Regionais : Auditor da Receita, popular na Globo, é preso em ação da Polícia Federal
Enviado por alexandre em 03/10/2019 08:54:11


Auditor da Receita, popular na Globo, é preso em ação da Polícia Federal
Nesta quarta-feira (2), agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal vinculados à Operação Lava Jato cumprem 14 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão, todos expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª vara Criminal do Rio de Janeiro.
A operação foi denominada de Armadeira e mira auditores fiscais acusados de extorquir empresas em troca de redução de multas aplicadas na Operação Lava Jato, um dos presos é justamente o auditor fiscal da Receita Federal Leônidas Pereira Quaresma. A Rede Globo costumava convidar Leônidas Quaresma para debater e esclarecer dúvidas sobre assuntos relacionados à Receita Federal, como por exemplo o imposto de renda.
No total, são 9 prisões preventivas e 5 temporárias. O principal alvo é o auditor Marco Aurélio Canal, que já foi preso em Nova Iguaçu. Ele é apontado como o chefe da quadrilha. Os policiais buscam por outros investigados em Campo Grande, Botafogo, Barra da Tijuca e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Marco Aurélio Canal era supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava-Jato. A força-tarefa do MPF não mantinha relacionamento direto com a equipe dele, uma vez que a parceria nas fases de investigação era feita com o setor de Inteligência da Receita. A equipe do supervisor só atuava depois das operações ostensivas, para cobrar o imposto devido pelos investigados, sem contato com os procuradores.

Entre os alvos de prisão preventiva estão:

  • Daniel Monteiro Gentil, auditor da Receita Federal;
  • Elizeu da Silva Marinho, ex-auditor da Receita Federal;
  • José Carlos Lavouras, empresário do ramo de transportes no Rio;
  • Marcial Pereira de Souza, analista tributário da Receita Federal;
  • Marco Aurélio da Silva Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato;
  • Monica da Costa Monteiro Souza, mulher de Marcial;
  • Narciso Gonçalves,  advogado e empresário do setor de transportes;
  • Rildo Alves da Silva, contador do delator Ricardo Siqueira;
  •  Sueli Monteiro Gentil.

Foram pedidas as prisões temporárias de:

  • Alexandre Ferrari Araujo, auditor fiscal da Receita Federal;
  • Fabio dos Santos Cury;
  • Fernando Barbosa;
  • João Batista da Silva;
  •  Leônidas Pereira Quaresma, auditor fiscal da Receita Federal.

A verdade real sobre o atentado a Bolsonaro

Conexão Política
A verdade real sobre o atentado a Bolsonaro 19
Augusto Aras, em entrevista ao Estadão, disse que quer buscar a “verdade real” sobre o atentado a Jair Bolsonaro.
Segundo ele, há tempo suficiente para a PF atuar fundo nas investigações.
Leia a declaração do PGR.
Ainda é tempo de a Polícia Federal e de o Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscarem a verdade real do atentado (…).
Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.
O uso de arma branca, a suspeita de co-partícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados.


“Uma organização criminosa mandou matar o presidente”, diz advogado de Bolsonaro

República de Curitiba
Frederick Wassef, advogado que representa Jair Bolsonaro, classificou Adélio Bispo como ‘assassino profissional’.
O Advogado afirma que Adélio recebeu dinheiro para tentar matar o então candidato, Jair Bolsonaro.
Ele afirmou:
“Era necessário provar que Adélio não é, nem nunca foi, louco. É um assassino profissional e foi pago para isso. Eu ainda não tive tempo de ir até Juiz de Fora tirar as devidas cópias, estudar, fazer um diagnóstico mais preciso, para poder falar com mais precisão, de forma mais acertada. Mas o fato é que sabiam que em algum momento ele poderia fazer uma delação premiada. Aí, sim, poderia ter um grande escândalo nacional, que é uma organização criminosa que mandou matar o presidente da República. Isso é de uma gravidade singular”,
Ao ser questionado sobre como descobria-se um eventual mandante do crime, ele respondeu:
“Nenhuma hipótese está descartada. Vamos usar o que estiver à disposição. Agora não dá para falar nisso. Primeiro vai ser preciso analisar o processo, ver as cópias, analisar, estudar as falhas e omissões para ter um diagnóstico preciso para, a partir daí, definir uma estratégia de trabalho e ação junto com a Polícia Federal e o Ministério Público.”

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