Política : NADA HAVER
Enviado por alexandre em 03/12/2019 08:27:17

Bolsonaro não vê nada demais em citação do AI-5

Da IstoÉ - Por Estadão Conteúdo

 

Em entrevista à Rede Record, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não cogita demitir o ministro da Economia Paulo Guedes – após declarações dadas em que o ministro sugeriria um “novo AI-5” – e acredita que a pasta está fazendo um “excelente trabalho”. O presidente disse que “entende isso como liberdade de expressão”. “Eu não vejo nada demais”, afirmou. Bolsonaro acredita que o objetivo das críticas ao ministro é “desestruturar na questão econômica”.

O presidente ainda disse que orientou Guedes para que conversasse com o governo americano sobre as tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump para as importações de aço e alumínio e que não vê risco de deterioramento na relação entre os dois países. “Somos um grande parceiro.”

Outro membro da equipe ministerial escolhida por Bolsonaro que foi lembrado na entrevista é o ex-ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno, recém filiado ao PSDB no último domingo. Para Bolsonaro, Bebianno é “carta fora do baralho”. “Ele teve todas as chances para ser um ministro leal ao Brasil”, afirmou Bolsonaro. “Espero que esteja feliz ao lado de João Doria do Estado de São Paulo.”

Lula

Sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro disse que “tem que respeitar a decisão dos outros Poderes”, mas acredita que Lula “tem trazido com as falas dele a intolerância”.


Câmara tenta votar alterações no Imposto sobre Serviços

Foto: Marcelo Ca/margo/Agência Brasi

Da Agência Brasil

 

Os deputados tentam votar nesta segunda-feira, 2, o projeto que altera a maneira como é recolhido o Imposto sobre Serviços (ISS). O texto transfere a competência da cobrança do ISS do município onde fica a sede da empresa para o município onde o serviço é prestado. A lei prevê um prazo de três anos para a transição, a partir de 2020.

A regra cria uma dificuldade para as empresas que atuam em âmbito nacional, como administradoras de cartão de crédito, forçadas a lidar com diferentes legislações. Essas companhias passarão a recolher o tributo em todas as cidades em que atuam, e não mais apenas no município onde têm sede, como ocorre hoje.

Os setores afetados afirmam que haverá aumento da carga tributária, com encarecimento dos serviços para o consumidor e que a mudança é um “pesadelo operacional” para conseguir recolher o imposto em todas as cidades onde atuam.

O texto prevê que um comitê gestor definirá como serão os procedimentos para se recolher esse tributo. As empresas financeiras criaram um sistema para os municípios cadastrarem as tributações para facilitar a arrecadação,mas a adesão é opcional.

A mudança tem impacto direto nas finanças dos municípios, aumentando a arrecadação para as cidades menores em detrimento das maiores. Empresas de cinco setores serão afetadas com as alterações: operadoras de planos de saúde; operadoras de cartões de crédito; administradoras de fundos e carteiras de valores imobiliários; administradoras de consórcios; e empresas de leasing de veículos.

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