Os olhos, também conhecidos como “janelas da alma”, funcionam como câmeras fotográficas que captam as imagens e as enviam para o nosso cérebro, onde a visão é processada. Para que isso ocorra, é necessário que exista luz. Entretanto, existem problemas de visão que também podem comprometer a formação da imagem. Esse é o caso da miopia, terceira maior causa de cegueira em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Conhecida como uma “alteração refracional”, a doença não só compromete a visão para objetos distantes, como também aumenta o risco de descolamento de retina.
Dados fornecidos pela OMS sugerem que ao final de 2020, 35% da população usará óculos para correção da miopia. A preocupação em relação ao aumento significativo dos casos tem tomado grandes proporções na comunidade científica. Estudos recentes apontam para uma influência do estilo de vida. A especialista Camila Ventura, Oftalmologista do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), alerta para os riscos da doença.
“É provado cientificamente que o uso de aparelhos eletrônicos por longas horas e poucas atividades em ambientes abertos estimulam o crescimento ocular, que leva à miopia” acrescenta Camila. É importante esclarecer que um quando o olho cresce acima do normal, as imagens passam a se formar antes da retina (tecido nobre do olho responsável por captar os estímulos luminosos) e por isso a visão fica embaçada.
Este processo de “miopização” da população tem afetado crianças e adolescentes, e por isso a preocupação com os pequenos.
“O tratamento mais difundido para pacientes diagnosticados com miopia consiste no uso de óculos ou lentes de contato. Porém, estudos recentes vem testando medicamentos como a atropina para tentar estacionar a progressão da doença”, explica Camila Ventura. “A recomendação é que toda criança e adolescente faça o exame oftalmológico completo pelo menos uma vez por ano para detectar e tratar precocemente a doença.”
A boa notícia é que, com exceção dos casos de hereditariedade genética, a miopia é evitável. A melhor solução aponta para o incentivo de atividades em ambientes externos, além do uso regulado de eletrônicos. “O ideal é fazer uso de eletrônicos como celular, tablet, computador ou até mesmo televisão com moderação e a cada uma ou duas horas descansar a visão olhando para o horizonte bem como fechar os olhos por alguns minutos”, a oftalmologista Camila Ventura finaliza.
Faltando dois meses para acabar o ano e o varejo esta se preparando para seu melhor período do ano, que promete contratações até o início de 2020. Ainda para 2019, a expectativa é aquecer o setor com o maior volume de contratação desde 2014. Seguindo esta linha, a indústria farmacêutica, especificamente, teve seu desempenho desacelerado em certo período, mas, ao contrário da indústria em geral, continuou crescendo e, agora, se prepara para mais um ótimo desempenho. O varejo, que é o maior referencial da indústria, mostrou um crescimento considerável, saindo de 36 bilhões em faturamento, no ano de 2013, para 57 bilhões em 2017.
De acordo com o propagandista de medicamentos, Tomé Bezerra, a explosão do número de farmácias e drogarias deixou esse crescimento bem claro, gerando até memes nas redes sociais. E o mercado pernambucano foi bastante disputado, trazendo muitas redes de farmácias ao Estado, até então desconhecidas na região. “No início de outubro, uma das maiores farmacêutica brasileiras inaugurou uma fábrica em Suape. Nesse contexto, as oportunidades para ingressar na indústria farmacêutica estão cada vez maiores”, comenta.
Com isso, a indústria farmacêutica está frequentemente realizando pesquisas, que precisam chegar aos médicos e outros profissionais de saúde. É aí que o mercado se abre aos profissionais propagandistas de medicamentos ou representantes da indústria farmacêutica que são responsáveis por essa tarefa. São verdadeiros “agentes de atualização”.
E para suprir essa demanda, o mercado está oferecendo cursos de capacitação que dão toda orientação e formação que os candidatos precisam na hora de garantir a vaga. Diferente de outras áreas, o candidato não precisa ter experiência na indústria, mas precisa saber dirigir e ter curso superior ou está cursando. “Na atual conjuntura econômica, em que o desemprego ainda é muito alto, a indústria farmacêutica está absorvendo pessoas dinâmicas que ainda não encontraram uma oportunidade no mercado de trabalho, mas estão querendo novos desafios”, explica.
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