O ex-lateral Cafu concedeu uma entrevista emocionante às páginas amarelas da revista Veja que chega amanhã às bancas. Na entrevista, ele fala sobre o filho Danilo, que morreu aos 30 anos quando disputava uma partida de futebol com o pai no campo do condomínio onde a família mora, em Alphaville, São Paulo. "Não se como descrever a sensação de jogar terra sobre o caixão de um filho", contou.

Cafu disse que não passa uma semana sem visitar o túmulo de Danilo. "Vou ao cemitério a cada cinco dias. Não tive coragem de entrar no quarto dele e nunca mais pisei no campo onde tudo aconteceu", revelou.

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O ex-jogador disse que a partida aconteceria dia 5 de setembro, mas foi antecipada para o dia 4 por conta de um compromisso profissional. Danilo saiu do campo durante um intervalo e Cafu seguiu jogando. Três minutos depois, ele percebeu uma movimentação estranha fora do campo e foi ver o que estava acontecendo. Foi então que ele se deparou com Danilo passando mal e entrou em pânico. "Carreguei o Danilo no colo, coloquei-o no carro e cinco minutos depois chegamos ao hospital", lembrou.

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Danilo sofria de arterosclerose coronária precoce e tratava do problema com um cardiologista. "Após o enterro, desliguei o celular. Quando fui ver as mensagens, havia mais de 5 mil. Todos os meus ex-colegas de seleção me procuraram para prestar solidariedade", afirmou ele.  

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