Política : FÊNIX
Enviado por alexandre em 20/10/2019 14:50:30

Renan Calheiros dá as caras

Por Carol Pires/Época

Renan Calheiros é uma fênix. Ferido no início do governo Bolsonaro, parece estar, mais uma vez, colocando as garras de fora.

Calheiros começou sua carreira política ajudando a botar de pé a candidatura presidencial de Fernando Collor, por quem foi traído quando disputou o governo de Alagoas. Collor apoiou seu rival. O troco veio quando o Esquema PC estourou. Calheiros foi a Veja implicar Collor no caso – disse que PC Farias era a extensão do presidente.

Ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso, Renan Calheiros foi José Serra de carteirinha na eleição presidencial de 2002. Ladino, foi também um dos primeiros peemedebistas a apoiar Lula quando ele chegou à presidência. O partido o seguiu.

Por outro lado, foi um dos últimos a pular fora do barco de Dilma Rousseff. Não sem antes articular para que a ex-presidente mantivesse seus direitos políticos apesar de ele mesmo ter votado, no fim das contas, a favor de seu impeachment em 2016. Dois anos depois, deu mais uma cambalhota apoiando a candidatura do PT à presidência em 2018. Colado a Lula, foi um dos únicos caciques a manter sua capitania hereditária.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, Calheiros queria ser presidente do Senado pela quinta vez em seus 24 anos como senador. Foi derrotado por David Alcolumbre com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, seu desafeto. Calheiros já chegou a dizer que Lorenzoni tinha nome de chuveiro. Foi uma das primeiras vezes em que errou o cálculo. E errou feio. Disparou baixezas contra a jornalista Dora Kramer por uma coluna em que ela dizia que ele “fora vítima de sua própria arrogância”. Após a diatribe, submergiu. Ao Estadão, se fez de humilde: “Voltei ao baixo clero. Sou o 081 do Senado”. Continue reading

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O INSS dificulta a concessão de aposentadorias de aproximadamente 200 funcionários de alta patente do Banco do Brasil. Uma delas é do vice-presidente de governo, João Pinto Rabelo Júnior. Quem acompanha o assunto diz que o governo alega falta de dinheiro para deferir os pedidos. Um deles foi feito em fevereiro e até agora nada.

Além das aposentadorias em si, os empregados do BB ainda têm direito ao FGTS porque são regidos pela CLT. “Cada um receberá, no mínimo, R$ 300 mil de FGTS”, diz um dos que pleiteiam o benefício. O assunto chegará em breve no escaninho do ministro da Economia, Paulo Guedes, caso o INSS não consiga resolvê-lo.

Procurado, o INSS informou que tem convênio firmado com o BB para que os requerimentos sejam feitos pela Previ. Contudo, a funcionária da Previ/BB, responsável por realizar os requerimentos, está afastada por motivos de saúde, o que gerou a situação. A demora, diz, “é por parte daquela instituição, responsável por enviar os requerimentos ao INSS”. Já a Previ disse que não houve qualquer acúmulo de requerimentos de aposentadoria dos funcionários do BB e todos já foram analisados e aguardam tratamento por parte do INSS.

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