Mais Notícias : Governo Bolsonaro sempre brigando com os fatos
Enviado por alexandre em 20/11/2019 08:31:04

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Por Carlos Brickmann

 

Diante do derrame de petróleo em costas brasileiras – a responsabilidade não é de Bolsonaro – nosso Governo correu para parecer culpado. Acusou o Greenpeace, acusou um navio grego, sem comprovar nada, exceto que não tem ideia do que houve. Aí surge um tal secretário da Pesca e diz que peixe é inteligente: foge do petróleo e não se contamina. Cresce o desmatamento na Amazônia, e o Governo põe a culpa até na Noruega. Mas, diante das palavras oficiais contra a os defesa do meio-ambiente, os delinquentes se animaram e ampliaram as atividades ilegais. Só agora o Governo promete reprimir ilegalidades. Teve de recuar. É duro brigar com fatos – eles vencem.

 Escondendo o bom

Na briga com os fatos, o Governo ocultou uma boa notícia: com a redução das despesas públicas e o aumento da arrecadação, os recursos orçamentários que tinham sido bloqueados foram liberados. Ou seja, na gestão econômica, sem envolvimentos políticos, o Governo vai bem. Mas quem presta atenção em notícias como essa, quando Bolsonaro e antigos aliados trocam insultos?



Para líder, Câmara deve manter estados e municípios na Reforma da Previdência

PEC Paralela foi aprovada por ampla maioria de votos no plenário do Senado. 

O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nesta terça-feira (19) que a expressiva votação da PEC Paralela no Senado deve manter a inclusão de estados e municípios na Reforma da Previdência durante a tramitação na Câmara.

O texto, aprovado pelo plenário do Senado e remetido para análise dos deputados, abre caminho para que servidores estaduais e municipais entrem nas novas regras para aposentadorias e pensões. "Só tivemos sete votos contrários. Essa é uma votação expressiva da vontade do Senado, que é a Casa da Federação. Tenho absoluta certeza que isso vai repercutir no posicionamento dos deputados federais. Eu acredito que, certamente, a PEC vai ser debatida e aprimorada, os prazos regimentais terão que ser cumpridos na Câmara, mas, pela expressão da votação no Senado, temos grande chance de aprovar a PEC Paralela com a inclusão de estados e municípios", afirmou o líder.Um acordo com a oposição reduziu para menos da metade o impacto fiscal causado pela mudança na contagem do tempo para a aposentadoria, proposta por destaque ao texto original. Contudo, segundo o líder Fernando Bezerra, o equilíbrio fiscal foi preservado devido às receitas adicionais. 

"A PEC Paralela é neutra do ponto de vista fiscal, mas ela traz a grande conquista, que é termos a inclusão de estados e municípios brasileiros, o que vai permitir para estados e municípios um impacto fiscal nos próximos 10 anos de mais R$ 300 bilhões", explicou.

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