 

Já o treinador é o romeno Razvan Lucescu, de 50 anos, que assumiu o time em julho deste ano com a missão de fazer o Al-Hilal retomar o caminho dos títulos. Nesta temporada, a equipe lidera a Primeira Liga, nome dado ao Campeonato Árabe, com 20 pontos, e está na ponta devido aos critérios de desempate.

 

 

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