Brasil : É GOLPE
Enviado por alexandre em 02/11/2019 12:56:56

Golpe do falso empréstimo no WhatsApp aumenta em 194% em 2019

Segundo informações do site Reclame Aqui em conjunto com a Noverde, empresa especializada em crédito online para as classes C e D, o golpe do falso empréstimo no WhatsApp aumentou 194% nos últimos três anos. Considerando apenas os períodos entre janeiro e setembro, foram 232 casos em 2017, 519 em 2018 e 683 em 2019.

Nos nove primeiros meses deste ano foi registrado um crescimento de 31,5% em comparação ao mesmo período de 2018. A modalidade do golpe ainda não possui uma divisão específica no Sistema Digital de Ocorrências da Polícia Civil de São Paulo para o relato deste tipo de crime.

Se antes eram usados apenas nomes de bancos conhecidos, hoje os criminosos utilizam nomes de fintechs (empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros) como isca.

A diretora de riscos da Noverde, Débora Cipolli, afirma que já existe um consenso no mercado de que esse tipo de abordagem está crescendo cada vez mais, o que requer maior atenção por parte das empresas que oferecem esse tipo de serviço, assim como da população.

A especialista traça o roteiro de como ocorre o golpe. “O caminho é sempre o mesmo: a pessoa recebe no WhatsApp uma mensagem se fazendo passar por uma fintech informando que há um limite de crédito pré-aprovado disponível. Contudo, é exigido que se faça um depósito antecipado. Já é um claro sinal de tentativa de golpe”, esclarece a diretora de riscos. 

Outras estratégias

Outro conhecido golpe dentro do aplicativo de mensagens envolve o roubo da conta do usuário. Leticia Marques, advogada especialista em Direito Civil, conta que uma modalidade cada vez mais utilizada é a que os criminosos se utilizam de redes sociais e de um procedimento padrão de confirmação, via mensagens SMS de verificação por meio de código. Continue reading


Deputada Tabata Amaral coordena o grupo que está montando o pacote de mudanças

Lideranças da Câmara dos Deputados debatem o início da tramitação de uma “agenda social”, a partir da próxima semana, com itens como o aumento em R$ 9 bilhões do investimento no Bolsa Família e a facilitação do acesso a recursos do FGTS e do seguro-desemprego. A agenda foi montada, a pedido do presidente da Câmara Rodrigo Maia, por um grupo coordenado pela deputada Tabata Amaral (foto), numa tentativa de balancear a agenda de austeridade fiscal encabeçada pelas reformas da Previdência e tributária.

Em reuniões periódicas desde o primeiro semestre, Tabata Amaral alinhavou com Maia um pacote para cobrir o que avalia como “apagão” na área social do governo Bolsonaro. Ambos se reuniram nesta semana com alguns líderes de partidos no Congresso para alinhar o início da tramitação. Uma nova rodada de reuniões com lideranças acontecerá na próxima terça, para acertar a formação de comissões especiais para tratar a agenda. A ideia é que diferentes legendas indiquem relatores para os projetos.

Além de quase uma dezena de projetos de lei e uma medida provisória, o pacote prevê uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para dar ao Bolsa Família status de direito constitucional. O presidente da Câmara vê possibilidade de aprovar a agenda social até o primeiro semestre do próximo ano.

– Em paralelo às reformas econômicas, precisamos pensar em uma agenda que garanta renda mínima às famílias, que criem condições de um ensino profissionalizante mais efetivo e que promovam a proteção do emprego. E os recursos para essa agenda vêm justamente das reformas. Só na reforma administrativa, por exemplo, contamos com uma economia de R$ 400 bilhões, declarou Maia.

A “agenda social” prevê o aumento dos valores de benefícios do Bolsa Família, com um enfoque em crianças até 6 anos e gestantes, que passariam a ter direito a R$ 100 mensais. A proposta também eleva o benefício de superação da extrema pobreza para o mesmo valor, permite o regresso automático ao programa para aqueles que voltarem a ter direito ao benefício – disponível, atualmente, a famílias com renda per capita mensal inferior a R$ 89 – e proíbe o contingenciamento de recursos. Continue reading

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