Mais Notícias : Bolsonaro: "O Greenpeace só nos atrapalha"
Enviado por alexandre em 25/10/2019 08:19:11

Apuração oficial: Morales é reeleito no 1º turno

Resultado estava indefinido até o final porque presidente precisava de diferença de dez pontos sobre segundo colocado, Carlos Mesa. Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia pedem que seja realizado um segundo turno.

Foto: Arquivo/ Rosevelt Pinherio/ Agência Brasil

Por G1

 

A apuração voto a voto da eleição presidencial da Bolívia chegou ao fim nesta quinta-feira (24) e indica que o atual presidente, Evo Morales, foi reeleito no primeiro turno. Apesar disso, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia pedem a organização do segundo turno.

Com 99,99% das urnas apuradas, o órgão responsável por computar os votos apontava o seguinte resultado:

Evo Morales: 47,07% dos votos
Carlos Mesa: 36,51%
Chi Hyun Chung: 8,78%
Os demais candidatos não atingiram 5%

Pelas normas eleitorais bolivianas, um candidato vence a eleição no primeiro turno caso atinja a maioria absoluta ou caso consiga mais de 40% dos votos e, ao mesmo tempo, obtenha vantagem mínima de 10 pontos percentuais ao segundo colocado – foi o que ocorreu nesta eleição.

Teria havido segundo turno se fossem considerados apenas os votos dos eleitores que estão na Bolívia – no país, Morales obteve 46,64% e Mesa, 36,83%. Porém, o eleitorado residente em outros países definiu a eleição: quase 60% dos bolivianos no estrangeiro deram vitória ao atual presidente.

No Brasil, por exemplo, Evo Morales conseguiu 70% dos votos da comunidade boliviana. Carlos Mesa ficou em terceiro, com 9,6% – atrás de Chi Hyun Chung, candidato conservador que obteve 16,8%.



Bolsonaro: "O Greenpeace só nos atrapalha"

Em entrevista na China, presidente também comentou a criação de um programa de criação de empregos e chamou de 'terroristas' os protestos no Chile.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Redação da Veja

 

Em entrevista a jornalistas durante viagem oficial em Pequim, na China, o presidente Jair Bolsonaro comentou as divergências entre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e a ONG ambientalista Greenpeace. Bolsonaro não quis entrar em detalhes sobre a insinuação de Salles de que a ONG poderia ter responsabilidade nos vazamentos de óleo no Nordeste, mas disse que a entidade “só atrapalha”.

“O que ele [Ricardo Salles] falou, tenho que conversar com ele para entrar em detalhe, mas o Greenpeace só nos atrapalha”, disse o presidente na China. Em nota mais cedo, a ONG afirmou que as declarações de Salles são uma “cortina de fumaça” para “esconder sua incapacidade de lidar com a situação” e que medidas legais serão tomadas.

Segundo Salles, uma embarcação do Greenpeace estava navegando “em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano”.

A navio chegou na região dos Corais da Amazônia no começo de setembro deste ano com o objetivo de “expor as ameaças que as petrolíferas fazem ao local”. Em nota, eles afirmam que queriam impedir a exploração de petróleo na área. A imagem publicada por Salles é de fato de um navio do Greenpeace apelidado Esperanza, mas foi tirada em 2017 durante uma missão no litoral da Espanha — não no litoral brasileiro.

Crise no Chile

Na conversa com jornalistas, Bolsonaro também comentou os protestos registrados no Chile na última semana. O país tem uma onda de manifestações desde que o governo anunciou um reajuste na tarifa de metrô, depois suspenso. Ao menos 18 mortes já foram confirmadas em onda de violência.

“O problema do Chile foi gravíssimo. Aquilo não é manifestação, nem reivindicação. São atos terroristas”, disse o presidente brasileiro, que disse já ter recebido informes de atos preparatório de possíveis “manifestações não legais” no Brasil, mas que o ministério da Defesa está preparado para situações do tipo. “As tropas tem que estar preparadas para fazer a manutenção da lei e da ordem”, disse.

Bolsonaro também comentou questões econômicas com jornalistas e antecipou o desenvolvimento de um programa de estímulo ao emprego, que deve ser divulgado pelo governo nas próximas semanas. “O que o Paulo Guedes quer, juntamente com o Rogério Marinho, é uma maneira de estimular o mercado de trabalho para o jovem e também para quem tem mais de 55 anos”, afirmou.

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