Brasil : DESCENDO
Enviado por alexandre em 19/11/2019 08:12:25

Brasil perde R$ 1 trilhão em 20 anos ao não garantir saneamento básico, diz especialista

No Brasil atualmente 35 milhões de pessoas não possuem acesso à água potável, o equivalente à população do Canadá, e mais de 100 milhões de pessoas não têm acesso à coleta de esgoto. Além do dano social e ambiental, Édison Carlos, presidente Executivo do Instituto Trata Brasil, um dos organizadores do evento, diz que a falta de saneamento básico também gera prejuízos econômicos.

“O Brasil perde cerca de R$ 1 trilhão em 20 anos se não fizer o saneamento. Isso começa com gastos na saúde. Com as doenças, internações, remédios, custos do SUS. As doenças drenam recursos das prefeituras”, disse.

Apenas 46% do esgoto gerado no Brasil passa por tratamento, gerando poluição ininterrupta às águas, mas também gastos de saúde pública por conta de doenças.

“O Brasil tem perdido posições no IDH mundial por não ter conseguido dar esse salto, é um problema não só social, ambiental, mas um problema econômico também”, afirmou.

Dados coletados pelo Painel Saneamento Brasil, mostram que o Brasil ainda possui quase 4 milhões de habitantes sem banheiros.

Para Édison Carlos, o Brasil precisa dobrar o investimento atual de R$ 11 bilhões em saneamento e, para isso, é necessário deixar de contar somente com recursos públicos.

“A gente não tem mais conseguido avançar na velocidade que o Brasil precisa. A gente investe quase R$ 11 bilhões por ano a gente precisaria investir de R$ 22 a R$ 25 bilhões ao ano. A gente precisa trazer atores novos para o saneamento, iniciativa privada, PPPs, outros tipos de modelo para que a gente consiga avançar”, defendeu.

O Brasil também é um dos países do continente com piores indicadores quando nos referimos ao acesso ao saneamento básico.

“O Brasil está muito pior que o Chile, pior que o México, pior que a Argentina, pior que a Colômbia, mesmo quando a gente se compara com países irmãos e vizinhos a gente está ruim”, completou Édison Carlos.

No mundo, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), há mais de 1 bilhão de pessoas sem acesso sequer a um banheiro.


A Cassi, operadora dos planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, dá sua última cartada para não quebrar. Nesta segunda-feira (18), começou a terceira e derradeira votação para que seus associados aprovem um programa de recuperação que evite a falência ou a venda da carteira do convênio, com cerca de 670 mil vidas.

É preciso a concordância de pelo menos dois terços dos associados, o que não ocorreu nas duas votações anteriores. Os conveniados poderão se manifestar até 28 de novembro. Antes, porém, em 22 de novembro, a Cassi terá que prestar contas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de sua real situação financeira e o que está fazendo para resolver os problemas.

De imediato, a Cassi precisa de mais de R$ 900 milhões para cumprir todas as determinações da ANS. Esse valor deve ser rateado entre o Banco do Brasil e os associados ao plano. A operadora registra rombos no caixa há sete anos seguidos. Com isso, foi consumindo as reservas técnicas exigidas pela agência responsável pela regulação e fiscalização do setor.

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Custeio

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões. Continue reading

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