Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”, que confessou ter matado seu companheiro de cela Paulo César dos Santos, “Petróleo” no dia 18 de novembro deste ano, pode ser transferido para a ala evangélica da Penitenciária Central do Estado (PCE). O pedido dessa ‘troca’ foi feito pelo advogado de defesa do acusado Rafael Winck.

Segundo a defesa, Luciano pode ser morto por próprios colegas de cela que convivem com ele. “Marreta” que estava isolado em uma cela na penitenciária desde o dia 27 de outubro, quando teria matado “Petróleo” foi realocado para a cela onde o fato teria acontecido.

Na ocasião, acusado e vítima estavam juntos por conta de depoimentos que prestavam sobre a Operação Assepsia, onde se investigava a entrada de celulares na unidade. O documento apresentado pela defesa foi protocolado nesta quinta-feira (28) na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

No pedido, a defesa alega que “o acusado se regenerou, deixou a vida do crime e que agora é um homem de Deus”. Também é citado que por conta da situação atual, “Marreta” corre risco de morte.

Segundo o detento, dentro do raio 5, onde ele está atualmente, teria escutado outros presos já tramando a sua morte. “Portanto não havendo a transferência do detento seria o mesmo que colocá-lo em uma cova cheia de leões”, cita outra parte do documento.