Regionais : Confúcio ignorou Raupp e Maurão em 2018, MDB terá uma mulher na presidência do diretório regional, Marcito busca a reeleição em Ji-Paraná
Enviado por alexandre em 17/10/2019 23:18:46


Confúcio ignorou Raupp e Maurão em 2018, MDB terá uma mulher na presidência do diretório regional, Marcito busca a reeleição em Ji-Paraná

 MDB – A eleição do senador Confúcio Moura (MDB-RO) a primeiro vice-presidente do diretório Nacional do MDB foi o golpe “no fígado” do ex-senador Valdir Raupp, que sempre comandou o partido em Rondônia. Raupp foi quem lançou Confúcio na política e o responsável pela ascensão do senador desde a sua primeira eleição a deputado federal em 1994. Em 2018 Raupp precisava se reeleger, tinha Confúcio como adversário –mas estavam na disputa duas das três vagas– ao Senado e dependente do apoio do ex-governador, para conseguir permanecer no cargo. Confúcio virou as costas a Raupp e a seu grupo no partido.

Briga – Confúcio tentou emplacar seu ex-secretário de Fazenda Wagner Garcia como seu sucessor, não conseguiu, por isso não apoiou o ex-presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho, seu companheiro de partido na candidatura ao governo.  Foi candidato ao Senado “na marra”, após criar um clima de guerra na convenção. Na campanha se limitou a cuidar da sua candidatura, se elegeu com dificuldades, pois o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli, do PSL, que participou pela primeira vez da política ficou na terceira colocação com diferença de 28.284 votos. Como eram duas vagas e a primeira já era de Marcos Rogério com mais de 324 mil votos, Confúcio ficou com a segunda. Raupp e Maurão “rodaram”.

Diretório – O ex-deputado estadual Tomás Correia é o presidente do diretório regional de Rondônia. Por enquanto. Ele é ligado a Raupp e teve atrito com o pessoal do senador Confúcio, inclusive com agressões físicas na convenção do partido, que definiu os candidatos em 2018. Quem deverá assumir o comando do MDB em Rondônia é uma mulher, a primeira suplente de Confúcio e empresária na área da educação, Maria Eliza de Aguiar e Silva, da Faculdade São Lucas.

Ji-Paraná – O prefeito de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT) tem pretensões de candidatar-se à reeleição em 2020 e trabalha para isso. Mas o PDT tem mais nomes em condições de concorrer com chances de manter o partido no comando do município a partir de 2021. Marcito foi vice de Jesualdo Pires (PSB), que foi prefeito em dois mandatos consecutivos e renunciou em abril de 2018, para candidatar-se ao Senado. Não se elegeu, mas obteve mais de 195 mil votos e, mesmo sem mandato continua sendo uma das expressões políticas do Estado.

Reeleição – Marcito, caso queira, poderá candidatar-se à reeleição em outubro do próximo ano, pois no primeiro mandato (2013/16) de Jesualdo, também na condição de vice não assumiu o cargo de prefeito em nenhuma oportunidade. Caso opte por concorrer em 2020 não terá problemas com a legalidade. Ocorre que o PDT tem outros dois nomes em condições de concorrer: o ex-vice-governador e ex-deputado estadual Airton Gurgacz e a deputada federal Sílvia Cristina. Não será por falta de bons nomes que o PDT deixará de ter a hegemonia partidária no comando do Palácio Urupá.

Respigo

Sempre que se comenta sobre eleições em Ji-Paraná o nome da ex-primeira dama do município, Lilian Pires é sempre destacado. Com trânsito livre em todos os segmentos da sociedade, Dona Lilian é uma pessoa muito querida no segundo maior colégio eleitoral do Estado e forte nome a disputar a prefeitura no próximo ano +++ O PTB de Cacoal se organiza para as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de 2020 e já elegeu esta semana o novo diretório municipal. O ex-vereador, ex-presidente da câmara municipal, que também foi vice-prefeito Luiz Carlos Katatal assumiu a presidência do partido tendo como vice o advogado e jornalista Paulo Henrique Silva +++ A Assembleia Legislativa (Ale) aprovou esta semana suplementação de verba no valor de R$ 14 milhões ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para recuperação de estradas. As rodovias (ROs) pavimentadas estão intransitáveis devido aos buracos e as de leito natural em precárias condições +++ A suplementação ajudará o DER a dará um fôlego, mas ajudará na situação do parque de máquinas, que está sucateado e a recuperar as Residências, que estão “engessadas”, porque não têm infraestrutura para atender as demandas regionais. Os R$ 14 milhões amenizará as constantes reclamações da população, mas o DER precisa de muito mais recursos e máquinas em condições de uso para atender o setor.

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