Regionais : 1º de dezembro marca o Dia Mundial da Luta contra a Aids
Enviado por alexandre em 01/12/2019 01:09:24

1º de dezembro marca o Dia Mundial da Luta contra a Aids

 

O Dia Mundial da Luta contra a Aids, a ser comemorado neste domingo, em 1º de dezembro, foi instituído em 1987 pela Assembleia Geral da ONU Organização das Nações Unidas).

A data surgiu como uma forma de reforçar a solidariedade, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV. Ao longo destes anos foram realizadas campanhas com o objetivo de divulgar informações adequadas como enfrentamento ao estigma e discriminação que sempre foram dois grandes obstáculos à prevenção do HIV.

No início da história da Aids, receber um diagnóstico era algo que causava pânico, pois estava associado à morte.

Muitas mudanças aconteceram depois de mais de 30 anos como a evolução do tratamento, novas tecnologias disponíveis para a prevenção mas, apesar de todas as descobertas e evoluções, duas grandes dificuldades a serem enfrentadas continuam sendo o estigma e o preconceito.

O preconceito impede que pessoas que vivem bem e saudáveis com o HIV consigam falar para os amigos, colegas de trabalho ou na própria família sobre sua condição. Muitas pessoas ainda não sabem que uma pessoa que descobre o HIV e que faz o tratamento adequadamente pode ter uma vida saudável, continuar trabalhando, namorando, planejando e vivendo como grande parte das pessoas.

Ainda que hoje muitas pessoas conheçam as formas de transmissão e saibam que não existem mais grupos de risco, há muitas concepções equivocadas e falta de conhecimento sobre novas tecnologias que estão à disposição na resposta ao HIV/Aids, tanto na prevenção quanto no tratamento às pessoas que se infectaram.

Por isso, em alusão ao Dia Mundial da Luta Contra a Aids, a Secretaria Municipal de Saúde de Jaraguá do Sul está lançando uma campanha composta por um vídeo, informando que os atuais recursos para o tratamento permitem uma vida sem limitações e que a convivência com pessoas com HIV não traz riscos, que compartilhar ambientes e demonstrar afeto é perfeitamente seguro. Alerta, ainda, sobre ficar atento às formas de prevenção, utilizando-as adequadamente, mas sem medo.

O objetivo é que as pessoas que tenham acesso ao vídeo reflitam, sejam sensibilizadas e compartilhem a informação.









*O que é HIV?

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. É possível viver muitos anos com o HIV sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, que é a Aids. Mesmo não estando doente, a pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas às devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.



*Como transmite
-Transmissão sexual: relação sexual sem uso de preservativo;
-Transmissão por contato com sangue, por meio de compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam;
-Transmissão vertical (da mãe para o bebê): pode ocorrer durante a gravidez, parto ou amamentação.
-A transmissão por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, muito comum no passado é atualmente considerada rara. Isso se dá pelo fato de atualmente haver um maior controle, com a melhoria das tecnologias de triagem de doadores e sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

*Como não transmite
-Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
-Masturbação a dois;
-Beijo no rosto ou na boca;
-Suor e lágrima;
-Picada de inseto;
-Aperto de mão ou abraço;
-Sabonete/toalha/lençóis;
-Talheres/copos;
-Assento de ônibus;
-Piscina;
-Banheiro;
-Doação de sangue;
-Pelo ar.


* (Referência: extraído de http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral)

135 mil brasileiros vivem com HIV sem saber, diz ministério


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Foto: Freepik

O Ministério da Saúde estima que 135 mil brasileiros vivam com HIV e não saibam. A informação foi dada em coletiva do ministro Luiz Henrique Mandetta, nesta sexta-feira (29), durante o lançamento da nova campanha de prevenção do HIV/aids.

Domingo (1º) é Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, em 2018, foram diagnosticados 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de aids.

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No período de 2007 a junho de 2018, as notificações de HIV no país somaram 300,5 mil casos, sendo quase metade foi na região Sudeste (45,6%). Os homens respondem por 69% dos casos e as mulheres, 31%.

O índice de infecção por HIV cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos, segundo o ministério, é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações de novos casos em 2018, ano em que o total de registros foi de 43,9 mil.

No período de 2007 a junho de 2019, 52,7% dos casos de infecção pelo HIV ocorreram em indivíduos com idade entre 20 e 34 anos, segundo a pasta.

“Os jovens entre 20 e 34 anos não conhecem a cara do inimigo, não entendem que a doença mata. A gente antevê várias lutas contra o preconceito, contra a doença e precisamos trabalhar para que jovens parem de se infectar com o HIV. Precisamos trabalhar mecanismos de mobilização para conscientizar esse público e informar das consequências da doença, da necessidade de fazer o teste e buscar tratamento”, enfatizou o Mandetta.

O tratamento fez com que o Brasil conseguisse evitar cerca de 2.500 mortes por aids entre 2014 e 2018 (redução de 22,8%).

A detecção precoce do vírus faz com que a pessoa possa iniciar o tratamento com os medicamentos fornecidos gratuitamente pelo SUS. O HIV se torna indetectável com a terapia e não é mais transmitido por relação sexual. Além disso, o indivíduo não desenvolverá a aids. (R7)

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